Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
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São Paulo, domingo, 25 de novembro de 2012

Soberania Necessária - Um ótimo livro sobre Ciência Política

Autor: Edson   |   03:42   1 comentário

Com a atual degradação da sociedade e com a eliminação dos valores da nossa Civilização, pode se dizer que estamos num processo que poderá culminar com a desaparição dos Estados nacionais e do princípio de soberania que constitui o seu fundamento.

O autor desta obra, profundo conhecedor do pensamento clássico e da bibliografia contemporânea sobre o tema, demonstra que o Estado e a soberania não são ideias efémeras e convencionais destinadas a serem superadas no decurso da História, mas, pelo contrário, são uma característica natural e necessária da sociedade humana.

A abolição da soberania implica a morte e a decomposição da sociedade, a qual, privada do seu princípio vital e do seu centro unificador, acabará por cair na desordem e na anarquia. A reconquista conceptual da ideia do Estado e do princípio de soberania é, portanto, uma condição indispensável para fazer frente ao caos que ameaça a humanidade na era da globalização.


Autor: Roberto de Mattei
Título: A soberania necessária - Reflexões sobre a crise do Estado moderno
Editora: Civilização Editora, Porto, 2002, 188 págs.
ISBN: 972-26-2077-0

São Paulo, quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O confisco dos filhos pelo Estado

Autor: Marcos Luiz Garcia   |   15:29   3 comentários

O neném, de um ano, gatinha pela sala desbravando novos mundos que lhe vão ampliando o conhecimento, aproveitando o descuido dos adultos engajados em animada conversa. Após alguns metros de percurso, dois buraquinhos numa tomada lhe atiçam a curiosidade.

O que será isso? É a pergunta que lhe vem ao espírito, imersa, é verdade, na nebulosidade mental própria à sua muito tenra idade. Que tal enfiar ali o dedo para apalpar e compreender do que se trata?

Zeloso, por uma segunda natureza, o olhar materno detecta a situação que ameaça o juveníssimo e intui a iminência de um acidente. Célere, ainda sentada, a mãe procura evitar o perigo.

Nãããooo. Não coloque o dedinho aí que você leva um choque.

Estacando e voltando seus olhos para a mãe, sem compreender direito, mas intuindo as palavras de advertência, olha de novo os buraquinhos da tomada e volta a olhar a fisionomia vigilante da mãe.