Frase
"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, terça-feira, 31 de julho de 2012
São Paulo, sábado, 28 de julho de 2012
São Paulo, quinta-feira, 26 de julho de 2012
São Paulo, quarta-feira, 25 de julho de 2012
A revista Catolicismo deste mês (edição Nº 739) publica uma entrevista muito proveitosa para os pais de família. A entrevistada é a Sra. Elizabeth Woolley — norte-americana fundadora do Online Gamers Anonymous (Jogadores Anônimos Online). Ela alerta os pais sobre o perigoso mundo da internet e dos videogames, que poderá viciar seus filhos.
Tendo como objetivo auxiliar as famílias a controlar e salvaguardar os pequenos dos malefícios dos jogos de computador, aqui transcrevo a entrevista com a Sra. Woolley.
Catolicismo — A senhora poderia explicar por que fundou Online Gamers Anonymous?
Sra. Wooley — Em 2002, meu filho Shawn viciou-se em um jogo chamado Everquest. Em três meses ele largou o emprego, foi despejado de sua casa e ficava a noite inteira acordado jogando no computador. Apesar de nossos ingentes esforços para auxiliá-lo a restabelecer a normalidade em sua vida, ele cometeu suicídio um ano e meio mais tarde. Pouco tempo depois de seu suicídio, concedi uma entrevista ao “Milwaukee Journal Sentinel”, e foi então que me dei conta de quantas famílias estão sendo destruídas e sofrem como a minha. Em 2002 eu decidi fundar o site Online Gamers Anonymous para ajudar essas pessoas a terem um lugar para se encontrar e saberem que não estão sozinhas. Faço questão de informar que esses jogos podem assumir o controle de suas vidas da mesma forma como o álcool e as drogas. Alguns jogadores me disseram que a pessoa pode tornar-se viciada em menos de 24 horas. Assim, ao passar dos jogos sociais para os jogos que provocam o vício, ela não consegue voltar atrás. Esses jogos podem tornar-se a droga preferida, devendo ser considerados como tal. O nosso website www.olganon.org divulga pesquisas sobre o modo como esses jogos afetam as crianças, prejudicando o seu normal crescimento e seu desempenho social, e procura alertar os pais a esse respeito. Organizamos diversas reuniões semanais nas quais os viciados contam a sua história e apoiam-se mutuamente no esforço de abandonar o vício, além de debaterem muitos assuntos relacionados com o problema deles.
Catolicismo — A senhora daria algum conselho aos pais que têm videogames em casa?
Sra. Wooley — O elemento crucial é garantir uma vida equilibrada aos filhos. Eles não podem ser criados com base em uma só atividade, pois do contrário vão ter problemas. Mesmo quando a criança protesta, a missão dos pais é dizer “não”, e guiá-los para outras atividades. Ser pai ou mãe não é fácil, mas posso garantir que a vida podia ser perfeitamente normal antes da existência de videogames. Como pais, precisamos encontrar ou criar outras atividades para os nossos filhos que não sejam somente a de fazê-los sentar-se diante de uma tela de computador. Isso significa engajá-los em esporte, em encontros sociais e atividades educacionais. Mas é necessário oferecer-lhes opções. Se a criança disser que não quer abandonar o jogo, é preciso estabelecer limites ou então ela acabará tendo problemas.
Catolicismo — Que tipo de pessoa tem inclinação para tornar-se viciada e quais são as consequências?
Sra. Wooley — Qualquer pessoa pode se viciar. Certas universidades confessam que o videogame é responsável por uma grande porcentagem de desistências. Muitas delas mantêm agora psicólogos para tratar do problema do vício no jogo entre os alunos. Estão também investigando se os estudantes estão envolvidos em videogames antes de lhes conceder bolsas de estudo. Elas sabem que podem estar perdendo uma bolsa se o candidato for um viciado. Eu conheço diversos pais que perderam as economias aplicadas no estudo dos filhos por causa disso. Muitos jovens que estão sendo arrastados para esse vício são de fato gênios. Eles são bastante inteligentes e cheios de motivação. A prova é que muitos desses jogos exigem horas de esforço tedioso, concentração e paciência. É triste ver todo esse potencial intelectual sendo jogado no lixo. Além das considerações que se podem fazer sobre o modo pelo qual o videogame prejudica as vidas e a educação, temos que levar em conta o quanto se poderia ganhar caso esses jovens capazes estivessem resolvendo os reais problemas da sociedade. Os videogames se tornaram em vez disso um poderoso fator de estupidificação da sociedade. Às vezes, pessoas já crescidas e com emprego sério podem ficar viciadas. Eu conheço várias delas que possuíam trabalho e casa, mas perderam tudo por causa dos videogames. Houve um caso extremo de um senhor na Flórida que perdeu seu emprego e teve que ir viver na rua. Ele acabou arranjando trabalho num restaurante a fim de conseguir dinheiro suficiente para ir ao gaming café, onde fica jogando o resto do dia. Quando o gaming café fecha, ele vai dormir na rua e no dia seguinte repete a mesma coisa. Muitos pais deixam a família para terem mais tempo de jogar. Eles perdem completamente a preocupação pelos filhos, porque tudo quanto eles julgam poder fazer é jogar. Mulheres adultas são mais inclinadas a engajar-se em jogos sociais como Farmville, SIMS e Second Life, porque gostam de fazer coisas conjuntas. Isso frequentemente causa problemas, pois as mulheres casadas acabam deixando os maridos e a família, abandonando os próprios filhos, para estarem com uma pessoa do jogo. Há muitos exemplos disso. Um caso extremo foi o do casal coreano que deixou o filho real morrer de má nutrição porque passavam todo o tempo disponível cuidando do “filho virtual”.
São Paulo, domingo, 22 de julho de 2012
São Paulo, sábado, 21 de julho de 2012
Os católicos que realmente levam a sério a prática da Religião, receberam com imensa consternação a notícia da diminuição gigantesca de irmãos na Fé. O último censo apontou uma redução, em 50 anos, de praticamente um terço dos católicos no Brasil! Talvez já não sejamos mais o maior país católico do mundo.
Tal consternação se justifica principalmente pelo fato de que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana ensina que fora d’Ela não há salvação. Esta verdade está inteiramente clara no Símbolo dos Apóstolos ou Credo: Credo in Unam Sanctam Catholicam et Apostolicam Ecclesiam. Creio na Igreja Una Santa Católica e Apostólica.
Ensina o Catecismo da Igreja Católica: “Fora da Igreja não há salvação: Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo” (Parágrafo 846).
Portanto, a coerência de tal ensinamento nos leva à triste convicção de que as almas que rompem com a Igreja Católica, caso não se arrependam, correm sério risco de condenação eterna. Não nos esqueçamos, aliás, que Nossa Senhora quis confirmar a existência do inferno e a condenação das almas mostrando-o aos pastorinhos em Fátima, a 13 de julho de 1917.
Há, entretanto, outro fator preponderante para a consternação dos nossos; é o fato de os católicos estarem abandonando a Igreja por causa de uma força centrífuga autodemolidora, instalada no próprio seio d’Ela, conforme já apontou o Papa Paulo VI em dezembro de 1968.
Nossa Santa Religião está encharcada de elementos que a desfiguram inescrupulosamente vinte e quatro horas por dia, propulsionando assim, direta ou indiretamente, para a apostasia, as almas que buscam a autêntica espiritualidade da Igreja Católica.
Frustradas dentro da Igreja, decepcionadas com uma quantidade não pequena de pastores mal orientados, sentindo-se repelidas por suas apetências coerentes com a Fé, acabam se excluindo, cheias de perplexidades, em razão de sua consciência duramente violentada. Não as justificamos, estamos apenas descrevendo o fenômeno. Caberia permanecer na Igreja em estado de resistência contra os maus católicos. Mas é inegável que essas almas têm essas atenuantes.
Basta viajar pelo interior do Brasil para deparar com uma quantidade incontável de escândalos morais, litúrgicos e doutrinários que transudam numa incontável quantidade de paróquias. Fiéis perplexos, desorientados, vazios, se dispersam, como ovelhas desgarradas pelos campos, à mercê dos lobos espertos que logo as acediam com suas charlatanices, heresias e marketing pseudoreligioso.
Pobres almas remidas por Nosso Senhor Jesus Cristo. Quem tem pena delas?
Quantas autoridades religiosas só tratam de assuntos materiais e temporais, dir-se-ia que perderam a Fé. Dão palpites a propósito de tudo o que não lhes diz respeito, apoiando reivindicações sociais sempre voltadas para a esquerda, muitas vezes contrárias à doutrina e à moral da Santa Igreja; enquanto as almas se desviam aos borbotões. “Pelos seus frutos vós os conhecereis” diz São Mateus, e os frutos aí estão. Uma diminuição enorme de católicos.
Apesar dos números reveladores e das evidências, a obstinação em caminhar pelas vias do “progressismo”, da teologia da libertação, de práticas inspiradas no protestantismo pentecostal etc., é determinada.
Será por um consciente espírito autodemolidor?
Para dar um exemplo que endossa essas considerações, a má vontade e incompreensão que sofrem vários sacerdotes desejosos de, apoiados no Motu Próprio de Bento XVI, celebrarem a Missa Tridentina.
Há sacerdotes relegados , por causa disso, a celebrar fora das cidades, em sítios distantes, em condições materiais precárias, em sensível pobreza. Outros vivem numa perpétua insegurança sobre o que lhes pode acontecer, pelo fato de serem conservadores, desejarem celebrar o ritual tradicional e usarem batina.
Não faltam bispos que colocam toda sorte de dificuldades para permitir a celebração da Missa tradicional, que, não obstante, ganha cada vez mais adeptos.
Não será que essa tendência conservadora pode começar a recuperar o terreno perdido? Por que não favorece-la mais?
Além disso, respeitáveis senhoras são ridicularizadas publicamente até por sacerdotes durante as missas, por se apresentarem de véu para comungar. Ao mesmo tempo, moças indecorosamente vestidas recebem livremente a comunhão.
A outros se lhes nega a absolvição pelo fato de se confessarem conforme aprenderam no catecismo e não – para usar uma expressão utilizada por alguns confessores – segundo a “moda atual” de confissão na Igreja, que mais parece “um papo” do que uma acusação dos pecados.
Chegamos ao ponto de sacerdotes afirmarem publicamente: “Aqui o Papa não manda nada” etc… Conheço testemunhas de todos esses fatos.
Enquanto isso, as almas vão se esfriando, apagando, se retirando, abandonando nossa Santa Igreja. Contudo, para muitos clérigos, este fato parece não causar dor nenhuma. Continuam sua marcha demolidora da Igreja e mortal para as almas.
Serão eles realmente pastores? Aqueles que, segundo Nosso Senhor, dão a vida pelas suas ovelhas? Ou serão lobos com pele de ovelha, o sal que não salga? A pergunta fica colocada.
Imagino quanto esta situação faz sofrer os autênticos pastores de Nosso Senhor!
Em qualquer caso, independente de quantos o traiam, certíssimo é que Nosso Senhor é a cabeça da Igreja, e que Esta constitui Seu Corpo Místico. A parte humana da Igreja é sujeita a erros, mas o seu caráter divino e infalível é inatingível pela conspurcação dos seus inimigos, especialmente dos que, a partir de dentro A traem – de acordo com a constatação de Paulo VI lembrada acima.
Conforme prometeu Nosso Senhor, “as portas do Inferno não prevalecerão contra Ela”; portanto, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, a única Igreja verdadeira do único Deus verdadeiro, vencerá a todos que lutam contra Ela. Sejam eles quem e quantos forem.
São Paulo, sexta-feira, 20 de julho de 2012
São Paulo, domingo, 15 de julho de 2012
Isolado na América Latina até o advento do Foro de São Paulo – segundo declarou Lula em vídeo-mensagem à 18ª. versão do referido foro, realizado em Caracas (vide abaixo) –, o regime comunista cubano está em vias de “exportar” para o Brasil, entre janeiro de fevereiro de 2013, nada menos que 1.500 médicos, para atender às regiões do interior do País. A escolha dessa data teria sido para não repercutir no resultado das eleições municipais de 2012.
O principal “mercado consumidor” de tais médicos – cuja capacidade para o exercício da profissão é mais do que duvidosa, como se verá, ao passo que sua formação ideológica não deixa lugar a nenhuma dúvida – foi até o momento a Venezuela chavista, onde não se sabe bem até que ponto eles se restringiram a simples atendimentos médicos e com que resultados.
Contudo, nos termos do referido vídeo-mensagem de Lula, no qual ele se jacta da militância hegemônica do PT e de seus aliados cubanos e bolivarianos para a implantação da “democracia” em todo o continente latino-americano (a Alemanha comunista também se chamava República Democrática Alemã – DDR), a pergunta que se depreende é se os tais 1.500 médicos não serão agentes comunistas destinados a colaborar na consecução de tal fim.
Tanto mais quanto ficou patente aos olhos de todos a inconformidade do bloco petista-bolivariano em face do impeachment inteiramente legal do ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, a exemplo do que ocorrera em Honduras em relação a Manuel Zelaya, quando o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou que era algo inadmissível, porque a direita não podia ter mais vez na América Latina. Que democracia sui generis é essa, que só admite a esquerda?
Existe grande preocupação de que Hugo Chávez não se reeleja pela terceira vez ao cargo (sua nova candidatura foi obtida graças a mudanças arbitrárias feitas por ele na Constituição, sem que a esquerda protestasse – a mesma esquerda que gritou furiosa quando Álvaro Uribe quis fazer o mesmo na Colômbia, só que com fortíssimo respaldo popular) –, e foi para evitá-lo que o internacionalismo petista deslocou para a Venezuela a equipe de marketing de João Santana, sob os protestos da opinião pública, que reclama de interferência externa.
Não se sabe se além do João marqueteiro e de outro João – o “João de Deus”, curandeiro goiano que teria viajado à Venezuela em avião da FAB para tratar de Chávez –, a solidariedade petista enviará também, a exemplo do que ocorreu nas eleições anteriores do período chavista, as urnas eletrônicas brasileiras, as quais, não se sabe bem por que, Hugo Chávez, responsável pelo “excesso de democracia” em vigor na Venezuela, como disse Lula, quis introduzir sorrateiramente em Honduras antes da queda de Zelaya.
Voltando ao tema de Cuba – para cuja sobrevivência o regime chavista foi até aqui imprescindível –, cumpre lembrar que tudo, menos a “exportação” de médicos, poderia ser o resultado imediato da vultosa soma de dinheiro destinada pelo governo da presidente Dilma para a reforma do Porto de Mariel.
Para o leitor aquilatar a qualidade do “produto” a ser importado pelo governo petista, finalizo transcrevendo estes dois trechos de um artigo publicado por “O Estado de S. Paulo” em 3 de janeiro de 2011, sob o título de “Médicos reprovados”:
“Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.
“[...] As faculdades cubanas – a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana – são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos. Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). Entre 2007 e 2008, organizações indígenas enviaram para lá 36 jovens índios.”
São Paulo, sábado, 14 de julho de 2012
São Paulo, domingo, 8 de julho de 2012
Nelson R. Fragelli
A Federação Pro Europa Cristã coordena esforços de várias associações europeias em prol da salvaguarda dos princípios cristãos na Europa. Sua atuação pública desenvolve-se particularmente em Bruxelas, onde ela mantém junto a membros do Parlamento Europeu um serviço de informação e documentação, além de ativa cooperação pelo reconhecimento institucional dos princípios morais e sociais de inspiração cristã.
