Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, quinta-feira, 19 de março de 2009

Em relatório sobre a demarcação de territórios indígenas em Roraima, ministro do STF cita Plinio Corrêa de Oliveira

Autor: Edson   |   15:22   Seja o primeiro a comentar

Ontem, o ministro do STF Marco Aurélio defendeu, em seu relatório, que o processo de demarcação de Raposa Serra do Sol deve ser anulado.

O ministro cita inúmeros argumentos para defender seu juízo e, ao mencionar sobre o pano de fundo do conflito em questão que preocupava o deputado, embora comunista, Aldo Rebelo, coloca, em nota no rodapé, referência ao livro "Tribalismo Indígena – Ideal Comuno Missionário para o Brasil no Século XXI”, de Plinio Corrêa de Oliveira.

Palavras proféticas

Na página 47, escreve Marco Aurélio:
Também vale registrar que, em 1987, o professor Plínio Correia de Oliveira, autor de “Tribalismo Indígena”, diante dos trabalhos de elaboração da Carta de 1988, advertiu:

"O projeto de constituição, a adotar-se em uma concepção tão hipertrofiada dos direitos dos índios, abre caminho a que se venha a reconhecer aos vários agrupamentos indígenas uma como que soberania diminutae rations. Uma autodeterminação, segundo a expressão consagrada. (Projeto de constituição angustia o país, editora Vera Cruz, São Paulo, 1987, página 182 e página 119 da obra citada)."

Proféticas palavras tendo em conta, até mesmo, o fato de o Brasil, em setembro de 2007, haver concorrido, no âmbito da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, para a aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas.
***

Para ler o relatório na integra, clique aqui.

Para ler o livro "Tribalismo Indígena – Ideal Comuno Missionário para o Brasil no Século XXI", clique aqui.

Para obter a edição mais recente do livro (2008) onde os jornalistas Nelson Ramos Barreto e Paulo Henrique Chaves contam o que viram na Raposa-Serra do Sol, o que pesquisaram em Mato Grosso e em Santa Catarina e transcrevem importantes entrevistas com várias personalidades que confirmam em tudo as teses do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, clique aqui.

São Paulo, terça-feira, 17 de março de 2009

Testemunho sobre D. Helder

Autor: Edson   |   21:19   3 comentários

Transcrevo para este blog uma carta importante publicada na revista Catolicismo, edição de Março/2009. Os negritos são meus.

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Neste centenário do nascimento de D. Helder Câmara, julgo oportuno citar um fato de que fui testemunha quando muito jovem, o qual me parece apresentar um aspecto não conhecido do arcebispo vermelho.

Nos anos 1968/69, sendo eu estudante de Direito na Pontifícia Universidade Católica do Chile, em Santiago, acompanhei uma visita que D. Helder realizou à capital chilena por vários dias, pois desejava fazer uma reportagem sobre ela. Entre as atividades da visita constava um encontro, mantido em segredo, com a “Iglesia Joven”, movimento extremista da Teologia da Libertação, que poucos meses antes havia se apossado da catedral de Santiago.

Consegui infiltrar-me na reunião, com um gravador portátil — que na época era pouco discreto —, para gravar as palavras de D. Helder. Lamentavelmente, fui reconhecido por um colega da universidade, filho do embaixador do Chile no Vaticano. Quiseram tirar-me o aparelho, mas consegui escapar e subi no palanque, sentando-me num lugar onde uma agressão ficasse patente até para D. Helder.

No transcurso de sua palestra, quando respondia perguntas, uma delas versava sobre a liceidade do uso da violência na luta empreendida pela esquerda. Lembro-me perfeitamente da resposta de D. Helder. Parece-me ainda ouvi-la, tanto ela impressionou-me: “Eu não me vejo enfiando a faca nas costas de um empresário, mas à violência institucionalizada é legítimo responder com a violência revolucionária”.

Creio não ser possível um incitamento mais eloqüente à violência. Muitos dos assistentes que ouviram essas palavras constituíram mais tarde as milícias terroristas do MIR (Movimento de Esquerda Revolucionária) e outras congêneres, que revolucionaram meu país.

Não queria que transcorresse o centenário de tal personagem sem tornar pública esta sua declaração. Certamente terá anestesiado as consciências desses jovens ardorosos de violência, para que a levassem a cabo.

Saí da conferência junto com D. Helder e desapareci na escuridão. Recebi depois, na universidade, a ameaça do filho do embaixador acima citado: caso eu publicasse o que havia visto e ouvido, iria sofrer as conseqüências.

D. Helder foi quatro vezes candidato ao Prêmio Nobel da Paz, mas meu testemunho revela como tal pretensão se chocava com a realidade...

(F.A.A. — Santiago, Chile)

São Paulo, quarta-feira, 4 de março de 2009

Baby Power - Banner contra o aborto

Autor: Edson   |   14:36   6 comentários

Fiz um banner contra o aborto. Reconheço que há muito o que melhorar. Aguardo sugestões.

Quem quiser usá-lo , desde já autorizo.