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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
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São Paulo, sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Governador mexicano é multado em 2 mil dólares por haver mencionado nome de Deus em campanha eleitoral

Autor: Edson   |   22:11   5 comentários

No passado, considerava-se delito blasfemar contra o nome de Deus, agora é crime mencioná-lo. Esse foi o caso do atual governador de Sinaloa, México, Mario López Valdez (foto acima) que venceu as recentes eleições para o governador e foi multado por ter, durante sua campanha eleitoral, pronunciado o nome de Deus.

O Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação, órgão máximo na matéria no México, alegou a laicidade do estado e a proibição constitucional que proíbe o uso de expressões religiosas em disputa eleitoral, para justificar a punição.

Os Partidos derrotados ainda se acharam no dever de denunciar ao tribunal que Mario López invocou a proteção de Deus em outras ocasiões.

Como bem alertou o Professor Plinio Corrêa de Oliveira, em seu livro Revolução e Contra-Revolução, “o laicismo é uma forma de ateísmo. (...) Ele afirma a impossibilidade de se ter certeza da existência de Deus. De onde, na esfera temporal, o homem deve agir como se Deus não existisse. Ou seja, como pessoa que destronou a Deus.” (Parte I, Cap VII, pág 63, Art Press, 1998)

São Paulo, terça-feira, 5 de maio de 2009

A realidade da “crise” está cada vez mais sob dúvida

Autor: Edson   |   15:40   Seja o primeiro a comentar

Matthew Cullinan Hoffman
correspondente na América Latina

GUADALAJARA, México, 30 de abril de 2009 (LifeSiteNews.com) — Será que a pandemia global de gripe de 2009 poderia ser um alarme falso? Cada vez mais as evidências mostram que a resposta é “sim”.

Debaixo das manchetes histéricas que sugerem uma ameaça crescente da chamada “gripe suína”, os dados procedentes da Cidade do México e fontes internacionais estão indicando que, na realidade, poderia-se atribuir a “epidemia” inteira a nada mais do que uma interpretação incorreta de estatísticas e casos médicos por parte do governo mexicano.

Nas últimas 24 horas, as autoridades sanitárias do México revisaram de forma dramática os números de mortalidade da doença.

Embora cite quase 170 mortes “suspeitas” possivelmente atribuíveis à nova variante da “gripe suína”, o governo nunca comprovou mais de 20 casos.

Agora, depois de um exame mais minucioso desses 20 casos, o governo revisou os números, confessando que há só 12 mortes comprovadamente ligadas ao vírus no México inteiro, de um total de apenas 260 casos verificados. Contudo, não se sabe quantos casos ocorreram que não foram registrados, de pessoas que nunca foram hospitalizadas.

Embora o número de mortes “suspeitas” possa parecer alarmante, é realmente muito pequeno em comparação com o número de mortes totais de gripe que ocorrem anualmente no México.

Aliás, o governo mexicano relata que há uma média de 20 mil mortes por pneumonia no México anualmente. A gripe normalmente mata suas vítimas provocando pneumonia.

As declarações alarmistas proclamadas histericamente pelos grandes meios de comunicação também contrastam fortemente com a total falta de mortes de não mexicanos devido ao vírus. Embora a doença tenha aparecido em vários países, só uma pessoa fora do México morreu dela — um menino mexicano que cruzou a fronteira para o Texas, EUA, com sua família para visitar parentes.

Agora, especialistas americanos estão começando a dizer publicamente que a doença identificada na imprensa como “gripe suína” não parece ser mais mortal do que os outros vírus de gripe.

De acordo com cientistas citados hoje pelo jornal Los Angeles Times, o número de mortos pelo vírus provavelmente não será pior do que a média do que ocorre durante os invernos.

“O vírus não tem nem de longe a capacidade de matar como o vírus de 1918”, disse ao LA Times o virologista de gripe Richard Webby, referindo-se a uma epidemia de gripe que matou 50 milhões de pessoas no mundo inteiro no fim da I Guerra Mundial.

“Há certas características, assinaturas moleculares, que faltam a esse vírus”, disse ao jornal o microbiólogo e especialista em gripe Peter Palese.

“De modo particular, a gripe suína tem falta de um aminoácido que parece aumentar o número de partículas virais nos pulmões e tornar a doença mais mortal”, acrescentou o LA Times.

O deputado federal americano Ron Paul, que é também médico, divulgou uma declaração em vídeo denunciando a histeria em torno da chamada “pandemia”.

Paul observa que um alarme falso em torno da “gripe suína” em 1976 resultou em 25 mortes nos EUA — provocadas não pelo vírus, mas pela apressada campanha de vacinação lançada pelo governo. O resultado mortal provocou o cancelamento da campanha.

Só Paul e outro deputado, também médico, votaram contra a campanha de vacinação, disse Paul.

“Aí vamos nós, mais uma vez. A gripe suína aparecendo e todo mundo entrando em pânico”, disse Paul.