Dentro de suas atribuições, a Federaçãoestabelece relações e organiza intercâmbios com associações afins de outros continentes que buscam análogas finalidades. Entre esses objetivos está a formação de jovens.
Com essa finalidade, em 2011 foi fundado na “Villa La Clairière”, sede francesa da Federação,localizada em Creutzwald, na região da Mosela, oInstituto Europeu de Ciências Sociais (IESS em francês). O Instituto já vem promovendo cursos de formação e ensino em diversos campos: cultural, artístico, histórico, jurídico, sociológico, filosófico e mais especificamente ciências humanas e sociais.
“La Clairière” dispõe de ambiente propício aos estudos e à reflexão. Localizada à orla de uma floresta histórica, a casa foi construída há pouco mais de um século para ser a residência do diretor das minas de carvão circunvizinhas. Suas salas de aula e acomodações criam condições favoráveis ao estudo. O silêncio e a distância da agitação das cidades modernas favorecem a reflexão. As minas cessaram todo funcionamento há décadas. A casa do diretor foi abandonada. Quando a Federação a comprou, em 2003, seu estado era desolador. E a pequena cidade de Creutzwald, que lamentava a transformação em ruína de uma casa outrora imponente, alegrou-se com sua renovação. Desde então, em boa parte, acorre satisfeita às conferências, reuniões e visitações, promovidas pela Federação nesse local.
No dia 20 de abril p.p. deu-se a inauguração oficial do Instituto [www.iess-eu.org] com a presença de seus diretores e professores. A data foi escolhida em função da passagem pela sede do Instituto do Cardeal de Cúria Walter Brandmüller, a caminho de Trier (Alemanha), onde presidiria a grande peregrinação à Santa Túnica de Nosso Senhor Jesus Cristo, especialmente exposta neste ano. A Aula Inaugural do curso foi proferida pelo Prof. Charles Zorgbibe, docente da Universidade da Sorbonne (Paris), especialista em relações internacionais. O tema de sua Aula foi Talleyrand e o congresso de Viena. Igualmente aplaudido foi o discurso do prefeito de Creutzwald, Jean-Luc Wozniak.
Bávaro como Bento XVI, a quem conhece de longa data, o Cardeal Brandmüller vive em Roma, tendo sido diretor do Pontifício Comitê de Ciências Históricas e se especializado em história dos concílios. Sua longa amizade com diretores de associações componentes da Federação levou-o a aceitar o convite para presidir a inauguração do Instituto. Não só isso, Sua Eminência declarou-se próximo das finalidades do Instituto, entre as quais está o propósito de “dar alma a uma Europa em contínua descristianização”. Sua presença atraiu autoridades, sacerdotes e personalidades locais bem como o público da região desejoso de estar com um Cardeal da Santa Igreja. A maioria aproximava-se de um Cardeal pela primeira vez.
O público se interessava pelas matérias a serem ministradas nos cursos. A classificação dos temas obedece a critérios que os tornam adequados ao nível de formação dos alunos — o qual varia segundo o país de origem, a idade e ao interesse demonstrado. O currículo é exposto em três ciclos hierarquizados: 1– contato com a informação; 2– interpretação objetiva dos conhecimentos adquiridos; 3– aplicação prática dos dados informativos adquiridos.
A Santa Túnica de Nosso Senhor Jesus Cristo
Quase todas as pessoas que compareceram à inauguração doInstituto na “Villa La Clairière” tomaram seus ônibus, no dia seguinte, dirigindo-se à cidade de Trier (Alemanha), onde formariam um grupo de peregrinos a fim de venerar uma das mais preciosas relíquias da Cristandade — a Túnica inconsútil de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Segundo o Evangelho de São João, as vestes de Nosso Senhor foram distribuídas entre os soldados romanos após a crucificação. Elas constavam de quatro peças. A túnica que o Salvador usava por baixo das outras peças do vestuário não foi cortada, mas dada a um dos soldados após sorteio: eles a estenderam no solo e lançaram sorte sobre ela. Não quiseram cortá-la, pois viram que ela era inconsútil, isto é, tecida de um extremo a outro sem costuras: “Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram as suas vestes em quatro partes, uma parte para cada soldado. Deixaram de lado a túnica. Era uma túnica sem costura, feita de uma peça única, de alto a baixo” (Jo 19,23-24). O Evangelho de São João narra expressamente este fato enquanto cumprimento de profecia feita no Antigo Testamento (Cfr. Salmo 22, 19).
De acordo com a Tradição, deve-se a Santa Helena a vinda da Santa Túnica para Trier. A santa era mãe do imperador romano Constantino, o Grande. O fato é comprovado por fontes históricas do século XII que narram acontecimentos eclesiásticos medievais da cidade de Trier.
A Santa Túnica foi mencionada pela primeira vez em documento datado de 1º de maio de 1196, quando o arcebispo D. Johann I consagrou o altar-mor da catedral de Trier, nele encerrando essa preciosa relíquia. Com a conservação dessa relíquia o bispado de Trier superava o renome da abadia de Prüm, possuidora em seu tesouro, desde o ano de 752, das sandálias de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecidas pelo rei Pepino, o Breve.
Quando o Imperador alemão Maximiliano I veio a Trier, por ocasião da Dieta de 1512, pediu para venerar a Santa Túnica. O arcebispo D. Richard de Greiffenklau procedeu então à abertura do altar em presença do imperador, como também de muitos bispos e prelados. Depois da Santa Missa, celebrada em memória da falecida esposa do imperador, os cidadãos clamaram, ruidosamente, solicitando que a Santa Túnica fosse exposta à veneração pública. O capítulo da catedral preparou uma sacada, na fachada ocidental do templo, na qual várias exposições foram feitas aos habitantes e peregrinos. Estas exposições são atestadas por vários quadros daquela época, em madeira entalhada.
Até 1517 as peregrinações se sucediam anualmente. Por disposição do Papa Leão X, elas passaram a realizar-se de acordo com as determinações do Centro de Peregrinações de Aachen (capital do império carolíngio). Assim, o Centro estabeleceu os anos das peregrinações seguintes: 1524, 1531, 1538 e 1545. Por causa de confrontações bélicas e as tropelias desencadeadas pela eclosão do Protestantismo, a sucessão regular das peregrinações foi perturbada.
Por medida de segurança, a Santa Túnica foi conservada durante mais de 140 anos entre — 1628 e 1794, com algumas interrupções — na fortaleza de Ehrenbreitstein, perto de Coblença. Nessa mesma fortaleza, em 4 de maio de 1765, o bispo D. Johann IX Philipp de Walderdorff permitiu sua exposição solene, a qual recebeu numerosos peregrinos. O último arcebispo de Trier, D. Clemens Wenzeslaus, levou a relíquia para Augsburg, e de lá ela só voltou novamente para Trier em 1810.
Antiga menção literária da Santa Túnica pode ser encontrada no drama Orendel, narrado em versos, escrito por volta de 1190.
As condições da relíquia são hoje difíceis de determinar. O tecido atual está recoberto de camadas de diferentes materiais. Essas camadas são o resultado de precauções, as quais as autoridades eclesiásticas se viram obrigadas a permitir, a fim de melhor proteger a Túnica no momento das exposições. Os materiais são de idades diferentes e parcialmente danificados, fragmentados ou remendados. A parte central da peça é constituída de um tecido cuja forma e tessitura são imprecisas e perfuradas.
Uma comissão eclesiástica de inquérito – à qual pertenceram como peritos os clérigos Alexander Schnütgen e Stephan Beißel – qualificou o material castanho da preciosa relíquia como "linho ou algodão".
A diocese Trier descreve em seu Website, neste ano, a condição em que se encontra a relíquia, apoiando-se num relatório de estudos têxtil-históricos, nos seguintes termos: “A parte da frente da Túnica, tal como ela hoje se apresenta, é constituída de seda acetinada, de tule castanho e de tafetá esverdeado. Neste tafetá encontra-se uma camada de antigos fragmentos de tecidos interligados por cola vegetal. A parte de trás é constituída de tecido de seda acetinada, de tule castanho, de uma fina camada de gaze, de tafetá sedoso esverdeado, de uma camada de feltro e de outra camada suplementar de feltro e de gaze de seda. Supõe-se que fibras de lã constituem hoje, em parte desfeitas, o núcleo do tecido principal. A datação não pode mais ser precisamente determinada”.
No Website da diocese constava, em 2006, esta afirmação taxativa que melhor reflete a autenticidade da Santa Túnica: “Independentemente da questão da ‘autenticidade material’ da Santa Túnica, pode conter a verdade histórica desta o fato de os Cristãos venerarem há 800 anos a Túnica de Cristo como sinal da presença do Deus feito Homem na pessoa de Jesus de Nazaré. Isto é incontestável e esta ‘autenticidade espiritual’ é certamente mais importante do que qualquer resposta à pergunta: ‘A Túnica é propriamente autêntica?’”
Fonte: Revista Catolicismo
São Paulo, sábado, 7 de julho de 2012
Na foto acima, a presidente Dilma aparece ao lado de Sérgio Cabral e Eduardo Paes, durante a entrega de uma unidade habitacional no Rio de Janeiro. (Foto: Fernando Souza / Agência O Dia)
Além do aspecto ideológico de seu governo, alheio ao verdadeiro rumo que o Brasil deveria seguir, ao ver diversas fotos e discursos da Dilma, tenho vontade de repetir uma frase de um amigo mineiro: "Dilma, você não é simpática".
São Paulo, sexta-feira, 6 de julho de 2012
SÃO PAULO, 06 Jul. 12 / 04:15 pm (ACI).- Em um texto aprovado em reunião extraordinária de 23 de junho o presidente da comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), assinou um texto denunciando que, ao contrário das promessas feitas pela então candidata Dilma Rousseff de não promover o aborto no Brasil, o governo brasileiro vem aprovando medidas que poderiam resultar, na prática, na sua aprovação irrestrita.
Segundo recorda o texto da Comissão: “No dia 16 de outubro de 2010, a então candidata a Presidente da República, Dilma Rousseff, assinou uma carta de compromisso na qual afirmava: “Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita Presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família”.
Entretanto, no mesmo mês de outubro de 2010, o Diário Oficial da União publicava a prorrogação, até fevereiro de 2011, do termo de cooperação Nº 137/2009, assinado alguns dias antes pelo governo Lula, criando no Ministério da Saúde um grupo de “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Um novo termo de cooperação Nº 217/2010 foi publicado no Diário Oficial do dia 23/12/10 para criar um “grupo de estudo e pesquisa para estudar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Do nome do grupo foi retirado o termo “despenalizar”, mas os demais nomes e detalhes são os mesmos que favorecem a agenda abortista.
Este novo termo de cooperação foi prorrogado através de nova publicação no Diário Oficial de 22/12/11 e novamente prorrogado com publicação no Diário Oficial de 09/01/12 para vigorar até 30/08/12, já durante o governo Rousseff.
“Se a Presidente Dilma fosse coerente com o que escreveu na carta de 16 de outubro, logo eleita, acabaria com este grupo de estudo e pesquisa. Mas não foi isto que ela fez”, denuncia o texto.
A escolha de Eleonora Menicucci para o gabinete da Presidente Dilma também foi criticada.
“Em fevereiro deste ano, a Presidente Dilma designou a socióloga Eleonora Menicucci para Ministra da Secretaria de Políticas das Mulheres. A nova Ministra, que também integra o grupo de estudo sobre o aborto, fez apologia do mesmo, relatou ter-se submetido pessoalmente duas vezes a esta prática e afirmou que levaria para o governo sua militância pelos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres” como afirmou o Jornal A Folha de São Paulo em sua edição de 7-2-2012.
“As decisões e os atos de uma pessoa falam mais alto do que as palavras faladas ou escritas. Com a designação de Eleonora Menicucci como Ministra das Políticas para as Mulheres, a Presidente Dilma rasgou a carta de 16 de outubro de 2010, pois entrou em contradição com o compromisso assumido naquele documento”, assevera o texto da comissão em defesa da vida do regional Sul 1 que corresponde ao estado de São Paulo.
Talvez a denúncia mais grave do texto seria o fato que o governo brasileiro “estaria implantando, através do Ministério da Saúde, uma nova estratégia, desenvolvida pelos promotores internacionais do aborto, para difundir esta prática, burlando a lei sem, por enquanto, modificá-la”. Segundo esta estratégia, “o sistema de saúde passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e as orientará sobre como usar corretamente os abortivos químicos, garantindo em seguida o atendimento hospitalar, e serão criados centros de aconselhamento para isso”.
Segundo declarações da Ministra Menicucci à imprensa orientar as mulheres às clínicas de aborto não constitui um delito, Para a ministra, “somente é crime praticar o próprio aborto”, “não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto”.
“Como coroamento de todo este trabalho de difusão da prática do aborto, mesmo deixando as leis como estão, o Correio Braziliense, do dia 9 de junho, noticia a possibilidade por parte do Ministério da Saúde de liberar para o público a venda de drogas abortivos, atualmente em uso somente nos hospitais”, denuncia ainda o texto assinado pelo bispo de Assis (SP).
“De fato, esta é a política da Presidente Dilma: incentivar e difundir o aborto, favorecendo os interesses de organismos internacionais que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se isto leva a Presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da democracia”.
“Não queremos que a Presidente Dilma faça pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:
1. A demissão imediata da Ministra Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.
2. A demissão imediata do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.
3. O rompimento imediato dos convênios do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no Brasil”.
Assim conclui o texto da Comissão liderada por Dom Benedito Simão, quem na ocasião do 4º encontro das comissões diocesanas em defesa da vida do seu Regional, no dia 16 de junho deste ano, encorajou os presentes a seguirem lutando contra o aborto, já que toda vida nascente é a vida de um filho de Deus, “e Deus jamais nos aborta”.
São Paulo, quinta-feira, 5 de julho de 2012
Sobre o Ambientalismo…
Você sabia que:
Segundo estudo da Embrapa ilustrado no mapa ao lado, dos 8,5 milhões de km2 do território brasileiro, apenas 2,1 milhões são utilizados por áreas urbanas e industriais, estruturas viárias e exploração agropecuária, silvícola e extrativa em geral. Isto representa apenas 25% do território nacional.
Está nos desígnios de Deus que os recursos naturais estão aí para serem racionalmente explorados. As Sagradas Escrituras afirmam no Gênesis: “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto, que dê semente; ser-vos-ão para mantimento” (Gênesis, 1, 27-29).
Está nos desígnios de Deus que os recursos naturais estão aí para serem racionalmente explorados. O território brasileiro não é um jardim botânico nem um jardim zoológico. Precisa ser desenvolvido e sabiamente explorado,compatibilizando o desenvolvimento da agropecuário com a preservação do meio ambiente.
Falso dilema: Agropecuária X meio-ambiente
Você sabia que …
…O Brasil é um dos países ecologicamente mais bem preservados do mundo e que mantém ainda 69% de sua vegetação natural e 28,3% das florestas originais do planeta.
…. A Amazônia tem 86% de vegetação nativa preservada. O Pantanal 80%.
… O Brasil possui a maior área protegida do mundo.Entre parques, reservas e terras indígenas, as áreas protegidas ocupam hoje 30% do território nacional, quando a média mundial é de 10%.
… O mundo emitiu 31,5 bilhões de toneladas de gás de origem fóssil em 2008. A China respondeu por 21% das emissões mundiais (6,5 bilhões de toneladas), seguida pelos EUA (19%), Rússia (5,5%), Índia (4,8%) e Japão (3,9%). Esses cinco países somam 53,4% das emissões planetárias.E o Brasil – quinto maior país do mundo –emitiu apenas 1,4%.
… A agricultura exerce um papel gigantesco na preservação ambiental. Ela é capaz de apresentar soluções para conservação da água e da biodiversidade. Além de alimentos e fibras, ela garante uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. 47,3% da energia brasileira provém de fontes renováveis (cana-de-açúcar, hidrelétricas, lenha, biodiesel, etc.), em comparação com a média mundial de 18,6%.
… A produção de grãos aumentou 273% no Brasil enquanto a área plantada cresceu apenas 27%, (entre 1976 e 2010). Em um mesmo hectare o agricultor produz, em média, duas vezes e meia mais milho, trigo, arroz, soja e feijão.
….Em 1970, um agricultor brasileiro produzia alimentos para 73 pessoas, e, em 2010, o número saltou para 155 pessoas.
… A sustentabilidade é uma questão técnica, e não de crença ou boa vontade.Em 30 anos, o país deixou a posição de importador de alimentos para tornar-se um dos maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas, graças aos ganhos constantes de produtividade.
E portanto, opor a agropecuária ao meio-ambiente é um falso dilema. A preservação do meio-ambiente não somente é compatível com o desenvolvimento agropecuário,mas este último vem tendo um papel insubstituível nesta tarefa.
Momento histórico da agropecuária
Você sabia que …
… Nosso produtor rural é um herói? Apesar de todas as perseguições ideológicas, ele projetou a agropecuária brasileira para o mundo como grande celeiro do futuro.
… Ele alimenta nossa população com comida farta e cada vez mais barata. Além disso, produz um excedente tornando o nosso país o segundo maior exportador de grãos do mundo.
… Ele produz 75% de todo o suco de laranja comercializado no mundo e 40% de todo o café; ele é o maior exportador de soja e de 40% de todo o açúcar exportado no mundo; produz o equivalente a 500 mil barris de etanol por dia.
… Ele possui o maior rebanho bovino comercial do mundo, é o maior exportador de carne bovina, o segundo e o terceiro maior exportador de frangos e suínos.
… Ele emprega cerca de 17 milhões de pessoas e deverá gerar mais 6 milhões de ocupações, ou seja, 34% dos empregos que serão gerados em toda a economia de 2010 a 2022.
… Ele garantiu o superávit da balança comercial de mais de 400 bilhões de dólares em 10 anos. Graças à agropecuária, o Brasil pagou o FMI, fez uma reserva de 300 bilhões de dólares e ainda vem superando sem maiores percalços a crise econômica que assola o resto do mundo.
… Segundo a FAO, o Brasil é o país com maior potencial de crescimento agrícola do mundo. E que o país com melhores condições para suprir as necessidades mundiais de alimentos nos próximos 40 anos.
… O valor da cesta de alimentos caiu mais de 5% ao ano na cidade de São Paulo, em termos reais, entre 1975 e 2005. Antes, uma família brasileira gastava 48% de sua renda com alimentos, e hoje gasta cerca de 20%. Isso tudo graças ao progresso científico no campo agropecuário e sua aplicação prática pelos agropecuaristas brasileiros.
… Ele é o responsável pela ascensão da classe baixa para a média. Há 30 anos, um salário mínimo comprava 70% de uma cesta básica, e atualmente o mesmo salário compra duas cestas. Em decorrência disso, as classes de renda média e baixa não apenas puderam consumir mais e melhores alimentos, como elevaram seu poder de compra de produtos industriais.
… Diante disso, é inaceitável que o Brasil abra mão da sua capacidade produtiva, deixando assim de contribuir para a redução da pobreza, já tendo a maior área de preservação do mundo.
Então, queremos saber qual a razão de tanta insistência em perseguir os produtores rurais?
Você sabe?
Os mitos do “ambientalismo”
Você sabia que …
…O aquecimento global é um mito sem fundamento científico.E que os mais renomados cientistas o contestam. As mudanças climáticas históricas desmentem o aquecimento causado pelo CO2.
… O CO2 é o gás da vida. Não produz poluição nem o falso efeito estufa. Ele é um gás natural responsável pelo crescimento das plantas. Se eliminarmos o CO2 da atmosfera, a vida cessaria na Terra.
… Os vulcões, com duas erupções no século XX, lançaram mais dióxido de enxofre do que toda a Revolução Industrial do século XIX até hoje.
…A gélida Groenlândia ganhou esse nome porque já foi “terra verde” durante o benéfico aquecimento medieval chamado “período quente medieval” (MWP). E que lá floresciam plantações e pastagens. E que as temperaturas na Europa já foram maiores que as atuais. Cultivavam-se uvas no norte da Inglaterra.
…Nas geleiras da Sibéria encontraram um Mamute congelado de pé e que tinha ainda restos de capim entre os dentes.
… James Lovelock, o pai da ‘hipótese Gaia’, se retratatou. Além de fazer o mea culpa, ele reconhece o falso alarmismo dos ecologistas. Lovelock chegou a afirmar, em 2006, que antes do fim do século bilhões de homens teriam morrido e os poucos que sobrevivessem ficariam no Ártico, onde o clima ainda seria tolerável. E que agora ele reconhece ter extrapolado demais. Para ele “o problema é que não sabemos o que o clima vai fazer. Há 20 anos nós achávamos que sabíamos. Isso nos levou a escrever alguns livros alarmistas – o meu inclusive – porque parecia evidente, porém não aconteceu”.
… O livro The Population Bomb do ecologista Paul Ehrlich de 1968, quando a população mundial era de 3,5 bilhões, previa que, como resultado da superpopulação, centenas de milhões de pessoas morreriam de fome nas décadas seguintes.
… Revelou-se falsa a previsão de Paul Ehrlichem 1971: “até o ano de 2000, o Reino Unido será simplesmente um pequeno grupo de ilhas empobrecidas, habitadas por cerca de 70 milhões de famintos”.
… A população mundial dobrou e as previsões alarmistas de Malthus e Ehrlich jamais se concretizaram. Pelo contrário, o percentual de subnutridos nos países em desenvolvimento, em relação ao total da população, vem apresentando uma firme tendência declinante há quatro décadas, tendo baixado de 33% em 1970 para 16% em 2004. Isso, graças às novas tecnologias e ao crescimento exponencial da produtividade,
… O gelo do Ártico já derreteu entre 1920–1945, quando o homem lançava na atmosfera menos de 10% do carbono que lança hoje. Não se pode negar que a temperatura global, nos últimos 100 anos, teve aumento cíclico da ordem de 0,7°C. Porém isso aconteceu por processos naturais, e não antrópicos – isto é provocado pela ação do homem – sobre a vegetação e pela queima de combustíveis fósseis.
… “Na verdade o aquecimento global parou e está começando um resfriamento. Nenhum modelo de clima previu esse resfriamento da Terra, muito pelo contrário. Isto significa que as projeções de clima futuro não são dignas de confiança”. (Prof. Henrik Svensmark)
Então queremos saber que mistério há por detrás desse pânico ecológico que, além de custar bilhões de dólares ameaça paralisar o futuro do Brasil e travar o enriquecimento dos povos?
Ambientalismo: uma “nova religião”?
… A Carta da Terra pretende substituir os Dez Mandamentos. Como um novo Moisés, Gorbachev (ex-primeiro ministro soviético) anunciou a Carta da Terra: “O manifesto de uma nova ética para o novo mundo: o Decálogo da Nova Era. É a base de um novo código universal de conduta, que deve reger o mundo a partir de 2000. Esses novos conceitos devem ser aplicados a todo o sistema de ideias, moral e ética e proporcionar uma nova forma de vida. O mecanismo que usaremos será a substituição dos Dez Mandamentos pelos princípios contidos na presente Carta ou Constituição da Terra”.
… Divinizar a natureza é a meta dos ambientalistas “panteístas”. O Sr. José Lutzemberg, ex-Secretário do Meio Ambiente e um dos líderes desse grupo explica essa concepção no artigo “Gaia, O planeta vivo”: “A diferença entre os biólogos convencionais, apenas científicos, e os ecologistas está na veneração. Para o ecologista a natureza não é simples objeto de estudo e manipulação, é muito mais, ela é algo de divino; não tenham medo desta palavra, é sagrada. E nós humanos somos apenas parte dela”.
… E que ambientalistas notórios revelam seus objetivos: socialismo, igualitarismo, miserabilismo, catastrofismo e totalitarismo.
Hugo Chávez, presidente da Venezuela (Declarações na COP-16, em Cancún): “Os países capitalistas são os maiores assassinos do clima”.
Evo Morales, presidente da Bolívia (Entrevista coletiva na COP-15, em Copenhague): “Se quisermos salvar a Terra e a humanidade, não temos alternativa a não ser acabar com o sistema capitalista”.
Carlos Walter Porto-Gonçalves, geógrafo: “A questão ecológica é fundamental no debate sobre Reforma Agrária. O aquecimento global acaba criando uma oportunidade fantástica. O campesinato, assim como as populações indígenas, passam a adquirir papel central no debate sobre o futuro da humanidade. Os males que nós estamos vivendo derivam todos do capitalismo”.
Leonardo Boff, ex-frade, teólogo da libertação (Uma Silva sucessora de um Silva? – Agência Adital): “A roda do aquecimento global não pode mais ser parada. A Terra como conjunto de ecossistemas já se tornou insustentável, porque o consumo humano, especialmente dos ricos que esbanjam, já passou em 40% de sua capacidade de reposição. Esta conjuntura pode levar a uma tragédia ecológico-humanitária de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, ao desaparecimento da espécie humana”.
As fontes das citações desse folheto encontram-se no livro AMBIENTALISMO – Preservação da Natureza ou Cavalo de Troia? Considerações sobre o Código Florestal
Você vai se deixar enganar por este Cavalo de Troia?
O enorme cavalo de madeira – deixado como presente pelos gregos aos troianos, com quem guerreavam – entrou para a legenda como cavalo de Troia. Em vez de presente, tratava-se na verdade de uma armadilha. Os guerreiros escondidos no bojo do artefato, uma vez dentro da cidade inimiga, “apearam” durante a noite e abriram as portas da praça forte para os combatentes gregos.
Hoje, a ecologia radical – que se revela como uma inquietante “religião ecológica”– desencadeou uma psicose ambientalista que espera enganar a todos. Sob o pretexto de salvar a natureza, ela espalha mentiras, ameaça o bem estar e o enriquecimento legitimo do povo brasileiro. Assim como compromete a missão de nossa pátria de suprir alimentos para o mundo.
E ademais,o que é mais grave, viola o direito de possuir os frutos do próprio trabalho, ou seja viola o direito de propriedade.
Você sabe o que se esconde atrás dessas ONGs e da paranóia ambientalista? O que se oculta no bojo desse cavalo de Troia? Você sabe quais são os meios empregados para subverter a sociedade e destruir o que ainda resta da Civilização Cristã?
Não se deixe enganar pela nova “religião ecológica”. Leia o livro:
Ambientalismo – Preservação da Natureza ou Cavalo de Troia?
Considerações sobre o Código Florestal
Participe dessa Campanha Paz no Campo, juntamente com o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
São Paulo, segunda-feira, 2 de julho de 2012
A Colômbia sob o governo de Álvaro Uribe era o único país latino-americano que vinha tomando uma atitude firme e coerente em face da subversão comunista coadjuvada pelo bloco bolivariano, travando contra as FARC uma vitoriosa guerra, em visível contraste com a política entreguista e concessiva dos governos anteriores.
Contudo, colaboradores da narcoguerrilha aninhados em movimentos de direitos humanos e Ongs da mesma orientação, prevalecendo-se de uma brecha deixada por Uribe – a transferência do foro militar para a alçada civil – vêm obtendo das instâncias judiciais a prisão de milhares de militares, acusando-os da prática de crimes diversos.
Entre eles encontra-se a elite das Forças Armadas, cujos membros são detentores de uma inigualável folha de serviços prestados à Colômbia e, por consequência, ao continente. Assim, nada menos que seis generais, trinta coronéis, centenas de oficiais e suboficiais figuram entre os 2.420 militares atualmente presos.
Estão, por exemplo, nessa situação, o general Del Río e o coronel Plazas, ambos da reserva. O primeiro foi o mais destacado comandante militar colombiano na luta contra a subversão, tendo sido destituído pelo governo claudicante do ex-presidente Andrés Pastrana por imposição das FARC. E o segundo ficou imortalizado pela sensacional invasão e resgate, em 1985, do Palácio de Justiça (foto acima), ocupado por terroristas do M-19. Enquanto o general Del Río aguarda na prisão há cinco anos por julgamento, o coronel Plazas foi recentemente sentenciado a pagar 30 anos de reclusão por conta de uma acusação cujo autor se desconhece...
Figuram ainda, entre os presos, um coronel que foi um dos militares mais condecorados, considerado um dos maiores oficiais colombianos de todos os tempos (na prisão há cinco anos aguardando julgamento), e o major responsável pela organização e execução da espetacular Operación Jaque (xeque-mate), em decorrência da qual foram libertados, sem necessidade de um só tiro, Ingrid Bettancourt e diversos reféns da narcoguerrilha farcista.
Enquanto defensores da Pátria são assim jogados inexoravelmente nas prisões, ex-guerrilheiros ocupam cada vez mais posições de destaque no cenário político, chegando alguns deles à desfaçatez de propor o desarmamento das pessoas honestas. E os ataques terroristas crescem ao mesmo tempo em todo o país, um dos quais foi perpetrado recentemente em movimentada artéria de Bogotá, ceifando a vida de dois guarda-costas do ex-ministro da Justiça, Fernando Londoño, ferindo a este e diversas pessoas do público.
A ofensiva contra as Forças Armadas adquiriu tal proporção que “El Tiempo”, o principal jornal colombiano, noticiou em sua edição de 25 de junho de 2012, que dos 2.420 militares atualmente presos, somente 16% foram julgados. E que outros cinco mil encontram-se sob investigação. Mas que os atualmente presos que assinarem um termo de aceitação prévia de culpa – de acordo com o referido jornal, 2.200 já o fizeram – terão suas penas mitigadas.
Segundo o jornal, essa clamorosa situação levou o presidente da Associação Colombiana de Oficiais da Reserva, general Jaime Ruiz, a declarar: “Os militares não estão combatendo. Como o país se encontra hoje e com as garantias que está dando a seus soldados, não vale a pena defendê-lo”. A esta declaração – que ele diz traduzir o pensamento dos oficiais da ativa que não podem falar – soma-se uma dura carta enviada pelos militares da reserva ao presidente Juan Manuel Santos, na qual a certa altura dizem: “A Colômbia é o único país do mundo que enfrenta um conflito armado com legislação de paz e sem foro militar”.
“El Tiempo” conclui: “O certo é que muitos dos militares que ontem foram heróis públicos hoje estão na iminência de passar a metade de suas vidas na cadeia”.
