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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
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São Paulo, sábado, 19 de maio de 2012

O heroico sacrifício de uma mãe que deu a vida para salvar seu filho

Autor: Paulo Roberto Campos   |   13:17   2 comentários

Amor materno: mais forte que o Tsunami
Concernente ao post anterior sobre o Dia das Mães, recebi um e-mail narrando um fato verídico que se passou durante o terremoto e tsunami sucedidos no Japão. Como todos se lembram, a tragédia atingiu sobretudo a região de Fukushima, que fica ao norte, em março do ano passado, dizimando mais ou menos 20 mil pessoas.

Segue a tocante narrativa e no final volto a comentar.


"Logo que o terremoto se acalmou no Japão, socorristas chegaram às ruínas de uma casa e, através das rachaduras, eles viram um corpo imóvel. Mas sua postura pareceu-lhes um tanto estranha.

Era o corpo de uma jovem mulher ajoelhada, como de uma pessoa na posição de adoração. Estava debruçada para frente e suas duas mãos segurando algo. A casa desabou sobre suas costas e cabeça.

Com muita dificuldade, o líder da equipe de resgate enfiou a mão através de uma fenda na parede para alcançar o corpo e verificar se ainda estava com vida. Mas o corpo, frio e duro, revelava que ela tinha morrido. Ele e os seus companheiros de equipe deixaram aquela casa, pois precisavam procurar sobreviventes e regatá-los.

Por alguma razão meio inexplicável, o líder da equipe foi estimulado por um sentimento interior e irresistível a voltar àquela casa em ruínas onde vira o corpo da jovem mulher. Ele voltou. E novamente ajoelhou-se, introduziu suas mãos através das rachaduras e constatou que realmente estava morta. Depois pesquisou o pouco espaço que restava debaixo do cadáver.

De repente, entusiasmado ele gritou: “Uma criança! Há uma criança aqui!“ Vários foram ajudá-lo no regaste, removendo cuidadosamente as pilhas de objetos arruinados em torno do corpo da jovem mulher: uma mãe!

Para surpresa e alegria de todos, debaixo do corpo da mãe havia um bebê de três meses de idade enrolado num cobertor estampado de flores. Obviamente, ela tinha feito um último sacrifício para salvar seu filho: quando a casa estava desabando, ela usou seu corpo para fazer uma barreira a fim de proteger seu bebê. A criança ainda estava dormindo tranquilamente quando o líder da equipe a resgatou.

Um médico chegou rapidamente para examinar o bebê. Quando abriu o cobertor, viu um telefone celular dentro e nele uma mensagem de texto na tela: ”Se você sobreviver, meu filho, lembre-se sempre de que eu o amo”.

Este celular foi passando de mão em mão. Todos da equipe de resgate leram a mensagem materna e todos choravam. Como é grande o amor de uma mãe por seu filho!"

* * *

 "Se você sobreviver, meu filho, lembre-se sempre de que eu o amo”.


Claramente a jovem mãe, usando seu próprio corpo como proteção, deu a vida pelo filho. Fato que revela a grandeza do amor materno e a disposição de uma mãe de fazer qualquer sacrifício para salvar seu filho.

Isso não é um reflexo do amor de Deus por cada um de nós? Não é um reflexo do supremo sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo morrendo na Cruz para nos salvar?

Reflexo também do amor da Santíssima Virgem por cada um de nós. Ela, que é o modelo por excelência de todas as mães, tem por nós um amor maior do que a soma do carinho de todas as mães por seu filho único. Foi o exemplo que deu São Luis Grignion de Montfort quando afirmou que se reuníssemos o amor somado de todas as mães da Terra por um filho único, não daria o amor de Nossa Senhora pelo mais miserável dos homens.

Esta a consideração que me veio à mente ao ler a narração do belo e histórico fato ocorrido no Japão. Numa outra ordem de ideia, essa leitura me proporcionou uma diferente consideração; mas acho que nem preciso escrever a respeito, apenas levanto uma pergunta: como pode uma mãe agir de modo oposto ao da jovem mãe japonesa? Ou seja, não dar a própria vida para salvar um filho, mas eliminá-lo praticando o aborto?

São Paulo, quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Batalha de Iwo Jima e o heroísmo católico, detalhes desconhecidos sobre a famosa foto

Autor: Edson   |   16:49   14 comentários



Escrevi este artigo depois de pesquisar em fontes norte-americanas, pois não encontrei dados - mesmo irrelevantes - em nenhum site ou blog de língua portuguesa. Talvez até – pode ser uma pura pretensão minha - seja a primeira vez que ela é contada, ao menos na internet, em nosso idioma. Submeto-a para apreciação de nossos leitores.

***

A foto famosa ao lado, intitulada Raising the flag on Iwo Jima, registrou o momento em que os marines conquistaram, no dia 23 de fevereiro de 1945, o cume do vulcão Suribachi (foto acima), ponto mais alto da ilha de Iwo Jima. Esta foto foi tirada por Joe Rosenthal na segunda vez em que a bandeira norte-americana foi levantada.

Mas o que não é muito conhecido é lado da bravura profundamente católica que envolveu o primeiro hasteamento da bandeira.

São Paulo, domingo, 25 de abril de 2010

Tradicional versus Moderno - O Último Samurai

Autor: Edson   |   11:02   3 comentários

Segue, no vídeo abaixo, uma cena cortada da versão final do filme O Último Samurai. Nela, o braço direito de Katsumoto (samurai que se levanta em armas contra a modernização do Japão) tem seu passeio pela cidade interrompido por dois jovens japoneses - aderentes do progresso anti-tradicional - que lhe barram o caminho para caçoar dele.

― Veja, lá está um homem ainda vestido no estilo de Katsumoto ― Ao se aproximarem do samurai, um deles disse:

― Você ainda usa topete!

O samurai nada responde, olha friamente para eles e tenta continuar seu caminho, mas novamente os moderninhos se põe à sua frente:

― Para não falar das duas espadas. ― Continuou o deboche ― São provavelmente de bambu!

― E vocês ainda se consideram japoneses? ― perguntou o samurai aos dois playboys do século XIX que se puseram a rir em seguida.

O seu tempo já passou! ― respondeu um dos jovens que tentou, numa forma de desprezo, tocá-lo com uma bengala.

Agora vejam a contra-argumentação do samurai: