Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

São Tomás ajudou no atentado contra Hitler

Autor: Edson   |   17:04   2 comentários


Creio que muitos já viram o filme “Operação Valquíria” (foto acima) onde o ator Tom Cruise interpreta o coronel Claus Von Stauffenberg que planejou e executou um atentado contra Hitler no dia 20 de julho de 1944.

Mas infelizmente o filme fica nos devendo muitos detalhes importantes sobre a vida de Stauffenberg, omitidos, a meu ver, propositadamente. O leitor mesmo poderá analisar os dados abaixo e julgar se algum diretor da indústria cinematográfica teria coragem de colocá-los no roteiro.

Hitler cumprimenta o
general Fromm na Toca do Lobo
em 1944. À esquerda
Stauffenberg.
Nascido em 1907 em uma família aristocrática católica, Claus Von Stauffenberg era filho do conde Alfred, marechal da corte do último rei da Alemanha, Guilherme II, que inspirava aos seus descendentes o culto ao império alemão restaurado por Bismarck (fato esse que não considero tão louvável).

Desde setembro de 1942, diante do assassinato em massa de civis e judeus, Von Stauffenberg se declara com intenção de matar Hitler, mas seus amigos levantavam um problema de consciência. A obediência do exército alemão era uma questão de honra e atentar contra o chefe da nação não constituiria uma traição e um pecado grave de assassinato?

Mesmo Stauffenberg confidenciou ao seu antigo amigo da Escola de Guerra, Albrecht Mertzvon von Quirnheim, católico como ele, no dia 13 de julho de 1944: "Estou ciente de que nós vamos enterrar o espírito militar alemão (...). No entanto, devemos agir, pela Alemanha e pelo Ocidente”.

Quanto ao problema de consciência de seus amigos, Stauffenberg respondia com um argumento extraído da Summa Theologica de Santo Tomás de Aquino (In 2 Sentenças, 44.2.2) para justificar que o tiranicídio é permitido em certas circunstâncias.

Tempo antes, Stauffenberg havia se encontrado com o cardeal de Berlin, o conde Konrad Von Preysing, para discutir a matéria, e o purpurado alemão elogiou a intenção do nobre oficial e não apresentou nenhuma objeção teológica à razão apresentada.

Toca do Lobo após a explosão.
No dia 19 de julho de 1944, o coronel Von Stauffenberg entrou em uma Igreja para rezar e só depois foi para casa dormir. Um dia depois, ele colocou uma bomba aos pés de Hitler, em Rastenburg, no leste da Prússia, quando este se encontrava em uma reunião com o seu Estado Maior na Toca do Lobo. A bomba explodiu, mas não Hitler não morreu.

O conde Von Stauffenberg e mais três outros foram executados naquela mesma noite.

No dia 7 de julho de 1944, o general von Tresckow confiou à Stauffenberg: “O ataque deve ser feito a todo custo. Mesmo se não tiver êxito, porque é para mostrar para o mundo e para a História que a resistência alemã ariscou tudo por tudo. Fora isso, nada mais importa”.

Pe. Alfred Delp, SJ, no tribunal
nazista diante do temível juíz
Roland Freisler.
Depois do fracasso, a Gestapo conseguiu prender, oito dias depois, o padre jesuíta Alfred Delp após encontrar o nome dele escrito em uma caderneta pessoal de Stauffenberg. O Pe. Delp secretamente ajudava a fuga de judeus da Alemanha para a Suíça.

Os nazistas não conseguiram comprovar o envolvimento do sacerdote jesuíta no atentado de 20 de julho, mas, mesmo assim, o condenaram a forca.Pe. Delp morreu no dia 2 de fevereiro de 1945, seu corpo foi cremado e suas cinzas jogadas no esgoto. Um dia após sua execução, o juíz Roland Freisler, um dos mais terríveis de todo o regime nazista, faleceu durante um bombardeio. Deus o soterrou com as ruínas do simulacro de império que Freisler, em vão, ajudava a construir.



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Fontes consultadas:

- Jean-Claude Valla. Revista Le Spetacle du Monde, fevereiro 2009. “Opération Walkyrie, Pour l’honneur de l’Allemagne”.

- Peter Hoffmann. “Stauffenberg: a family history, 1905-1944”, 2ª edição. Cambridge University Press, 1995.

- Fr. William Saunders. “Does the Church Condone Tyrannicide?”. Cfr: http://www.catholiceducation.org/articles/religion/re0476.html, acessado em 29/2/2012.

- Mary Frances Coady. "With bound hands: a Jesuit in Nazi Germany". Loyola Press, 2003.

São Paulo, segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

"Noivo da Morte" - Hino da Legião Espanhola

Autor: Edson   |   19:26   1 comentário



"Buscar sempre diminuir a distância com o inimigo para lutar à baioneta" (Credo Legionário).

Criada em 1920 pelo Rei Alfonso XIII, a Legião Espanhola teve participação nas lutas contra o comunismo na guerra civil espanhola. E o que pode derrotar um exército que se julga, a la espanhola, "noivo da morte que vai unir-se, em laço forte, com tal leal companheira"?

Morrer no combate é a maior honra. Não se morre mais que uma vez, a morte chega sem dor e morrer não é tão horrível quanto parece. O mais horrível é viver sendo um covarde" (Credo Legionário)



Nadie en el Tercio sabía
quien era aquel legionario
tan audaz y temerario
que a la Legión se alistó.

Nadie sabía su historia,
más la Legión suponía
que un gran dolor le mordía
como un lobo, el corazón.

Más si alguno quien era le preguntaba
con dolor y rudeza le contestaba:

Soy un hombre a quien la suerte
hirió con zarpa de fiera;
soy un novio de la muerte
que va a unirse en lazo fuerte
con tal leal compañera.

Cuando más rudo era el fuego
y la pelea más fiera
defendiendo su Bandera
el legionario avanzó.

Y sin temer al empuje
del enemigo exaltado,
supo morir como un bravo
y la enseña rescató.

Y al regar con su sangre la tierra ardiente,
murmuró el legionario con voz doliente:

Soy un hombre a quien la suerte
hirió con zarpa de fiera;
soy un novio de la muerte
que va a unirse en lazo fuerte
con tal leal compañera.

Cuando, al fin le recogieron,
entre su pecho encontraron
una carta y un retrato
de una divina mujer.

Y aquella carta decía:
"...si algún día Dios te llama
para mi un puesto reclama
que buscarte pronto iré".

Y en el último beso que le enviaba
su postrer despedida le consagraba.

Por ir a tu lado a verte
mi más leal compañera,
me hice novio de la muerte,
la estreché con lazo fuerte
y su amor fue mi ¡Bandera!
en quedeletras.com

São Paulo, quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

CARNAVAL: A verdade sobre a mentira da folia imoral e pagã

Autor: Paulo Roberto Campos   |   15:53   3 comentários


Numa linguagem cada vez mais rara de se ouvir, a repórter paraibana Raquel Sheherazade [foto], sem receio da “censura”, diz o que pensa a respeito do Carnaval brasileiro. Gostei muito do comentário feito por ela e, ao ouvi-la, pensei: “Como seria bom se no Brasil houvesse outros jornalistas com essa coragem: falar o que pensa, sem medo de ser considerado “politicamente incorreto”. O País lucraria enormemente!”

Calorosamente, felicito essa jornalista por dizer aquilo que muita gente gostaria de bradar, mas não têm “voz nem vez” — não têm à disposição um meio de comunicação, como, no caso, a TV Tambaú da Paraíba. Felicito também essa TV, por ter dado à jornalista a oportunidade de se expressar livremente, sem se incomodar com as“patrulhas ideológicas”.

Mas, infelizmente, há também muitas pessoas que gostariam de dizer verdades sobre o carnaval, mas ficam com medo de serem taxadas de “caretas”, “intolerantes”, “politicamente incorretas”, etc.