Nossa conclusão é que, em nome dos “direitos humanos”, está sendo sacrificada a liberdade não só de valorosos militares injustamente punidos por terem ousado punir a subversão em defesa da Pátria ameaçada, mas a de 45 milhões de colombianos agredidos pelas FARC e que consideram suas Forças Armadas como a instituição de maior credibilidade do País.
A Polícia Militar "no país dos tolos"?
Autor: Marcos Luiz Garcia | 11:24 3 comentários
Nos meus tempos de criança, ganhei de meus pais dois livros que faziam o encanto da gente de minha idade.
Um se intitulava: “As aventuras do Barão de Munchausen” e o outro “No país dos tolos”. Assim como eu, meus irmãos e primos se deleitavam com a comicidade das estórias e riam dos disparates que aquelas páginas traziam.
Quando leio o noticiário atual, lembro-me sempre dos dois livros, tal o ambiente no qual estamos imersos.
Contava o Barão aventureiro que ganhou uma batalha porque caiu em cima do inimigo montado numa bala de canhão. Como se vê, além de aventureiro, o Barão de Munchausen mentia como um jornal – para usar uma expressão alemã de hoje - do mesmo modo como a mídia faz a favor das esquerdas e contra as direitas. Ela tenta criar a ilusão de que tudo o que a esquerda faz tem apoio popular e falseia o aspecto autoritário “comunistizante” cada vez mais evidente sobre a população.
Um desses aspectos é exatamente a tentativa partida de segmentos ligados aos ditos "direitos humanos", que cada vez mais favorecem os criminosos e agora quer punir e desmontar, não quem comete o crime, mas quem lhe serve de barreira. Sim, estou falando da campanha publicitária, fortemente apoiada pela mídia, que está havendo contra a Polícia Militar, no entanto um dos símbolos da ordem mais estimados pela população.
Quando as estatísticas estão apontando um aumento assustador da criminalidade, a mídia noticia os fatos alegando a excessiva dureza da PM. Quando a PM recrudesce sua atuação, esses segmentos dos "direitos humanos", altamente apoiados pela mídia (e seus congêneres esquerdistas) berram alegando que está além das medidas.
O interessante é que, para os esquerdistas, os bandidos nunca passam da medida... Se um bandido é morto, faz-se um estardalhaço. Se um policial é morto, faz-se um silêncio “esquecedor”. Um bandido "mata" várias pessoas, mas a polícia comete "uma chacina". O bandido mata por culpa da sociedade, mas a polícia mata por culpa própria etc. Isso tem sido comum.
Já o livro “No país dos tolos” havia uma das estórias que narrava um problema incrível. A prefeitura de um lugarejo, cujo nome não me lembro mais, construiu na cidade um imóvel para uma determinada repartição. Porém, terminada a obra, e só então, todos se deram conta de que o prédio não tinha janelas, e o seu interior ficou muito escuro.
A saída para o caso foi combinar um mutirão que resolvesse o problema. Na data marcada, todos os habitantes da cidade se apresentaram cada um com uma caixa vazia, ou com uma lata, havia até gente com alçapão de pegar passarinho, para resolver o problema da escuridão. Dada a ordem pelo prefeito, todos se mobilizaram para encher suas caixas ou o que fosse, com luz “colhida” fora do prédio, tapando-as em seguida e correndo para abri-las dentro do mesmo para, assim, enchê-lo de luz. E assim passaram o dia inteiro. Realmente era um país de tolos. Essa mesma impressão se sente diante de certos estapafúrdios hoje.
Tomando o próprio caso da PM. De repente a mídia traz um tsunami de pedidos, inclusive da ONU - nenhum da população, é bom frisar - para que a PM seja extinta porque está matando muitos bandidos. Ora, a mídia nunca chora um policial morto, nem sua esposa e filhos que ficam sem seu arrimo e protetor. Vai longe o tempo em que morrer em defesa do bem, das leis, era um grande mérito.
Imaginemos uma estória na qual um bando de criminosos invadisse uma cidade e matasse vários de seus habitantes. Dado o alarme, a polícia chega começa a abraçar os bandidos, oferecendo-lhes cerveja. Uma banda da polícia toca e todo mundo começa a dançar, inclusive a população, para ver se os criminosos, carregados de afagos, param de matar o pessoal. Seria uma estória típica do país dos tolos.
Ora, o que as esquerdas querem fazer no Brasil é mais ou menos isso. Que os bandidos sejam reconsiderados e tratados como se não o fossem e quem não é bandido seja tratado como sendo. Então, nós somos um país de tolos?
Digo com toda franqueza: Isso só vale para os brasileiros que quiserem acreditar nessa estória. Plinio Corrêa de Oliveira, já em 1983, descreveu com sua pena profética, clarividente e invencível, essa manobra, que naquele ano fazia seus primeiros ensaios. É importante o leitor se situar naquela época e ver como, mais uma vez, Dr. Plinio acertou na mosca.
Para não alongar, colocarei apenas um esquema do que ele escreveu no artigo "Quatro dedos sujos e feios", publicado na "Folha de S. Paulo" do dia 16 de novembro daquele ano. O que vem entre colchetes é acréscimo nosso:
- O comunismo fracassou no Brasil: o PC é um anão de dar vergonha; - O sindicalismo [CUT etc.] também não adiantou de nada: seus chefes são comunistas, mas não domina as bases bonacheironas; - O mesmo quanto à infiltração comunista na Igreja [certos segmentos da CNBB, Comissão Pastoral da Terra etc.]: teve muito êxito nas cúpulas e no clero, mas não na miuçalha católica, a não ser em diminutas proporções; - Daí a nova tática: a apologia do crime, para suprir esses fracassos. Esquema da estratégia:
a) Pelas tubas da mídia [e das ONGs de "direitos humanos"], inculcar que ideia de que a onda de criminalidade não nasce tanto da maldade dos homens, mas das convulsões sociais originadas da fome. Elimine-se a fome, desaparecerá o crime. Como, aliás, também a prostituição.
b) A quem chamamos de criminoso, na verdade é uma vítima. O verdadeiro criminoso é o proprietário, sobretudo o grande: este é que rouba o pobre. O ladrão de penitenciária rouba um homem. O proprietário rouba o povo inteiro. E seu crime social é de uma maldade enorme.
c) À vista de tudo isso, um governo consciente de suas obrigações tem por dever desmantelar a repressão e deixar avançar a criminalidade. Pois a criminalidade não é senão a revolução social em marcha. Todo assassino, todo ladrão, todo estuprador não é senão um arauto do furor popular.
d) Então faz parte desse esquema fazer constar ao mundo inteiro que a explosão criminal no Brasil está sendo caluniada por reacionários ignóbeis. E que a criminalidade é a expressão do furor vindicativo das massas, que os sindicatos e a esquerda católica não souberam galvanizar.
e) Também faz parte desse esquema fazer entrar armas no Brasil. Quando os burgueses apavorados estiverem persuadidos de que não há saída para mais nada, suscitar de dentro da criminalidade um ou alguns líderes, a quem a propaganda chamará de líder carismático.
f) O jogo se completará pela voz de algum ou alguns bispos, ou talvez a CNBB, que dirá que, para evitar mal maior, é preciso que os burgueses se resignem a tratar com aqueles que [dentre os bandidos] têm um grau de banditismo menor.
g) E assim se constituirá um governo à Kerensky, bem de esquerda. O dia seguinte será do Lênin que a Propaganda escolher. Que Nossa Senhora Aparecida nos proteja e ajude a superar tal investida.
Quando leio o noticiário atual, lembro-me sempre dos dois livros, tal o ambiente no qual estamos imersos.
Contava o Barão aventureiro que ganhou uma batalha porque caiu em cima do inimigo montado numa bala de canhão. Como se vê, além de aventureiro, o Barão de Munchausen mentia como um jornal – para usar uma expressão alemã de hoje - do mesmo modo como a mídia faz a favor das esquerdas e contra as direitas. Ela tenta criar a ilusão de que tudo o que a esquerda faz tem apoio popular e falseia o aspecto autoritário “comunistizante” cada vez mais evidente sobre a população.
Um desses aspectos é exatamente a tentativa partida de segmentos ligados aos ditos "direitos humanos", que cada vez mais favorecem os criminosos e agora quer punir e desmontar, não quem comete o crime, mas quem lhe serve de barreira. Sim, estou falando da campanha publicitária, fortemente apoiada pela mídia, que está havendo contra a Polícia Militar, no entanto um dos símbolos da ordem mais estimados pela população.
Quando as estatísticas estão apontando um aumento assustador da criminalidade, a mídia noticia os fatos alegando a excessiva dureza da PM. Quando a PM recrudesce sua atuação, esses segmentos dos "direitos humanos", altamente apoiados pela mídia (e seus congêneres esquerdistas) berram alegando que está além das medidas.
O interessante é que, para os esquerdistas, os bandidos nunca passam da medida... Se um bandido é morto, faz-se um estardalhaço. Se um policial é morto, faz-se um silêncio “esquecedor”. Um bandido "mata" várias pessoas, mas a polícia comete "uma chacina". O bandido mata por culpa da sociedade, mas a polícia mata por culpa própria etc. Isso tem sido comum.
Já o livro “No país dos tolos” havia uma das estórias que narrava um problema incrível. A prefeitura de um lugarejo, cujo nome não me lembro mais, construiu na cidade um imóvel para uma determinada repartição. Porém, terminada a obra, e só então, todos se deram conta de que o prédio não tinha janelas, e o seu interior ficou muito escuro.
A saída para o caso foi combinar um mutirão que resolvesse o problema. Na data marcada, todos os habitantes da cidade se apresentaram cada um com uma caixa vazia, ou com uma lata, havia até gente com alçapão de pegar passarinho, para resolver o problema da escuridão. Dada a ordem pelo prefeito, todos se mobilizaram para encher suas caixas ou o que fosse, com luz “colhida” fora do prédio, tapando-as em seguida e correndo para abri-las dentro do mesmo para, assim, enchê-lo de luz. E assim passaram o dia inteiro. Realmente era um país de tolos. Essa mesma impressão se sente diante de certos estapafúrdios hoje.
Tomando o próprio caso da PM. De repente a mídia traz um tsunami de pedidos, inclusive da ONU - nenhum da população, é bom frisar - para que a PM seja extinta porque está matando muitos bandidos. Ora, a mídia nunca chora um policial morto, nem sua esposa e filhos que ficam sem seu arrimo e protetor. Vai longe o tempo em que morrer em defesa do bem, das leis, era um grande mérito.
Imaginemos uma estória na qual um bando de criminosos invadisse uma cidade e matasse vários de seus habitantes. Dado o alarme, a polícia chega começa a abraçar os bandidos, oferecendo-lhes cerveja. Uma banda da polícia toca e todo mundo começa a dançar, inclusive a população, para ver se os criminosos, carregados de afagos, param de matar o pessoal. Seria uma estória típica do país dos tolos.
Ora, o que as esquerdas querem fazer no Brasil é mais ou menos isso. Que os bandidos sejam reconsiderados e tratados como se não o fossem e quem não é bandido seja tratado como sendo. Então, nós somos um país de tolos?
Digo com toda franqueza: Isso só vale para os brasileiros que quiserem acreditar nessa estória. Plinio Corrêa de Oliveira, já em 1983, descreveu com sua pena profética, clarividente e invencível, essa manobra, que naquele ano fazia seus primeiros ensaios. É importante o leitor se situar naquela época e ver como, mais uma vez, Dr. Plinio acertou na mosca.
Para não alongar, colocarei apenas um esquema do que ele escreveu no artigo "Quatro dedos sujos e feios", publicado na "Folha de S. Paulo" do dia 16 de novembro daquele ano. O que vem entre colchetes é acréscimo nosso:
- O comunismo fracassou no Brasil: o PC é um anão de dar vergonha; - O sindicalismo [CUT etc.] também não adiantou de nada: seus chefes são comunistas, mas não domina as bases bonacheironas; - O mesmo quanto à infiltração comunista na Igreja [certos segmentos da CNBB, Comissão Pastoral da Terra etc.]: teve muito êxito nas cúpulas e no clero, mas não na miuçalha católica, a não ser em diminutas proporções; - Daí a nova tática: a apologia do crime, para suprir esses fracassos. Esquema da estratégia:
a) Pelas tubas da mídia [e das ONGs de "direitos humanos"], inculcar que ideia de que a onda de criminalidade não nasce tanto da maldade dos homens, mas das convulsões sociais originadas da fome. Elimine-se a fome, desaparecerá o crime. Como, aliás, também a prostituição.
b) A quem chamamos de criminoso, na verdade é uma vítima. O verdadeiro criminoso é o proprietário, sobretudo o grande: este é que rouba o pobre. O ladrão de penitenciária rouba um homem. O proprietário rouba o povo inteiro. E seu crime social é de uma maldade enorme.
c) À vista de tudo isso, um governo consciente de suas obrigações tem por dever desmantelar a repressão e deixar avançar a criminalidade. Pois a criminalidade não é senão a revolução social em marcha. Todo assassino, todo ladrão, todo estuprador não é senão um arauto do furor popular.
d) Então faz parte desse esquema fazer constar ao mundo inteiro que a explosão criminal no Brasil está sendo caluniada por reacionários ignóbeis. E que a criminalidade é a expressão do furor vindicativo das massas, que os sindicatos e a esquerda católica não souberam galvanizar.
e) Também faz parte desse esquema fazer entrar armas no Brasil. Quando os burgueses apavorados estiverem persuadidos de que não há saída para mais nada, suscitar de dentro da criminalidade um ou alguns líderes, a quem a propaganda chamará de líder carismático.
f) O jogo se completará pela voz de algum ou alguns bispos, ou talvez a CNBB, que dirá que, para evitar mal maior, é preciso que os burgueses se resignem a tratar com aqueles que [dentre os bandidos] têm um grau de banditismo menor.
g) E assim se constituirá um governo à Kerensky, bem de esquerda. O dia seguinte será do Lênin que a Propaganda escolher. Que Nossa Senhora Aparecida nos proteja e ajude a superar tal investida.
Inscreva-se agora para a conferência: Amazônia Azul – Importância e defesa deste rico patrimônio brasileiro
Autor: Edson | 11:39 Seja o primeiro a comentar
Você sabia que além da Amazônia Verde, temos uma Amazônia Azul tão ou mais rica quanto a verde?
Se você não sabia, surgiu uma oportunidade única de conhecer as verdadeiras potencialidades do Brasil.
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, convidou o Vice-Almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão, Comandante do 8° Distrito Naval, na cidade de São Paulo, para falar-nos sobre a Amazônia Azul – o territorio marítimo do Brasil – .
Participe da Conferência:
Data: 09 de agosto
Horário: 19h (recepção) 19h30 (início da conferência)
Local: Clube Homs – Av. Paulista, 735 (a 100 metros do metrô Brigadeiro)
Faça aqui sua inscrição
Se você não sabia, surgiu uma oportunidade única de conhecer as verdadeiras potencialidades do Brasil.
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, convidou o Vice-Almirante Luiz Guilherme Sá de Gusmão, Comandante do 8° Distrito Naval, na cidade de São Paulo, para falar-nos sobre a Amazônia Azul – o territorio marítimo do Brasil – .
Participe da Conferência:
Amazônia Azul
Importância e defesa deste rico patrimônio brasileiro
Data: 09 de agosto
Horário: 19h (recepção) 19h30 (início da conferência)
Local: Clube Homs – Av. Paulista, 735 (a 100 metros do metrô Brigadeiro)
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O bom senso materno e paterno no controle dos jogos de internet utilizados pelos filhos
Autor: Paulo Roberto Campos | 09:56 Seja o primeiro a comentar
A revista Catolicismo deste mês (edição Nº 739) publica uma entrevista muito proveitosa para os pais de família. A entrevistada é a Sra. Elizabeth Woolley — norte-americana fundadora do Online Gamers Anonymous (Jogadores Anônimos Online). Ela alerta os pais sobre o perigoso mundo da internet e dos videogames, que poderá viciar seus filhos.
Tendo como objetivo auxiliar as famílias a controlar e salvaguardar os pequenos dos malefícios dos jogos de computador, aqui transcrevo a entrevista com a Sra. Woolley.
Elizabeth Woolley com a foto do filho |
Aos pais, um apelo ao dever
Catolicismo — A senhora poderia explicar por que fundou Online Gamers Anonymous?
Sra. Wooley — Em 2002, meu filho Shawn viciou-se em um jogo chamado Everquest. Em três meses ele largou o emprego, foi despejado de sua casa e ficava a noite inteira acordado jogando no computador. Apesar de nossos ingentes esforços para auxiliá-lo a restabelecer a normalidade em sua vida, ele cometeu suicídio um ano e meio mais tarde. Pouco tempo depois de seu suicídio, concedi uma entrevista ao “Milwaukee Journal Sentinel”, e foi então que me dei conta de quantas famílias estão sendo destruídas e sofrem como a minha. Em 2002 eu decidi fundar o site Online Gamers Anonymous para ajudar essas pessoas a terem um lugar para se encontrar e saberem que não estão sozinhas. Faço questão de informar que esses jogos podem assumir o controle de suas vidas da mesma forma como o álcool e as drogas. Alguns jogadores me disseram que a pessoa pode tornar-se viciada em menos de 24 horas. Assim, ao passar dos jogos sociais para os jogos que provocam o vício, ela não consegue voltar atrás. Esses jogos podem tornar-se a droga preferida, devendo ser considerados como tal. O nosso website www.olganon.org divulga pesquisas sobre o modo como esses jogos afetam as crianças, prejudicando o seu normal crescimento e seu desempenho social, e procura alertar os pais a esse respeito. Organizamos diversas reuniões semanais nas quais os viciados contam a sua história e apoiam-se mutuamente no esforço de abandonar o vício, além de debaterem muitos assuntos relacionados com o problema deles.
Catolicismo — A senhora daria algum conselho aos pais que têm videogames em casa?
Sra. Wooley — O elemento crucial é garantir uma vida equilibrada aos filhos. Eles não podem ser criados com base em uma só atividade, pois do contrário vão ter problemas. Mesmo quando a criança protesta, a missão dos pais é dizer “não”, e guiá-los para outras atividades. Ser pai ou mãe não é fácil, mas posso garantir que a vida podia ser perfeitamente normal antes da existência de videogames. Como pais, precisamos encontrar ou criar outras atividades para os nossos filhos que não sejam somente a de fazê-los sentar-se diante de uma tela de computador. Isso significa engajá-los em esporte, em encontros sociais e atividades educacionais. Mas é necessário oferecer-lhes opções. Se a criança disser que não quer abandonar o jogo, é preciso estabelecer limites ou então ela acabará tendo problemas.
Catolicismo — Que tipo de pessoa tem inclinação para tornar-se viciada e quais são as consequências?
Sra. Wooley — Qualquer pessoa pode se viciar. Certas universidades confessam que o videogame é responsável por uma grande porcentagem de desistências. Muitas delas mantêm agora psicólogos para tratar do problema do vício no jogo entre os alunos. Estão também investigando se os estudantes estão envolvidos em videogames antes de lhes conceder bolsas de estudo. Elas sabem que podem estar perdendo uma bolsa se o candidato for um viciado. Eu conheço diversos pais que perderam as economias aplicadas no estudo dos filhos por causa disso. Muitos jovens que estão sendo arrastados para esse vício são de fato gênios. Eles são bastante inteligentes e cheios de motivação. A prova é que muitos desses jogos exigem horas de esforço tedioso, concentração e paciência. É triste ver todo esse potencial intelectual sendo jogado no lixo. Além das considerações que se podem fazer sobre o modo pelo qual o videogame prejudica as vidas e a educação, temos que levar em conta o quanto se poderia ganhar caso esses jovens capazes estivessem resolvendo os reais problemas da sociedade. Os videogames se tornaram em vez disso um poderoso fator de estupidificação da sociedade. Às vezes, pessoas já crescidas e com emprego sério podem ficar viciadas. Eu conheço várias delas que possuíam trabalho e casa, mas perderam tudo por causa dos videogames. Houve um caso extremo de um senhor na Flórida que perdeu seu emprego e teve que ir viver na rua. Ele acabou arranjando trabalho num restaurante a fim de conseguir dinheiro suficiente para ir ao gaming café, onde fica jogando o resto do dia. Quando o gaming café fecha, ele vai dormir na rua e no dia seguinte repete a mesma coisa. Muitos pais deixam a família para terem mais tempo de jogar. Eles perdem completamente a preocupação pelos filhos, porque tudo quanto eles julgam poder fazer é jogar. Mulheres adultas são mais inclinadas a engajar-se em jogos sociais como Farmville, SIMS e Second Life, porque gostam de fazer coisas conjuntas. Isso frequentemente causa problemas, pois as mulheres casadas acabam deixando os maridos e a família, abandonando os próprios filhos, para estarem com uma pessoa do jogo. Há muitos exemplos disso. Um caso extremo foi o do casal coreano que deixou o filho real morrer de má nutrição porque passavam todo o tempo disponível cuidando do “filho virtual”.
Catolicismo — A maioria dos videogames dá às crianças uma sensação de que elas são algo ou que estão realizando alguma coisa. Isso é errado?
Sra. Wooley — Um dos perigos maiores é precisamente o de ser muito fácil obter uma sensação de valor e realização através do jogo. Se a pessoa não consegue um resultado ou não gosta do que fez, pode recomeçar até conseguir o resultado certo. Bem, a vida real não é assim. A vida real não é tão fácil e com frequência não se tem uma segunda oportunidade. Com isso, por contraste, a criança fica desanimada com a vida real e termina abandonando-a inteiramente. Ela diz a si mesma: “Isto é muito difícil”, e foge de volta para os jogos. Tal atitude representa um perigo enorme para a vida social da criança. Em vez de satisfazer seus desejos de coisas como valor e realização através de intercâmbio social, ela os obtém por meio dos jogos. Desta forma ela não tem a experiência necessária da vida real, especialmente do sofrimento normal da vida, e não aprende a lidar com bons e maus momentos. Vida real não é fácil para ninguém, e permitir que uma criança use jogos como droga para fugir da vida real não vai ensiná-la a lidar com ela. Eu pude comprovar isso em meu filho. No jogo ele podia facilmente fazer o que queria e sentir-se realizando algo. Ao mesmo tempo, ele não estava usando seu tempo para cuidar de sua vida real, de modo que não havia nada para sustentá-lo. A um certo ponto ele passou a não se importar mais com o futuro e de como progredir na vida real. Se a maior parte de seu tempo é usada nos jogos, não haverá tempo suficiente para aprimorar a educação, habilidades e amizades na vida real. Todos aqueles que de fato queiram realizar algo na vida precisam abandonar os jogos e se dedicar à vida real.
Catolicismo — Qual é a sua mensagem aos pais que usam videogames para ajudar a entreter seus filhos?
Sra. Wooley — Eu tenho visto muitas atitudes irresponsáveis de pais que desejam usar os videogames como babás. Isso infelizmente acontece porque muitos pais são com frequência eles próprios jogadores. Primeiramente, não é bom pai aquele que dá à criança um jogo de computador para que ela não o amole. Ocupe-se de seu filho na vida real! Conheci um pai que ensinou seu filho de três anos a jogar com ele World of Warcraft, achando que se conseguisse tornar a criança viciada naquele jogo, poderia vir a ter um melhor relacionamento com ela. Faço questão de dizer aos pais que jogar tais jogos com os filhos não pode ser chamado de relacionamento, uma vez que durante os mesmos não há quase nenhuma troca de palavras; o modo de a criança se relacionar com qualquer coisa durante o jogo é unicamente através dos controles. Em segundo lugar, recomendo aos pais que não permitam a nenhuma criança de menos de 16 anos jogar esses jogos ligados à Internet, e ponto final. Além de nunca se saber contra quem eles estão jogando, os pedófilos estão sempre imaginando meios de se conectarem com crianças através desses jogos. Os pais imaginam que é seguro por ser dentro de casa, mas não é. Dar aos filhos o jogo de Internet é como colocá-los num bar público sozinhos. Há também o seguinte: muitas vezes os pais me dizem que não têm outra saída senão dar à criança o que ela quer, acabando não se dando conta do conteúdo do jogo. Esses jogos podem ter material sexual explícito, palavras imorais, uso de drogas, violência imoderada e destruição. Se isso estivesse num filme, apenas a violência já colocaria o filme na categoria “R” (proibido para menores de 17 anos). Apesar de a maior parte das famílias cristãs com as quais falo serem incapazes de dar a seus filhos um filme classificado como “R”, elas os deixam jogar jogos violentos. Isso lhes é muito prejudicial.
Catolicismo — E se os filmes não forem violentos e online?
Sra. Wooley — O simples fato de não serem violentos nem on-line não significa que não sejam perigosos. Seria o mesmo que dizer que está bem dar às crianças drogas não violentas. Nunca é demais lembrar que videogames devem ser considerados como possíveis drogas, não se podendo permitir a ninguém de se tornar viciado nelas. É certo que, quando um jogador cruza a linha entre o poder decidir quando jogar e o ser forçado a jogar, sua mente foi já reprogramada pelo vício. Ele não está jogando porque quer, mas porque precisa. Nesse ponto, ele começa a odiar o jogo, mas não pode mais parar. Sua vida se despedaça e ele entra no círculo vicioso de sentir-se culpado e ter “euforias” nos jogos. Depois cai novamente na sensação de culpa e volta ao jogo, onde tudo recomeça. Ao “datilografar” constantemente o teclado nos jogos, ele se torna desumanizado, dando menor importância aos próprios sentidos, não saindo de casa para fazer exercício ou tomar sol e comer algo decente: ele se torna uma concha humana. Eu ainda julgo que se deveria pesquisar mais a respeito disso, mas já há suficiente informação de como os jogos afetam especialmente os jovens, atrofiando o seu crescimento mental e sua capacidade de se relacionar socialmente. Isso foi um dos aspectos que me chocaram a respeito de meu filho. Ele parou de falar com as pessoas, inclusive comigo, sua mãe. Antes de começar a jogar os videogames, ele era como todos nós: tinha um futuro, planos, amigos e um emprego. Após tornar-se viciado, foi como se uma luz na sua cabeça tivesse sido desligada: desinteressou-se totalmente de como deveria passar a vida real, não se importando mais sobre o que poderia acontecer-lhe no futuro, perdeu completamente suas metas e princípios. Parou de pensar na realidade e tornou-se deprimido. Sua personalidade mudou radicalmente e ele se tornou anti-social. Essa é a razão pela qual eu sempre digo que tais jogos podem reprogramar o cérebro da pessoa, transformando-a em outro indivíduo. Os amigos de meu filho ficaram abismados de quanto ele efetivamente mudou.
Catolicismo — A senhora poderia dar um exemplo de pais que acabaram intervindo tarde demais?
Sra. Wooley — Um dos garotos que conheci era um jovem canadense de 15 anos chamado Brandon. Ele começou a jogar um jogo chamado Call of Duty e seus pais, apesar de saberem que aquilo lhe estava causando problemas, não encontravam um meio de fazê-lo parar. Brandon considerava-se uma pessoa muito poderosa no jogo, e não queria largá-lo devido a essa sensação de importância que estava adquirindo e por ser alvo de atenção. Em 2008, seus pais finalmente decidiram pôr um freio na história e lhe tiraram o jogo. Brandon acabou fugindo de casa. Algumas semanas mais tarde, alguns caçadores descobriram seu cadáver a 10 quilômetros de onde residia. Parece que ele teria saltado de uma árvore.
Sra. Wooley — Um dos perigos maiores é precisamente o de ser muito fácil obter uma sensação de valor e realização através do jogo. Se a pessoa não consegue um resultado ou não gosta do que fez, pode recomeçar até conseguir o resultado certo. Bem, a vida real não é assim. A vida real não é tão fácil e com frequência não se tem uma segunda oportunidade. Com isso, por contraste, a criança fica desanimada com a vida real e termina abandonando-a inteiramente. Ela diz a si mesma: “Isto é muito difícil”, e foge de volta para os jogos. Tal atitude representa um perigo enorme para a vida social da criança. Em vez de satisfazer seus desejos de coisas como valor e realização através de intercâmbio social, ela os obtém por meio dos jogos. Desta forma ela não tem a experiência necessária da vida real, especialmente do sofrimento normal da vida, e não aprende a lidar com bons e maus momentos. Vida real não é fácil para ninguém, e permitir que uma criança use jogos como droga para fugir da vida real não vai ensiná-la a lidar com ela. Eu pude comprovar isso em meu filho. No jogo ele podia facilmente fazer o que queria e sentir-se realizando algo. Ao mesmo tempo, ele não estava usando seu tempo para cuidar de sua vida real, de modo que não havia nada para sustentá-lo. A um certo ponto ele passou a não se importar mais com o futuro e de como progredir na vida real. Se a maior parte de seu tempo é usada nos jogos, não haverá tempo suficiente para aprimorar a educação, habilidades e amizades na vida real. Todos aqueles que de fato queiram realizar algo na vida precisam abandonar os jogos e se dedicar à vida real.
Catolicismo — Qual é a sua mensagem aos pais que usam videogames para ajudar a entreter seus filhos?
Sra. Wooley — Eu tenho visto muitas atitudes irresponsáveis de pais que desejam usar os videogames como babás. Isso infelizmente acontece porque muitos pais são com frequência eles próprios jogadores. Primeiramente, não é bom pai aquele que dá à criança um jogo de computador para que ela não o amole. Ocupe-se de seu filho na vida real! Conheci um pai que ensinou seu filho de três anos a jogar com ele World of Warcraft, achando que se conseguisse tornar a criança viciada naquele jogo, poderia vir a ter um melhor relacionamento com ela. Faço questão de dizer aos pais que jogar tais jogos com os filhos não pode ser chamado de relacionamento, uma vez que durante os mesmos não há quase nenhuma troca de palavras; o modo de a criança se relacionar com qualquer coisa durante o jogo é unicamente através dos controles. Em segundo lugar, recomendo aos pais que não permitam a nenhuma criança de menos de 16 anos jogar esses jogos ligados à Internet, e ponto final. Além de nunca se saber contra quem eles estão jogando, os pedófilos estão sempre imaginando meios de se conectarem com crianças através desses jogos. Os pais imaginam que é seguro por ser dentro de casa, mas não é. Dar aos filhos o jogo de Internet é como colocá-los num bar público sozinhos. Há também o seguinte: muitas vezes os pais me dizem que não têm outra saída senão dar à criança o que ela quer, acabando não se dando conta do conteúdo do jogo. Esses jogos podem ter material sexual explícito, palavras imorais, uso de drogas, violência imoderada e destruição. Se isso estivesse num filme, apenas a violência já colocaria o filme na categoria “R” (proibido para menores de 17 anos). Apesar de a maior parte das famílias cristãs com as quais falo serem incapazes de dar a seus filhos um filme classificado como “R”, elas os deixam jogar jogos violentos. Isso lhes é muito prejudicial.