“Os EUA não tinham tido nenhuma morte”, acrescentou ele. “Mas há sete ou oito casos em Nova Iorque. Nenhum foi hospitalizado. Entretanto, é praticamente como se todos nós tivéssemos sido atacados por armas nucleares. Quero dizer, as entrevistas coletivas à imprensa no final de semana, a preocupação principal do Ministério de Segurança Nacional… Espere aí, como é que o Ministério de Segurança Nacional entrou nesse negócio médico? Estão agindo como se a situação estivesse totalmente fora de controle”.

Qualquer que seja a razão exata para o elevado índice de mortes atribuídas à gripe no México, cada vez mais parece que a maioria das vítimas pode ter sofrido de variantes da gripe comum, não a exótica “gripe suína” que, em qualquer caso, parece não ser mais mortal do que as outras.

Contudo, os avisos do governo provocaram pânico em todo o México, principalmente na capital da nação e na cidade de San Luis Potosi, onde alguns casos foram detectados.

Restaurantes e outros negócios receberam ordens de fechar as portas, missas foram canceladas e as pessoas foram avisadas para ficar em casa e evitar aglomerações. A economia está sofrendo de forma significativa.

Embora as pessoas em toda a Cidade do México e outras cidades estejam usando máscaras para evitar infecção, ninguém as está usando no Ministério da Saúde do México, de acordo com o jornal El Pais. Eles reconhecem que as máscaras pouca proteção dão a quem as usa, e que o governo as distribuiu apenas para acalmar os temores do povo.

O pânico espalhou até para regiões que não foram afetadas pelo vírus. Apesar do fato de que nem um único caso de infecção do vírus foi comprovado no estado inteiro de Jalisco, uma percentagem considerável do povo está transitando com máscaras para se protegerem na capital de Guadalajara.

Links relacionados:

Scientists see this flu strain as relatively mild

Lessons From the Non-Pandemic of 1976

Ron Paul about the Swine Flu People die from the Vaccines not from The Flu

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/apr/09043015.html

São Paulo, domingo, 3 de maio de 2009

A gripe suína é uma farsa?

Autor: Edson   |   20:34   12 comentários

Até agora fiquei em silêncio sobre a tal gripe que, segundo a imprensa deixa transparecer, é o ínicio do fim do mundo.

O que me mantinha no silêncio era por me recriminar pelo ceticismo com que lia as notícias e por achar que isso era sinal de insensibilidade minha para com as vítimas do vírus.

Mas a cada dia que passava meu ceticismo aumentava, e isso graças a imprensa que a cada novo título de artigo não deixava de colocar a palavra "suspeita" ou "suspeita-se" e outras do gênero.

Além do mais, os sintomas que o vírus causa em uma pessoa são os mesmos de uma gripe comum. Resultado, eu que peguei uma gripe não posso contar isso por telefone para minha mãe, pois ela desmaiaria. Que hora para pegar uma gripe, hein!

Outro motivo que me levou ao silêncio foi o sentimento de solidão. Parecia que ninguém suspeitava de nada e só eu, devido a uma crueldade cínica - que mesmo reportagens relatando dezenas de mortes não foram capazes de me comover -, suspeitava de uma possível farsa.

Lembro que, não tão distante no tempo, a imprensa falava numa tal gripe aviária. Qualquer papagaio que morria era motivo para grandes títulos nos maiores jornais do mundo. Hoje mal se fala dela. Mas, até então, a imprensa tocava suas trombetas anunciando o fim do mundo porque cinco galinhas morreram no sul da China.

O que me alegra é ver que já não estou sozinho.

Ugo Braga, jornalista do Correio Braziliense, postou no seu blog um texto em que demonstra sua certeza da farsa da gripe suína. (Confira: A gripe suína é uma farsa)

Mais me alegrou ainda foi ver que os comentários deixados no post indicam que seus leitores também o seguem em seu ponto de vista.

Ufa! Já não estou sozinho e me sinto encorajado a escrever sobre isso.

Não tenho provas, apenas desconfiança. E o meu intuito com este post é lançar aos leitores uma oportunidade para refletirem e debaterem sobre o tema. Caso contrário, poderemos estar diante de uma grande mentira que dará motivo para o Estado nos impedir de irmos aos aeroportos, terminais de ônibus, escolas, as missas (confira: México suspende missas por medo da gripe suína) e a todos os lugares onde possa haver aglomerações de pessoas.

Fica o debate lançado.

Apenas para não esquecermos, leiam:

A invasão dos marcianos: A Guerra dos Mundos que o rádio venceu

São Paulo, domingo, 29 de outubro de 2006

Luta pelo centro exige recuo da esquerda

Autor: Edson   |   17:43   1 comentário

Rafael Corrêa, candidato à presidência do Equador, esquerdista e muito ligado a Chávez no primeiro turno das eleições, numa entrevista à emissora de TV Teleamazonas declarou que romperá com Chávez se este se intrometer em assuntos internos do país.