Raquel Sheherazade faz um muito oportuno e belo desabafo — feito corajosamente e de modo inteligente —, com o qual concordo 100%. Nestes dias de folia imoral e pagã, vale a pena ouví-la e divulgar o link para o vídeo:

http://blogdafamiliacatolica.blogspot.com/2012/02/carnaval-verdade-sobre-mentira-da-folia.html

Isto poderia ajudar a evitar que muitas famílias sejam “carnavalizadas”...

  

São Paulo, quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Deputados barram envio da "Lei da Palmada" ao Senado

Autor: Edson   |   20:26   Seja o primeiro a comentar

Aprovada no dia 14 de dezembro de 2011 por unanimidade, em uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a "Lei da Palmada" (PL7672/10) deveria seguir direto para o Senado caso não houvesse requerimento para votação no Plenário do Câmara.

Leia também:

Para o alento daqueles que ainda possuem bom senso nessa nação, seis recursos foram apresentados e barraram a tramitação desse projeto de lei. Agora a Câmara deverá avaliá-los e somente se não forem aprovados é que a "Lei da Palmada" seguirá para o Senado sem precisar passar pela votação no Plenário.

Autor de um dos recursos, o deputado Augusto Coutinho (DEM-PE) disse à Agência Câmara (14/2/2012) que é um equívoco a interferência do Estado na educação familiar. "Para qualquer tipo de abuso existe enquadramento legal de agressão, que será adequadamente imposto ao agressor. Não há necessidade de interferência na forma de a família educar seu filho. Palmada é uma coisa salutar, em alguns momentos. Eu levei algumas e tenho certeza de que foram importantes na minha vida, para minha formação e para o meu respeito à família e ao próximo", disse o parlamentar.

São Paulo, sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Cerimônia do fechamento da fronteira entre o Paquistão e a Índia

Autor: Edson   |   15:56   Seja o primeiro a comentar



Na cidade de Wagah, Índia, desde 1959, ocorre em todo pôr do sol uma impressionante cerimônia militar por ocasião do fechamento da única fronteira entre o Paquistão e a Índia.

De um lado, os Rangers paquistaneses e do outro os soldados das Forças Indianas de Segurança da Fronteira. Marcha rápida, chutes altos, gestos agressivos e gritos de ordens fazem parte da rotineira coreografia de 45 minutos que termina com o arreamento das bandeiras do Paquistão e da Índia.

O aperto de mão entre os dois oficiais no final foi adotado recentemente, até então ambos apenas trocavam fisionomias agressivas e beligerantes um para o outro. A mudança ocorreu após uma solicitação da Índia. Outras alterações foram recusadas pelo Paquistão.

Assista à trechos da cerimônia no vídeo abaixo. É digno de nota no modo de marchar dos paquistaneses que procuram imitar o movimento de um cavalo.

São Paulo, quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Homenagem a Svetlana Lósifovna, a filha de Stalin que se converteu ao catolicismo

Autor: Edson   |   15:13   Seja o primeiro a comentar


Devido aos trabalhos intensos de janeiro, só agora tive tempo de escrever estas linhas em homenagem a Lana Peters, cujo nome verdadeiro é Svetlana Lósifovna Stálina, que morreu no dia 22 de novembro de 2011, aos 85 anos, solitária em um asilo de Wisconsin, EUA.

Como informa Juan Romero, em sua coluna no site InfoCatolica, Svetlana fugiu da URSS em 1967 com ajuda da CIA. Ela tornou-se greco-ortodoxa antes de se converter ao catolicismo, em 1982. O jornal de esquerda britânico The Tlelegraph diz que Svetlana pensava inclusive em tornar-se freira.

Segue abaixo um relato escrito por Svetlana, em espanhol, sobre sua conversão.

***

Los primeros 36 años que he vivido en el estado ateo de Rusia no han sido del todo una vida sin Dios. Sin embargo, habíamos sido educados por padres ateos, por una escuela secularizada, por toda nuestra sociedad profundamente materialista. De Dios no se hablaba.

Mi abuela paterna, Ekaterina Djugashvili, era una campesina casi iletrada, precozmente viuda, pero que nutría confianza en Dios y en la Iglesia. Muy piadosa y trabajadora, soñaba con hacer de su hijo sobreviviente –mi padre– un sacerdote.