Catolicismo — E se os filmes não forem violentos e online?
Sra. Wooley — O simples fato de não serem violentos nem on-line não significa que não sejam perigosos. Seria o mesmo que dizer que está bem dar às crianças drogas não violentas. Nunca é demais lembrar que videogames devem ser considerados como possíveis drogas, não se podendo permitir a ninguém de se tornar viciado nelas. É certo que, quando um jogador cruza a linha entre o poder decidir quando jogar e o ser forçado a jogar, sua mente foi já reprogramada pelo vício. Ele não está jogando porque quer, mas porque precisa. Nesse ponto, ele começa a odiar o jogo, mas não pode mais parar. Sua vida se despedaça e ele entra no círculo vicioso de sentir-se culpado e ter “euforias” nos jogos. Depois cai novamente na sensação de culpa e volta ao jogo, onde tudo recomeça. Ao “datilografar” constantemente o teclado nos jogos, ele se torna desumanizado, dando menor importância aos próprios sentidos, não saindo de casa para fazer exercício ou tomar sol e comer algo decente: ele se torna uma concha humana. Eu ainda julgo que se deveria pesquisar mais a respeito disso, mas já há suficiente informação de como os jogos afetam especialmente os jovens, atrofiando o seu crescimento mental e sua capacidade de se relacionar socialmente. Isso foi um dos aspectos que me chocaram a respeito de meu filho. Ele parou de falar com as pessoas, inclusive comigo, sua mãe. Antes de começar a jogar os videogames, ele era como todos nós: tinha um futuro, planos, amigos e um emprego. Após tornar-se viciado, foi como se uma luz na sua cabeça tivesse sido desligada: desinteressou-se totalmente de como deveria passar a vida real, não se importando mais sobre o que poderia acontecer-lhe no futuro, perdeu completamente suas metas e princípios. Parou de pensar na realidade e tornou-se deprimido. Sua personalidade mudou radicalmente e ele se tornou anti-social. Essa é a razão pela qual eu sempre digo que tais jogos podem reprogramar o cérebro da pessoa, transformando-a em outro indivíduo. Os amigos de meu filho ficaram abismados de quanto ele efetivamente mudou.
Catolicismo — A senhora poderia dar um exemplo de pais que acabaram intervindo tarde demais?
Sra. Wooley — Um dos garotos que conheci era um jovem canadense de 15 anos chamado Brandon. Ele começou a jogar um jogo chamado Call of Duty e seus pais, apesar de saberem que aquilo lhe estava causando problemas, não encontravam um meio de fazê-lo parar. Brandon considerava-se uma pessoa muito poderosa no jogo, e não queria largá-lo devido a essa sensação de importância que estava adquirindo e por ser alvo de atenção. Em 2008, seus pais finalmente decidiram pôr um freio na história e lhe tiraram o jogo. Brandon acabou fugindo de casa. Algumas semanas mais tarde, alguns caçadores descobriram seu cadáver a 10 quilômetros de onde residia. Parece que ele teria saltado de uma árvore.
IPCO enfrenta pela 4ª vez a intolerância de agitadores favoráveis ao aborto e ao movimento homossexual
Autor: Edson | 13:31 4 comentários
A caravana Cruzada Pela Família percorreu diversas cidades de Minas Gerais divulgando os livros do Pe. David Francisquini contra o aborto e a prática homossexual. Em Diamantina, no dia 17 último, os jovens enfrentaram uma pequena e intolerante oposição que recorreu à violência verbal, como insultos, palavrões e termos chulos, para tentar atrapalhar a campanha ordeira e pacífica promovida pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
Ante a perda da terceira parte do rebanho católico
Autor: Marcos Luiz Garcia | 11:11 1 comentário
Os católicos que realmente levam a sério a prática da Religião, receberam com imensa consternação a notícia da diminuição gigantesca de irmãos na Fé. O último censo apontou uma redução, em 50 anos, de praticamente um terço dos católicos no Brasil! Talvez já não sejamos mais o maior país católico do mundo.
Tal consternação se justifica principalmente pelo fato de que a Santa Igreja Católica Apostólica Romana ensina que fora d’Ela não há salvação. Esta verdade está inteiramente clara no Símbolo dos Apóstolos ou Credo: Credo in Unam Sanctam Catholicam et Apostolicam Ecclesiam. Creio na Igreja Una Santa Católica e Apostólica.
Ensina o Catecismo da Igreja Católica: “Fora da Igreja não há salvação: Como deve entender-se esta afirmação, tantas vezes repetida pelos Padres da Igreja? Formulada de modo positivo, significa que toda a salvação vem de Cristo-Cabeça pela Igreja que é o seu Corpo” (Parágrafo 846).
Portanto, a coerência de tal ensinamento nos leva à triste convicção de que as almas que rompem com a Igreja Católica, caso não se arrependam, correm sério risco de condenação eterna. Não nos esqueçamos, aliás, que Nossa Senhora quis confirmar a existência do inferno e a condenação das almas mostrando-o aos pastorinhos em Fátima, a 13 de julho de 1917.
Há, entretanto, outro fator preponderante para a consternação dos nossos; é o fato de os católicos estarem abandonando a Igreja por causa de uma força centrífuga autodemolidora, instalada no próprio seio d’Ela, conforme já apontou o Papa Paulo VI em dezembro de 1968.
Nossa Santa Religião está encharcada de elementos que a desfiguram inescrupulosamente vinte e quatro horas por dia, propulsionando assim, direta ou indiretamente, para a apostasia, as almas que buscam a autêntica espiritualidade da Igreja Católica.
Frustradas dentro da Igreja, decepcionadas com uma quantidade não pequena de pastores mal orientados, sentindo-se repelidas por suas apetências coerentes com a Fé, acabam se excluindo, cheias de perplexidades, em razão de sua consciência duramente violentada. Não as justificamos, estamos apenas descrevendo o fenômeno. Caberia permanecer na Igreja em estado de resistência contra os maus católicos. Mas é inegável que essas almas têm essas atenuantes.
Basta viajar pelo interior do Brasil para deparar com uma quantidade incontável de escândalos morais, litúrgicos e doutrinários que transudam numa incontável quantidade de paróquias. Fiéis perplexos, desorientados, vazios, se dispersam, como ovelhas desgarradas pelos campos, à mercê dos lobos espertos que logo as acediam com suas charlatanices, heresias e marketing pseudoreligioso.
Pobres almas remidas por Nosso Senhor Jesus Cristo. Quem tem pena delas?
Quantas autoridades religiosas só tratam de assuntos materiais e temporais, dir-se-ia que perderam a Fé. Dão palpites a propósito de tudo o que não lhes diz respeito, apoiando reivindicações sociais sempre voltadas para a esquerda, muitas vezes contrárias à doutrina e à moral da Santa Igreja; enquanto as almas se desviam aos borbotões. “Pelos seus frutos vós os conhecereis” diz São Mateus, e os frutos aí estão. Uma diminuição enorme de católicos.
Apesar dos números reveladores e das evidências, a obstinação em caminhar pelas vias do “progressismo”, da teologia da libertação, de práticas inspiradas no protestantismo pentecostal etc., é determinada.
Será por um consciente espírito autodemolidor?
Para dar um exemplo que endossa essas considerações, a má vontade e incompreensão que sofrem vários sacerdotes desejosos de, apoiados no Motu Próprio de Bento XVI, celebrarem a Missa Tridentina.
Há sacerdotes relegados , por causa disso, a celebrar fora das cidades, em sítios distantes, em condições materiais precárias, em sensível pobreza. Outros vivem numa perpétua insegurança sobre o que lhes pode acontecer, pelo fato de serem conservadores, desejarem celebrar o ritual tradicional e usarem batina.
Não faltam bispos que colocam toda sorte de dificuldades para permitir a celebração da Missa tradicional, que, não obstante, ganha cada vez mais adeptos.
Não será que essa tendência conservadora pode começar a recuperar o terreno perdido? Por que não favorece-la mais?
Além disso, respeitáveis senhoras são ridicularizadas publicamente até por sacerdotes durante as missas, por se apresentarem de véu para comungar. Ao mesmo tempo, moças indecorosamente vestidas recebem livremente a comunhão.
A outros se lhes nega a absolvição pelo fato de se confessarem conforme aprenderam no catecismo e não – para usar uma expressão utilizada por alguns confessores – segundo a “moda atual” de confissão na Igreja, que mais parece “um papo” do que uma acusação dos pecados.
Chegamos ao ponto de sacerdotes afirmarem publicamente: “Aqui o Papa não manda nada” etc… Conheço testemunhas de todos esses fatos.
Enquanto isso, as almas vão se esfriando, apagando, se retirando, abandonando nossa Santa Igreja. Contudo, para muitos clérigos, este fato parece não causar dor nenhuma. Continuam sua marcha demolidora da Igreja e mortal para as almas.
Serão eles realmente pastores? Aqueles que, segundo Nosso Senhor, dão a vida pelas suas ovelhas? Ou serão lobos com pele de ovelha, o sal que não salga? A pergunta fica colocada.
Imagino quanto esta situação faz sofrer os autênticos pastores de Nosso Senhor!
Em qualquer caso, independente de quantos o traiam, certíssimo é que Nosso Senhor é a cabeça da Igreja, e que Esta constitui Seu Corpo Místico. A parte humana da Igreja é sujeita a erros, mas o seu caráter divino e infalível é inatingível pela conspurcação dos seus inimigos, especialmente dos que, a partir de dentro A traem – de acordo com a constatação de Paulo VI lembrada acima.
Conforme prometeu Nosso Senhor, “as portas do Inferno não prevalecerão contra Ela”; portanto, a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, a única Igreja verdadeira do único Deus verdadeiro, vencerá a todos que lutam contra Ela. Sejam eles quem e quantos forem.
Quais são mais felizes: os “avançados” ou os conservadores?
Autor: Edson | 11:00 Seja o primeiro a comentar
Leo Daniele
Como todos sabem, os americanos dividem suas preferências entre duas forças, os republicanos (conservadores), e os democratas (moderadamente esquerdistas). Arthur C. Brooks, conhecido jornalista do New York Times, o mais prestigioso jornal americano, lança uma pergunta bastante inusual e um pouco surpreendente: qual dos dois públicos é mais feliz? O conservador ou o moderadamente esquerdista?
A resposta poderá parecer simples, afirma o autor: “Afinal, existe toda uma literatura acadêmica no campo das ciências sociais que mostra os conservadores como indivíduos autoritários, dogmáticos, incapazes de tolerar a ambiguidade, preocupados com as ameaças e os prejuízos, com baixa autoestima e pouco à vontade com pensamentos complexos”.
Mas não é como parece ao geral dos pesquisadores. “Estudiosos, tanto à direita quanto à esquerda, analisaram exaustivamente a questão e chegaram a um consenso: os conservadores são mais propensos à felicidade. E muitos dados o confirmam”.
Por que isto é assim? O autor menciona como um dos fatores o casamento. “Casamento e felicidade caminham juntos. Se duas pessoas pertencem à mesma faixa demográfica, mas uma é casada e a outra não, a pessoa casada terá 18 % mais probabilidades de afirmar que está mais feliz do que a pessoa não casada.”
Outro fator mencionado é a religião. “Os conservadores que praticam uma religião são mais numerosos do que os liberais religiosos nos EUA, na proporção de quase quatro para um”. É claro que ficaríamos mais contentes quando se trate da verdadeira religião.
Entra em pauta o problema do igualitarismo: “É possível que os liberais sejam menos felizes do que os conservadores porque estão menos preparados, do ponto de vista ideológico, a racionalizar o grau de desigualdade existente na sociedade”, afirmam Jaime Napier e Jon Jost, psicólogos de Nova York, na revista Psychological Science.
Os conservadores de fato entendem o sistema da livre iniciativa de um ponto de vista mais positivo do que os liberais. O igualitarismo não traz felicidade.
“Os liberais veem mais provavelmente as pessoas como vítimas das circunstâncias e da opressão – e duvidam que os indivíduos consigam ascender sem a ajuda do governo. Minha própria análise usando os dados da pesquisa de 2005 da Syracuse University mostra que cerca de 90% dos conservadores concordam que ‘embora as pessoas possam começar a vida com oportunidades diferentes, o trabalho duro e a perseverança em geral farão com que superem essas desvantagens’”.
A essa altura, entra o problema da moderação como fonte de felicidade. Pois, dirá alguém, é evidente que a moderação política traz o bem estar. “Os moderados do ponto de vista político devem ser mais felizes do que os extremistas, pelo menos é o que sempre me pareceu. [...] Mas isso está errado. Os radicais são mais felizes do que os politicamente moderados. Corrigindo o conceito em termos de renda, educação, idade, raça, situação familiar e religião, os americanos mais felizes são aqueles que afirmam serem “extremamente conservadores” (48% muito felizes) ou “extremamente liberais” (35%). Todos os outros são menos felizes, sendo que a porcentagem mais baixa é a dos “moderados” de centro (26%)”.
E no Brasil? Há algo assim? Ficará mais claro se, em vez de nos compararmos com um homem do caos contemporâneo, o fizermos com um brasileiro do início do século XX ‒ por exemplo um fazendeiro.
Afirma Dr. Plinio:
“Não há nele as tais ânsias, os tais delírios, as tais inquietações, as tais agitações que o homem de hoje tem. Os episódios da vida de um homem assim procedem da calma, detém a calma e mantém no homem a calma. Conduzem o indivíduo a uma sensação de harmonia, de equilíbrio, de abastança, que faz com que ele se sinta seguro e tranquilo sobre si mesmo. Sabe inclusive que há outros que são mais do que ele. Mas se sente tranquilo de ser o que é. E é qualquer coisa” (Conferência em 28-3-72).
Ele tinha a felicidade de sua situação. Uma felicidade que não se apoiava no prazer, a não ser ocasionalmente, mas era verdadeira felicidade. Ao contrário da felicidade que se apoia exclusivamente no prazer, e não é a verdadeira felicidade.
Haverá no Brasil de hoje resíduos deste tipo de felicidade? É a pergunta.
Como todos sabem, os americanos dividem suas preferências entre duas forças, os republicanos (conservadores), e os democratas (moderadamente esquerdistas). Arthur C. Brooks, conhecido jornalista do New York Times, o mais prestigioso jornal americano, lança uma pergunta bastante inusual e um pouco surpreendente: qual dos dois públicos é mais feliz? O conservador ou o moderadamente esquerdista?
A resposta poderá parecer simples, afirma o autor: “Afinal, existe toda uma literatura acadêmica no campo das ciências sociais que mostra os conservadores como indivíduos autoritários, dogmáticos, incapazes de tolerar a ambiguidade, preocupados com as ameaças e os prejuízos, com baixa autoestima e pouco à vontade com pensamentos complexos”.
Mas não é como parece ao geral dos pesquisadores. “Estudiosos, tanto à direita quanto à esquerda, analisaram exaustivamente a questão e chegaram a um consenso: os conservadores são mais propensos à felicidade. E muitos dados o confirmam”.
Por que isto é assim? O autor menciona como um dos fatores o casamento. “Casamento e felicidade caminham juntos. Se duas pessoas pertencem à mesma faixa demográfica, mas uma é casada e a outra não, a pessoa casada terá 18 % mais probabilidades de afirmar que está mais feliz do que a pessoa não casada.”
Outro fator mencionado é a religião. “Os conservadores que praticam uma religião são mais numerosos do que os liberais religiosos nos EUA, na proporção de quase quatro para um”. É claro que ficaríamos mais contentes quando se trate da verdadeira religião.
Entra em pauta o problema do igualitarismo: “É possível que os liberais sejam menos felizes do que os conservadores porque estão menos preparados, do ponto de vista ideológico, a racionalizar o grau de desigualdade existente na sociedade”, afirmam Jaime Napier e Jon Jost, psicólogos de Nova York, na revista Psychological Science.
Os conservadores de fato entendem o sistema da livre iniciativa de um ponto de vista mais positivo do que os liberais. O igualitarismo não traz felicidade.
“Os liberais veem mais provavelmente as pessoas como vítimas das circunstâncias e da opressão – e duvidam que os indivíduos consigam ascender sem a ajuda do governo. Minha própria análise usando os dados da pesquisa de 2005 da Syracuse University mostra que cerca de 90% dos conservadores concordam que ‘embora as pessoas possam começar a vida com oportunidades diferentes, o trabalho duro e a perseverança em geral farão com que superem essas desvantagens’”.
A essa altura, entra o problema da moderação como fonte de felicidade. Pois, dirá alguém, é evidente que a moderação política traz o bem estar. “Os moderados do ponto de vista político devem ser mais felizes do que os extremistas, pelo menos é o que sempre me pareceu. [...] Mas isso está errado. Os radicais são mais felizes do que os politicamente moderados. Corrigindo o conceito em termos de renda, educação, idade, raça, situação familiar e religião, os americanos mais felizes são aqueles que afirmam serem “extremamente conservadores” (48% muito felizes) ou “extremamente liberais” (35%). Todos os outros são menos felizes, sendo que a porcentagem mais baixa é a dos “moderados” de centro (26%)”.
E no Brasil? Há algo assim? Ficará mais claro se, em vez de nos compararmos com um homem do caos contemporâneo, o fizermos com um brasileiro do início do século XX ‒ por exemplo um fazendeiro.
Afirma Dr. Plinio:
“Não há nele as tais ânsias, os tais delírios, as tais inquietações, as tais agitações que o homem de hoje tem. Os episódios da vida de um homem assim procedem da calma, detém a calma e mantém no homem a calma. Conduzem o indivíduo a uma sensação de harmonia, de equilíbrio, de abastança, que faz com que ele se sinta seguro e tranquilo sobre si mesmo. Sabe inclusive que há outros que são mais do que ele. Mas se sente tranquilo de ser o que é. E é qualquer coisa” (Conferência em 28-3-72).
Ele tinha a felicidade de sua situação. Uma felicidade que não se apoiava no prazer, a não ser ocasionalmente, mas era verdadeira felicidade. Ao contrário da felicidade que se apoia exclusivamente no prazer, e não é a verdadeira felicidade.
Haverá no Brasil de hoje resíduos deste tipo de felicidade? É a pergunta.
Ideologia em vez de competência: critério do governo para a importação de médicos cubanos
Autor: Helio Dias Viana | 08:00 2 comentários
Isolado na América Latina até o advento do Foro de São Paulo – segundo declarou Lula em vídeo-mensagem à 18ª. versão do referido foro, realizado em Caracas (vide abaixo) –, o regime comunista cubano está em vias de “exportar” para o Brasil, entre janeiro de fevereiro de 2013, nada menos que 1.500 médicos, para atender às regiões do interior do País. A escolha dessa data teria sido para não repercutir no resultado das eleições municipais de 2012.
Contudo, nos termos do referido vídeo-mensagem de Lula, no qual ele se jacta da militância hegemônica do PT e de seus aliados cubanos e bolivarianos para a implantação da “democracia” em todo o continente latino-americano (a Alemanha comunista também se chamava República Democrática Alemã – DDR), a pergunta que se depreende é se os tais 1.500 médicos não serão agentes comunistas destinados a colaborar na consecução de tal fim.
Tanto mais quanto ficou patente aos olhos de todos a inconformidade do bloco petista-bolivariano em face do impeachment inteiramente legal do ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, a exemplo do que ocorrera em Honduras em relação a Manuel Zelaya, quando o então ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, declarou que era algo inadmissível, porque a direita não podia ter mais vez na América Latina. Que democracia sui generis é essa, que só admite a esquerda?
Existe grande preocupação de que Hugo Chávez não se reeleja pela terceira vez ao cargo (sua nova candidatura foi obtida graças a mudanças arbitrárias feitas por ele na Constituição, sem que a esquerda protestasse – a mesma esquerda que gritou furiosa quando Álvaro Uribe quis fazer o mesmo na Colômbia, só que com fortíssimo respaldo popular) –, e foi para evitá-lo que o internacionalismo petista deslocou para a Venezuela a equipe de marketing de João Santana, sob os protestos da opinião pública, que reclama de interferência externa.
Não se sabe se além do João marqueteiro e de outro João – o “João de Deus”, curandeiro goiano que teria viajado à Venezuela em avião da FAB para tratar de Chávez –, a solidariedade petista enviará também, a exemplo do que ocorreu nas eleições anteriores do período chavista, as urnas eletrônicas brasileiras, as quais, não se sabe bem por que, Hugo Chávez, responsável pelo “excesso de democracia” em vigor na Venezuela, como disse Lula, quis introduzir sorrateiramente em Honduras antes da queda de Zelaya.
Voltando ao tema de Cuba – para cuja sobrevivência o regime chavista foi até aqui imprescindível –, cumpre lembrar que tudo, menos a “exportação” de médicos, poderia ser o resultado imediato da vultosa soma de dinheiro destinada pelo governo da presidente Dilma para a reforma do Porto de Mariel.
Para o leitor aquilatar a qualidade do “produto” a ser importado pelo governo petista, finalizo transcrevendo estes dois trechos de um artigo publicado por “O Estado de S. Paulo” em 3 de janeiro de 2011, sob o título de “Médicos reprovados”:
“Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior confirmaram os temores das associações médicas brasileiras. Dos 628 profissionais que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação, 626 foram reprovados e apenas 2 conseguiram autorização para clinicar. A maioria dos candidatos se formou em faculdades argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas.
“[...] As faculdades cubanas – a mais conhecida é a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) de Havana – são estatais e seus alunos são escolhidos não por mérito, mas por afinidade ideológica. Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo, tendo sido indicados por movimentos sociais, organizações não governamentais e partidos políticos. Dos 160 brasileiros que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST). Entre 2007 e 2008, organizações indígenas enviaram para lá 36 jovens índios.”
Dados do IBGE atestam queda no número de católicos. As causas? O progressismo dito católico, a Teologia a Libertação, o abandono da tradição e da linguagem firme e corajosa
Autor: Paulo Roberto Campos | 11:21 2 comentários
O Censo demográfico IBGE/2010 relativo às religiões no Brasil, recentemente divulgado, causou enorme perplexidade. E não é para menos, pois revela uma forte queda no número de católicos.
Tema que não poderíamos deixar passar em branco, pois tem muito a ver com este espaço, destinado a defender a família católica. Portanto, não imitaremos o avestruz, que para não enfrentar o perigo enfia a cabeça na areia, mas vamos encará-lo de frente e com coragem.
Sempre nos deparamos com declarações de senhores bispos sobre uma série de coisas, falando muito mas não dizendo nada; suas palavras não comovem as almas nem convertem os pecadores. Não poderia ser de outro modo, pois eles empregam uma linguagem oca que não repercute no fundo dos corações; uma linguagem “politicamente correta” e, portanto, sem sal; uma linguagem vazia tipo “água com açúcar”, que causa repulsa. Numa palavra: uma linguagem morna que só serve para afastar os católicos. Daí o resultado da pesquisa do IBGE!
Faço uma ressalva sobre as raras declarações de eminentes prelados que ainda usam uma linguagem firme e atraente própria da Igreja Católica como a ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Infelizmente, casos cada vez mais raros. E que, sempre que possível, procuramos repercutir neste espaço — como, por exemplo, o post anterior (Entrevista com o Padre Hélio Luciano, da Universidade de Navarra).
Abaixo segue um artigo que bem elucida esse gravíssimo problema da perda de terreno da Igreja Católica para outras religiões e a razão profunda que levou a este desastre: além da falta de firmeza dos bons prelados, o papel dos prelados, auto-demolidores, da linha “Teologia da Libertação”.
Mas antes de passar ao referido artigo, não resisto em narrar um fato histórico — que cada leitor poderá fazer a aplicação e o comentário que bem desejar — que aplico aos pequenos lamentos de que tomei conhecimento de alguns dos senhores bispos representantes da CNBB.
Em 1492 os Reis Católicos (Isabel de Castela e Fernando de Aragão) conquistaram a cidade de Granada, expulsando finalmente os mouros invasores da Espanha. O rei Boabdil foi obrigado a abandonar o que ele chamava de “Paraíso Terrestre” — o fabuloso palácio do Alhambra — e voltar para a África. Em sua fuga para o mar, teve que passar por uma montanha de onde se tem uma espetacular visão da cidade de Granada e do Alhambra (foto abaixo).
Registra a história que o mouro Boabdil aí parou para dar uma última olhada de despedida da magnífica cidade que perdera. Com aquela visão deslumbrante... começou a chorar... A Sultana Aixa, sua mãe, o repreendeu com estas duras palavras: “Llora como mujer lo que no has sabido defender como un hombre!” Chora como mulher o que não soubestes defender como um homem...
“Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos — Entre 1960 e 2010, o Brasil viu a parcela de sua população que se declara católica cair de 93,1% para 64,6%”.(1)
“Em uma década, católicos perdem mais espaço para os evangélicos. — Entre 2000 e 2010, fatia de católicos cai 12% no total da população brasileira; parcela dos evangélicos cresce 43% e de pessoas sem religião sobe 10%”.(2)
Notícias alarmantes, que, entretanto, parece não terem alarmado os Srs. Bispos do Brasil, como veremos.
Essa queda não é algo que aconteceu da noite para o dia, a ponto de pegar os Bispos brasileiros de surpresa; nem algo imprevisível, mas resultado de um processo longo, embora se tenha acelerado nas últimas décadas.
Detenhamo-nos um pouco na análise dos números, para depois investigar as causas desse declínio.
“A maior nação Católica do mundo”
O Brasil foi descoberto e colonizado por Portugal, uma nação católica. Os primeiros missionários foram os Padres Jesuítas ainda cheios do zelo inicial de sua fundação. O catolicismo marcou toda a vida do País, fazendo dele a maior nação Católica do mundo, não só em números absolutos, como também em termos percentuais, em relação às demais religiões.
O crescimento do protestantismo, do espiritismo, de religiões orientais ou afro-brasileiras, bem como do número de pessoas sem religião, foi lento no País até algumas décadas atrás. Em cem anos, segundo os dados do primeiro censo realizado no Brasil em 1872, até os dados do censo de 1970, verifica-se que a proporção de católicos variou apenas 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8% em 1970.(3) E ainda assim, segundo sugerem estudos acadêmicos, pelo menos parte desse aumento de não-católicos se deveu à imigração.(4)
A partir dessa última data (1970), o crescimento das demais religiões e a diminuição do numero de católicos acelerou-se de modo acentuado e o último censo que acaba de ser divulgado, correspondente a 2010, revela que a porcentagem dos católicos caiu para 64,6%. Portanto, nos últimos 40 anos, a Igreja teve uma perda de fiéis de quase 30% (precisamente, 27,2%).
Acresce a esse quadro que o número de católicos praticantes nesse mesmo período oscilou entre 5 e 10%.(5)
Ao mesmo tempo, o protestantes passaram de 6,6% em 1980 para 22,2%, sendo que o maior crescimento foi o do Pentecostalismo.
Embora se apresentem razões sociológicas para explicar tal mudança no quadro religioso do Brasil (migrações maciças da zona rural para as periferias urbanas e maior facilidade nos últimos anos de formação de núcleos pentecostais para acolher os desenraizados), tais explicações são superficiais e não pegam o fundo do problema. Tanto mais quanto o aumento protestante pentecostal deu-se também nas zonas rurais do País: em termos percentuais, a maior concentração protestante se verificou em Rondônia (33,8%), um Estado do noroeste do país, tipicamente rural.
Teologia da Libertação: simples coincidência?
É bem evidente que as razões mais profundas que explicam a perda de fiéis pela Igreja Católica são de caráter religioso e devem ser procuradas na crise que abala a Igreja no Brasil (como por quase todo o mundo).
Não é simples coincidência que a aceleração da perda dos fiéis pela Igreja, na década de 1970, se tenha dado ao mesmo tempo em que se disseminavam entre o clero e o episcopado os princípios da Teologia da Libertação. Como essa “teologia” confunde a libertação espiritual com a libertação política, e o estabelecimento do “Reino de Deus” na Terra com a implantação uma sociedade socialista e igualitária, os sermões nas igrejas, em sua maioria, assim como os temas das Campanhas da Fraternidade promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), referem-se mais a luta de classes e reformas político-sociais e econômicas do que ao Evangelho.
Tomemos um exemplo concreto. O boletim da Conferência Episcopal assim descreve a Campanha da Fraternidade de 2010 :
“Lema: Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro (Mt 6,24) Tema: Economia e Vida Objetivo Geral: Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.(6)
Como se vê, não se encontram referências à vida eterna, à salvação das almas, ao pecado, Céu e Inferno. É um linguajar puramente político, de luta de classes, que espanta os fiéis desejosos de ouvir falar das verdades eternas. A referência a “uma sociedade sem exclusão” baseia-se no conceito marxista de que a riqueza dos ricos é constituída mediante a exclusão ou opressão dos pobres. (Sem querermos nos aprofundar, notemos de passagem o caráter “ecumênico” dessas campanhas, que colocam a Igreja Católica não como a única Igreja de Cristo, mas apenas como uma das “Igrejas Cristãs”, entre outras. Isso não facilita o proselitismo das seitas protestantes?).
O hino da Campanha dos Bispos para este ano tem a seguinte estrofe:
“Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13) Onde a ganância gera irmãos escravizados. Quero a mensagem que humaniza a sociedade Falada às claras, publicada nos telhados. (Cf. Mt 10,27).”(7)
Em suma, a Teologia da Libertação é um veículo religioso a serviço da revolução, conforme a apresentava o Pe. Gustavo Gutierrez, considerado o “pai” dessa corrente, em seu livro Teologia da Libertação, de 1971:
“O homem latino-americano [...] na luta revolucionária liberta-se de algum modo da tutela de uma religião alienante que tende à conservação da ordem.”(8)
Considerando a Santa Igreja uma “religião alienante” (conceito marxista: “A religião é ópio do povo”, na frase de Marx), os teólogos da libertação e seus seguidores procuram construir uma igreja “desalienada”, que tende, não “à conservação da ordem” mas à sua subversão.