Chávez apoiou formalmente os candidatos a presidente Ollanta Humala (Peru) e Andrés Manuel López Obrador (México) causando a derrota eleitoral de ambos. Rafael Corrêa, tido como favorito das eleições equatorianas, teve também seu apoio. Resultado: perdeu no primeiro turno (detalhe: dias antes as pesquisas davam a ele uma vantagem de 20% sobre o segundo colocado).

Agora, no segundo turno, Rafael Corrêa corre para buscar o eleitorado centrista chocado com o apoio de Chávez. O interessante do fato é que para ficar bem diante do público centrista – a maioria – o candidato teve que se afastar do rótulo “comunista” e se declarar “católico praticante”, além de falar que gosta muito dos EUA.

A impopularidade do comunismo perante a opinião pública, não somente a equatoriana, mas a mundial, é tão palpável que se aproximar desta ideologia é não querer vencer eleições; considerar-se comunista – ou pró-Chavez – é o mesmo que praticar suicídio eleitoral. Lula mesmo quando perguntado se era marxista respondeu: “sou torneiro mecânico” e mais recentemente disse ainda – acredite quem quiser – que nunca foi esquerdista.

São Paulo, quinta-feira, 10 de agosto de 2006

México: López Obrador, chantagem política e efeito "boomerang"

Autor: Edson   |   13:28   1 comentário

Destaque Internacional - Informes de Coyuntura - Año IX - No. 203 - Madrid, 7 de agosto de 2006 - Responsable: Javier González. Tradução: Edson Carlos de Oliveira

A deseperação dos populistas mexicanos e latino-americanos pelo fato do México estar escapando de suas mãos se explica, ainda que não se justifique, entre outras razões porque desmente o "mito" publicitário sobre a irreversibilidade do avanço ezquerdista no continente


1. Depois das disputadas eleições presidenciais mexicanas de 2 de julho pp., cujo vencedor ainda não foi proclamado oficialmente pelo Tribunal Eleitoral do Poder Judicial da Federação (TEPJF), o candidato populista Andrés Manuel López Obrador está tentando ganhar por mal o que não conseguiu, até o momento, ganhar por bem, mediante uma chantagem política sobre as autoridades eleitorais desse país.

O 6 de julho pp., o Instituto Federal Eleitoral (IFE), anunciou que o candidato oficial Felipe Calderón havia obtido 243.394 votos a mais que López Obrador, o que significa uma vantagem de 0,58%. O candidato populista apresentou então ante o TEPJF numerosas denuncias de “fraude” e um pedido de recontagem total dos votos.

2. A López Obrador o assistia e o assiste todo o direito de apelar de acordo com o disposto pelas leis eleitorais, tal como o fez. Não obstante, não contente com isto, o candidato populista inflamou seus seguidores, lançando-os em uma manobra de “resistência civil” que invadiu e instalou “acampamento” nas principais avenidas da Cidad de México, a capital do país, provocando enormes transtornos e tentando dessa maneira dobrar ao Tribunal Eleitoral.

Sem embargo, a chantagem do candidato de esquerda parece estar transformando-se em um "boomerang", porque tanto no plano interno mexicano, quanto no plano internacional, se vão confirmando as suspeitas que muitos haviam manifestado sobre as tendências autoritárias, de inspiração “chavista”, de dita personalidade política, que tentavam esconder-se detrás de uma aparência de simpatia e jovialidade.

3. O TEPJF, em sessão pública realizada em 5 de agosto pp., não cedeu antes a pressão das hostes de esquerda, decidindo que não procedia a recontagem total dos votos solicitado, e determinando a recontagem parcial em 9% das mesas eleitorais cujos resultados podiam suscitar dúvidas. Seis de setembro é o prazo máximo que o alto tribunal tem para decidir, de maneira inapelável, sobre a validez da eleição e designar o novo presidente eleito.

Imediatamente depois de ter sido anunciada a falha do TEPJF, López Obrador, continuando com sua política do “tudo ou nada", atiçou a seus partidários a redobrar a “resistência civil”, o que está criando uma tensão que poderá levar ao México a um perigoso enfrentamento interno. De qualquer maneira, como o efeito que já se faz sentir é um aumento do desprestígio nacional e internacional de López Obrador, que está inclusive comprometendo seu futuro político.

4. A desesperação dos populistas mexicanos e latino-americanos pelo fato de que o México está escapando de suas mãos se explica, ainda que, obviamente, não justifique, entre outras razões pelo fato de que sucessivos triunfos eleitorais esquerdistas na América Latina foram alimentando uma espécie de “mito” publicitário sobre a irreversibilidade de seu avanço em todo o continente.

Sem embargo, o tropeço do candidato “chavista” Ollanta Humala, no Peru, foi um primeiro sinal de alerta de que estava produzindo-se um distanciamento entre o “mito” e a realidade. Agora , um tropeço do candidato das esquerdas no México poderá desmentir mais categoricamente ainda esse mito publicitário sobre a irreversibilidade do avanço populista. A ditos tropeços se somam os sérios casos de corrupção que estão afetando aos Governos Lula, no Brasil, e de Chaves, na Venezuela; e, sem sombra de dúvidas, também a incerteza sobre a sobrevivência do regime comunista cubano.