El sueño de mi abuela no se realizó jamás. A los 21 años mi padre abandonó el seminario para siempre.
Mi abuela materna, Olga Allilouieva, nos hablaba gustosamente de Dios: de ella hemos escuchado por vez primera palabras como alma y Dios. Para ella, Dios y el alma eran los fundamentos mismos de la vida.

Agradezco a Dios que ha permitido a mis queridas abuelas que nos transmitiesen las semillas de la fe; si bien eran exteriormente obsequiosas con el nuevo orden de cosas, conservaron profundamente en el corazón su fe en Dios y en Cristo.

Cuando mi hermano murió, mi hijo de 18 años estaba muy enfermo. No quería ir al hospital, a pesar de la insistencia del doctor. Por primera vez en mi vida, a los 36 años, pedí a Dios que lo curara. No conocía ninguna oración, ni siquiera el Padre Nuestro. Pero Dios, que es bueno, no podía dejar de escucharme.

Me escuchó, lo sabía. Después de la curación, un sentimiento intenso de la presencia de Dios me invadió.

Con sorpresa de mi parte, pedí a algunos amigos bautizados que me acompañaran a la iglesia. Dios no sólo me ayudó a encontrarlo, sino deseaba darme mayores gracias. Me hizo conocer al sacerdote más maravilloso que podía encontrar, el P. Nicolás Goloubtzov (1890-1963). Él bautizaba en secreto a los adultos que habían vivido sin fe. Fue también el padre espiritual del P. Alexander Men, que se convirtió en célebre predicador, asesinado en 1990 luego de muchas amenazas de muerte, por las numerosas conversiones que suscitaba entre la juventud en torno suyo.

Yo tenía necesidad de ser instruida sobre los dogmas fundamentales del Cristianismo. Bautizada el 20 de mayo de 1962, tuve el gozo de conocer a Cristo, aunque ignorase casi toda la doctrina cristiana. Desgraciadamente el P. Goloubtzov murió en marzo de 1963.

À esquerda, Stalin, acompanhado pelo
Primeiro Ministro Vyacheslav Molotov,
Nikolai Shvernik, a a jovem
Svetlana em 1937.
Encontré por vez primera en mi vida católicos romanos, en Suiza, cinco años después de mi bautismo en la Iglesia ortodoxa rusa.

Los quince años que transcurrí en América han sido para mí causa de tormentos y de desorientación. Tras el nacimiento de mi hija, fruto de mi matrimonio en EE.UU., pareció que llegaba para mí la posibilidad de una vida normal. Pero pronto sobrevino de nuevo la turbación y la amargura; todo terminó con la separación conyugal.

Durante estos años mi vida religiosa era confusa, como todo el resto. Me encontraba de frente a un cristianismo americano múltiple. Cada denominación me invitaba. Todos me testimoniaban una gran simpatía. Yo tenía necesidad de descubrir lo que era justo en la multiplicidad de confesiones y perdía la noción de lo que yo misma era personalmente y en qué creía. Busqué también en la Ortodoxia la solución de mi búsqueda personal. Las respuestas a mis interrogantes me parecían demasiado abstractas. A pesar de la amistad que había entablado con intelectuales de la Ortodoxia, como la familia Florovsky, mi sed espiritual permanecía insatisfecha.

Un día recibí una carta de un sacerdote católico italiano de Pennsilvania, el P. Garbolino que me invitó a hacer una peregrinación a la Virgen de Fátima, en Portugal, con ocasión del 70º aniversario de las apariciones. En momento no fue posible, pero nuestra correspondencia de amistad duró más de 20 años y me enseñó muchas cosas.

Mediante este intercambio epistolar más de una vez se planteó la cuestión de mi adhesión a la fe católica. Pero la publicidad y el hecho de ser devorada por los medios de comunicación social, me había dado una pésima impresión ya al llegar a los Estados Unidos. Explicar a la luz del día mis sentimientos más personales, mi fe, mis relaciones con Dios, ni siquiera estaba dispuesta a pensarlo. No podía rnás hablar en nombre del pueblo ruso.

En 1969 el P. Garbolino que se encontraba en New Jersey vino a hacerme una visita a Princeton. Yo continué escribiéndole a Pittsburgh. En aquel momento yo era divorciada e infeliz, pero él, como buen sacerdote, siempre encontraba las palabras apropiadas y prometía siempre rezar por mí.

En 1976 encontré en California una pareja de católicos, Rose y Michael Ginciracusa. Viví dos años con ellos. Su piedad discreta y su solicitud hacia mí y mi hija me conmovieron profundamente.

En 1982 partimos para Inglaterra, para permitir que mi hija recibiera una buena educación europea. Mis contactos con los católicos continuaban siempre naturales, calmos y alentadores. La lectura de libros notables como el de Raissa Maritain, contribuyeron a acercarme cada vez más a la Iglesia católica. Y así en un frío día de diciembre, en la fiesta de Santa Lucía, en pleno Adviento, un tiempo litúrgico que siempre he amado, la decisión, esperada por largo tiempo, de entrar en la Iglesia católica, me brotó naturalísima, mientras vivía en Cambridge, Inglaterra. Un amigo católico polaco me condujo al P. Cogglan del Seminario de Allem Halla en Londres. Habían pasado 15 años desde que tomé esta decisión y me confié con el P. Garbolino que había conocido y aparecido en los días en que los medios de comunicación social me turbaban.

Hay una cosa que aprendí por vez primera en los conventos católicos: la bendición de la existencia cotidiana, incluso la más escondida, de cada pequeña acción y del mismo silencio. En general soy felicísima en mi soledad; en la tranquilidad de mi departamento siento en modo vivo la presencia de Cristo.
Han pasado ya 13 años desde 1982, plenos de felicidad. Pero del mismo modo que jamás fui instruida convenientemente en la Iglesia Ortodoxa rusa al ser admitida 30 años atrás, así tampoco he recibido ninguna enseñanza más en la Iglesia católica. He debido aprender todo por cuenta mía leyendo libros que me han pasado amigos católicos o frecuentando asiduamente las librerías.

La diferencia entre la soledad en la Iglesia ortodoxa oriental y aquella en la Iglesia católica me ha parecido bajo esta forma: en la ortodoxia oriental, una confesión raramente es escuchada, generalmente una vez al año por Pascua y sin la discreción que permite el confesionario. Sólo ahora he entendido la gracia maravillosa que nos producen los sacramentos como el de la reconciliación y la comunión ofrecidos no importa qué día del año, e incluso cotidianamente.

Antes me sentía poco dispuesta a perdonar y a arrepentirme, y no fui jamás capaz de amar a mis enemigos. Pero me siento muy distinta de antes, desde que asisto a Misa todos los días. La Eucaristía se ha hecho para mí viva y necesaria. El sacramento de la reconciliación con Dios a quien ofendemos, abandonamos y traicionamos cada día, el sentido de culpa y de tristeza que entonces nos invade: todo esto hace que sea necesario recibirlo con frecuencia.

Por muchos años he creído que la decisión crucial que había tomado de permanecer en el extranjero en 1967 fue una importante etapa en mi vida. Yo iniciaba una vida nueva, me liberaba y progresaba en mi carrera de escritora itinerante. El Padre celestial me ha corregido dulcemente. Fui nuevamente sumergida en una maternidad tardía que debía hacerme presente mi puesto en la vida: un humilde puesto de mujer y de madre. Así, en verdad, fui llevada en los brazos de la Virgen María a quien no tenía la costumbre de invocar, reteniendo que esta devoción fuese cosa de campesinos iletrados como mi abuela georgiana que no tenia otra persona a quien dirigirse. Me desengañé cuando me encontré sola y sin sustento. ¿Quién otro podía ser mi abogado sino la Madre de Jesús? Imprevistamente Ella se me hizo cercana, Ella a quien todas las generaciones llaman Bienaventurada entre las mujeres.

São Paulo, quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A “March For Life”, a mídia brasileira e o binóculo invertido

Autor: Paulo Roberto Campos   |   11:11   Seja o primeiro a comentar



Como já é uma tradição, anualmente realiza-se em Washington, sempre nos meses de janeiro, a March For Life, organizada por diversos movimentos contrários ao aborto nos Estados Unidos.

Apesar da chuva e do frio intensíssimo, no dia 23 último, pelo menos 300 MIL pessoas participaram da Marcha Pela Vida, já em sua 39ª edição, pelas avenidas próximas à sede da Suprema Corte, em protesto contra o aborto e pedindo a anulação da lei abortiva (Roe v. Wade) aprovada em 1973.

Tenho a impressão de que a mídia brasileira tem um binóculo invertido, utilizado sempre do lado oposto para diminuir os grandes acontecimentos contrários aos interesses midiáticos e esquerdistas, como as manifestações contrárias ao aborto, ao “casamento” homossexual, à imoralidade na TV, etc. Assim, as 300 MIL pessoas, ficam reduzidas e vistas como se fossem apenas 3 — portanto sem motivo para se noticiar. Se fosse uma manifestação de meia dúzia de abortistas, ou de homossexuais, a mídia utilizaria, não apenas o binóculo do lado certo, mas um potentíssimo telescópio para ampliar ao máximo. Assim, os 6 manifestantes seriam multiplicados e vistos como se fossem 600 MIL — portanto, motivo arqui suficiente para grandes manchetes nos jornais, rádios, TVs.

A mídia tupiniquim, agindo e vendo as coisas desse modo torto, impediu que os brasileiros vissem a impressionante manifestação em Washington. Mas um leitor do Blog da Família, Antonio Fragelli, participou da Marcha e enviou-me um CD com muitas e excelentes fotos da gigantesca March For Life.

A mídia “não viu”, mas nós poderemos ver, e poderemos "furar" o bloqueio midiático, recomendando a nossos amigos, por meio da Internet, que também vejam e divulguem o que a mídia "NUNCA VÊ", ou SEMPRE CENSURA: aquilo que é favor dos interesses da instituição familiar!

Eis algumas das fotos. Para melhor visualizá-las click sobre a imagem e para voltar ao blog tecle “esc”.


São Paulo, segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Cuba - Brasil : Yoani, compasión y Pilatos

Autor: Edson   |   15:38   Seja o primeiro a comentar

Por embaixador Armando Valladares
Miami (FL), 05 de febrero de 2012, 03:10 PM

Desde el punto de vista de los derechos humanos, el viaje a Cuba de la presidenta del Brasil, Sra. Dilma Rousseff, constituyó un desastre inimaginable para el pueblo cubano y para sus esperanzas de libertad.

En ese sentido, el referido viaje presidencial podrá ser inscrito en el libro negro de las vergüenzas de nuestro tiempo y de nuestro continente. Con su silencio total sobre la violación sistemática de los derechos de Dios y de los hombres en la isla-cárcel desde hace más de cincuenta años, la presidenta de la mayor potencia de América Latina y una de las mayores potencias del mundo dio implícitamente luz verde para que el régimen continúe persiguiendo impunemente a los opositores, matándolos de sed en las prisiones, reprimiendo a las Damas de Blanco y manteniendo prisioneros, sin poder salir y entrar libremente, a 11 millones de cubanos.

São Paulo, sábado, 4 de fevereiro de 2012

Video: Marcha pela Vida, Paris 2012

Autor: Edson   |   12:55   Seja o primeiro a comentar



Fonte: Blog "Luzes de Esperança"

O apoio à Marcha pela Vida 2012 em Paris não teve precedentes. A “guerra dos números” oscilou entre 7.000 e 40.000, segundo as fontes. Porém, para as estimativas ponderadas, a participação, já nutrida do ano passado, neste ano foi duplicada em número e entusiasmo.

No dia 8 de janeiro, a passeata – composta majoritariamente por jovens – partiu da central Place de la République em direção à Opera, percorrendo famosos bulevares parisienses. Os organizadores aguardam que com a crescente manifestação de força dos defensores da vida, os políticos não finjam ignorar o tema nos debates eleitorais.