A consequência é que os fiéis, cansados dessa “religião desalienada”, revolucionária e materialista, centrada em questões econômicas e sociais, acaba muitas vezes apostatando tragicamente, da única e verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vão procurar alhures as palavras de conforto da religião e de guia para sua vida moral: “A quem iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68).
Acordarão, por fim, os Senhores Bispos brasileiros e se darão conta de que a missão precípua da Igreja não é oferecer solução para os problemas econônicos e sociais, menos ainda procurar estabelecer uma sociedade igualitária, mas sim salvar as almas? Ou continuarão eles enfeitiçados pela miragem utópica da Teologia da Libertação?
_______
Notas:
1. Denise Menchen-Fabio Brisolla, “Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos, aponta IBGE” in Folha de S. Paulo, 29/06/2012 edição on line. http://www1.folha.uol.com.br/poder/1112382-catolicos-passam-de-931-para-646-da-populacao-em-50-anos-aponta-ibge.shtml
2. Artigo “A fé dos brasileiros” In O Estado de São Paulo, 26 maio 2012, edição online. http://estadaodados.com/html/religiao/
3. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião, http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2170&id_pagina=1.
4. Ver, p. ex., Narcizo Makchwell Coimbra ((Universidade Federal de Goiás)), O protestantismo de imigração no Brasil: “Um dos principais fatores que contribuiu para a propagação da ideologia protestante no país foi o surto de imigração no século XIX .... Constatamos que uma das conseqüências mais importantes do protestantismo de imigração é o fato de que esse ajudou a criar condições que facilitaram a introdução do protestantismo missionário no Brasil.” www.congressohistoriajatai.org/anais2007/doc%20(35).pdf
5. “Censo revela que católicos permanecem maioria no Brasil”, O SÃO PAULO, 03 Julho 2012, http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/?q=node/142144. (Note-se, de passagaem, o tom ainda otimista do órgão da Arquidiocese de São Paulo. )
6. “Campanha da Fraternidade 2010 – Ecumênica”, http://www.cnbb.org.br/site/campanhas/fraternidade/2173-historico-das-cfs.
7. http://cnbb.org.br/site/images/stories/Hinocf2013.pdf. 8. G. Gutiérrez, Teologia da Libertação, Edição brasileira, Vozes, Petrópolis, 1975, p. 67.
Tema que não poderíamos deixar passar em branco, pois tem muito a ver com este espaço, destinado a defender a família católica. Portanto, não imitaremos o avestruz, que para não enfrentar o perigo enfia a cabeça na areia, mas vamos encará-lo de frente e com coragem.
Sempre nos deparamos com declarações de senhores bispos sobre uma série de coisas, falando muito mas não dizendo nada; suas palavras não comovem as almas nem convertem os pecadores. Não poderia ser de outro modo, pois eles empregam uma linguagem oca que não repercute no fundo dos corações; uma linguagem “politicamente correta” e, portanto, sem sal; uma linguagem vazia tipo “água com açúcar”, que causa repulsa. Numa palavra: uma linguagem morna que só serve para afastar os católicos. Daí o resultado da pesquisa do IBGE!
Faço uma ressalva sobre as raras declarações de eminentes prelados que ainda usam uma linguagem firme e atraente própria da Igreja Católica como a ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Infelizmente, casos cada vez mais raros. E que, sempre que possível, procuramos repercutir neste espaço — como, por exemplo, o post anterior (Entrevista com o Padre Hélio Luciano, da Universidade de Navarra).
Abaixo segue um artigo que bem elucida esse gravíssimo problema da perda de terreno da Igreja Católica para outras religiões e a razão profunda que levou a este desastre: além da falta de firmeza dos bons prelados, o papel dos prelados, auto-demolidores, da linha “Teologia da Libertação”.
Mas antes de passar ao referido artigo, não resisto em narrar um fato histórico — que cada leitor poderá fazer a aplicação e o comentário que bem desejar — que aplico aos pequenos lamentos de que tomei conhecimento de alguns dos senhores bispos representantes da CNBB.
Em 1492 os Reis Católicos (Isabel de Castela e Fernando de Aragão) conquistaram a cidade de Granada, expulsando finalmente os mouros invasores da Espanha. O rei Boabdil foi obrigado a abandonar o que ele chamava de “Paraíso Terrestre” — o fabuloso palácio do Alhambra — e voltar para a África. Em sua fuga para o mar, teve que passar por uma montanha de onde se tem uma espetacular visão da cidade de Granada e do Alhambra (foto abaixo).
Registra a história que o mouro Boabdil aí parou para dar uma última olhada de despedida da magnífica cidade que perdera. Com aquela visão deslumbrante... começou a chorar... A Sultana Aixa, sua mãe, o repreendeu com estas duras palavras: “Llora como mujer lo que no has sabido defender como un hombre!” Chora como mulher o que não soubestes defender como um homem...
Os amargos frutos da Teologia da Libertação: esvaziamento da Igreja Católica no Brasil
Luis Solimeo
“Em uma década, católicos perdem mais espaço para os evangélicos. — Entre 2000 e 2010, fatia de católicos cai 12% no total da população brasileira; parcela dos evangélicos cresce 43% e de pessoas sem religião sobe 10%”.(2)
Notícias alarmantes, que, entretanto, parece não terem alarmado os Srs. Bispos do Brasil, como veremos.
Essa queda não é algo que aconteceu da noite para o dia, a ponto de pegar os Bispos brasileiros de surpresa; nem algo imprevisível, mas resultado de um processo longo, embora se tenha acelerado nas últimas décadas.
Detenhamo-nos um pouco na análise dos números, para depois investigar as causas desse declínio.
“A maior nação Católica do mundo”
O Brasil foi descoberto e colonizado por Portugal, uma nação católica. Os primeiros missionários foram os Padres Jesuítas ainda cheios do zelo inicial de sua fundação. O catolicismo marcou toda a vida do País, fazendo dele a maior nação Católica do mundo, não só em números absolutos, como também em termos percentuais, em relação às demais religiões.
O crescimento do protestantismo, do espiritismo, de religiões orientais ou afro-brasileiras, bem como do número de pessoas sem religião, foi lento no País até algumas décadas atrás. Em cem anos, segundo os dados do primeiro censo realizado no Brasil em 1872, até os dados do censo de 1970, verifica-se que a proporção de católicos variou apenas 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8% em 1970.(3) E ainda assim, segundo sugerem estudos acadêmicos, pelo menos parte desse aumento de não-católicos se deveu à imigração.(4)
A partir dessa última data (1970), o crescimento das demais religiões e a diminuição do numero de católicos acelerou-se de modo acentuado e o último censo que acaba de ser divulgado, correspondente a 2010, revela que a porcentagem dos católicos caiu para 64,6%. Portanto, nos últimos 40 anos, a Igreja teve uma perda de fiéis de quase 30% (precisamente, 27,2%).
Acresce a esse quadro que o número de católicos praticantes nesse mesmo período oscilou entre 5 e 10%.(5)
Ao mesmo tempo, o protestantes passaram de 6,6% em 1980 para 22,2%, sendo que o maior crescimento foi o do Pentecostalismo.
Embora se apresentem razões sociológicas para explicar tal mudança no quadro religioso do Brasil (migrações maciças da zona rural para as periferias urbanas e maior facilidade nos últimos anos de formação de núcleos pentecostais para acolher os desenraizados), tais explicações são superficiais e não pegam o fundo do problema. Tanto mais quanto o aumento protestante pentecostal deu-se também nas zonas rurais do País: em termos percentuais, a maior concentração protestante se verificou em Rondônia (33,8%), um Estado do noroeste do país, tipicamente rural.
Teologia da Libertação: simples coincidência?
É bem evidente que as razões mais profundas que explicam a perda de fiéis pela Igreja Católica são de caráter religioso e devem ser procuradas na crise que abala a Igreja no Brasil (como por quase todo o mundo).
Não é simples coincidência que a aceleração da perda dos fiéis pela Igreja, na década de 1970, se tenha dado ao mesmo tempo em que se disseminavam entre o clero e o episcopado os princípios da Teologia da Libertação. Como essa “teologia” confunde a libertação espiritual com a libertação política, e o estabelecimento do “Reino de Deus” na Terra com a implantação uma sociedade socialista e igualitária, os sermões nas igrejas, em sua maioria, assim como os temas das Campanhas da Fraternidade promovidas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), referem-se mais a luta de classes e reformas político-sociais e econômicas do que ao Evangelho.
Tomemos um exemplo concreto. O boletim da Conferência Episcopal assim descreve a Campanha da Fraternidade de 2010 :
“Lema: Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro (Mt 6,24) Tema: Economia e Vida Objetivo Geral: Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.(6)
Como se vê, não se encontram referências à vida eterna, à salvação das almas, ao pecado, Céu e Inferno. É um linguajar puramente político, de luta de classes, que espanta os fiéis desejosos de ouvir falar das verdades eternas. A referência a “uma sociedade sem exclusão” baseia-se no conceito marxista de que a riqueza dos ricos é constituída mediante a exclusão ou opressão dos pobres. (Sem querermos nos aprofundar, notemos de passagem o caráter “ecumênico” dessas campanhas, que colocam a Igreja Católica não como a única Igreja de Cristo, mas apenas como uma das “Igrejas Cristãs”, entre outras. Isso não facilita o proselitismo das seitas protestantes?).
O hino da Campanha dos Bispos para este ano tem a seguinte estrofe:
“Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13) Onde a ganância gera irmãos escravizados. Quero a mensagem que humaniza a sociedade Falada às claras, publicada nos telhados. (Cf. Mt 10,27).”(7)
Em suma, a Teologia da Libertação é um veículo religioso a serviço da revolução, conforme a apresentava o Pe. Gustavo Gutierrez, considerado o “pai” dessa corrente, em seu livro Teologia da Libertação, de 1971:
“O homem latino-americano [...] na luta revolucionária liberta-se de algum modo da tutela de uma religião alienante que tende à conservação da ordem.”(8)
Considerando a Santa Igreja uma “religião alienante” (conceito marxista: “A religião é ópio do povo”, na frase de Marx), os teólogos da libertação e seus seguidores procuram construir uma igreja “desalienada”, que tende, não “à conservação da ordem” mas à sua subversão.
A consequência é que os fiéis, cansados dessa “religião desalienada”, revolucionária e materialista, centrada em questões econômicas e sociais, acaba muitas vezes apostatando tragicamente, da única e verdadeira Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vão procurar alhures as palavras de conforto da religião e de guia para sua vida moral: “A quem iremos, Senhor, só tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68).
Acordarão, por fim, os Senhores Bispos brasileiros e se darão conta de que a missão precípua da Igreja não é oferecer solução para os problemas econônicos e sociais, menos ainda procurar estabelecer uma sociedade igualitária, mas sim salvar as almas? Ou continuarão eles enfeitiçados pela miragem utópica da Teologia da Libertação?
_______
Notas:
1. Denise Menchen-Fabio Brisolla, “Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos, aponta IBGE” in Folha de S. Paulo, 29/06/2012 edição on line. http://www1.folha.uol.com.br/poder/1112382-catolicos-passam-de-931-para-646-da-populacao-em-50-anos-aponta-ibge.shtml
2. Artigo “A fé dos brasileiros” In O Estado de São Paulo, 26 maio 2012, edição online. http://estadaodados.com/html/religiao/
3. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião, http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2170&id_pagina=1.
4. Ver, p. ex., Narcizo Makchwell Coimbra ((Universidade Federal de Goiás)), O protestantismo de imigração no Brasil: “Um dos principais fatores que contribuiu para a propagação da ideologia protestante no país foi o surto de imigração no século XIX .... Constatamos que uma das conseqüências mais importantes do protestantismo de imigração é o fato de que esse ajudou a criar condições que facilitaram a introdução do protestantismo missionário no Brasil.” www.congressohistoriajatai.org/anais2007/doc%20(35).pdf
5. “Censo revela que católicos permanecem maioria no Brasil”, O SÃO PAULO, 03 Julho 2012, http://www.arquidiocesedesaopaulo.org.br/?q=node/142144. (Note-se, de passagaem, o tom ainda otimista do órgão da Arquidiocese de São Paulo. )
6. “Campanha da Fraternidade 2010 – Ecumênica”, http://www.cnbb.org.br/site/campanhas/fraternidade/2173-historico-das-cfs.
7. http://cnbb.org.br/site/images/stories/Hinocf2013.pdf. 8. G. Gutiérrez, Teologia da Libertação, Edição brasileira, Vozes, Petrópolis, 1975, p. 67.
Solene inauguração dos cursos do Instituto Europeu de Ciências Sociais
Autor: Edson | 14:31 Seja o primeiro a comentar
Nelson R. Fragelli
A Federação Pro Europa Cristã coordena esforços de várias associações europeias em prol da salvaguarda dos princípios cristãos na Europa. Sua atuação pública desenvolve-se particularmente em Bruxelas, onde ela mantém junto a membros do Parlamento Europeu um serviço de informação e documentação, além de ativa cooperação pelo reconhecimento institucional dos princípios morais e sociais de inspiração cristã.
Dentro de suas atribuições, a Federaçãoestabelece relações e organiza intercâmbios com associações afins de outros continentes que buscam análogas finalidades. Entre esses objetivos está a formação de jovens.
Com essa finalidade, em 2011 foi fundado na “Villa La Clairière”, sede francesa da Federação,localizada em Creutzwald, na região da Mosela, oInstituto Europeu de Ciências Sociais (IESS em francês). O Instituto já vem promovendo cursos de formação e ensino em diversos campos: cultural, artístico, histórico, jurídico, sociológico, filosófico e mais especificamente ciências humanas e sociais.
“La Clairière” dispõe de ambiente propício aos estudos e à reflexão. Localizada à orla de uma floresta histórica, a casa foi construída há pouco mais de um século para ser a residência do diretor das minas de carvão circunvizinhas. Suas salas de aula e acomodações criam condições favoráveis ao estudo. O silêncio e a distância da agitação das cidades modernas favorecem a reflexão. As minas cessaram todo funcionamento há décadas. A casa do diretor foi abandonada. Quando a Federação a comprou, em 2003, seu estado era desolador. E a pequena cidade de Creutzwald, que lamentava a transformação em ruína de uma casa outrora imponente, alegrou-se com sua renovação. Desde então, em boa parte, acorre satisfeita às conferências, reuniões e visitações, promovidas pela Federação nesse local.
* * *
O Cardeal Walter Brandmüller dirige a palavra aos presentes |
Bávaro como Bento XVI, a quem conhece de longa data, o Cardeal Brandmüller vive em Roma, tendo sido diretor do Pontifício Comitê de Ciências Históricas e se especializado em história dos concílios. Sua longa amizade com diretores de associações componentes da Federação levou-o a aceitar o convite para presidir a inauguração do Instituto. Não só isso, Sua Eminência declarou-se próximo das finalidades do Instituto, entre as quais está o propósito de “dar alma a uma Europa em contínua descristianização”. Sua presença atraiu autoridades, sacerdotes e personalidades locais bem como o público da região desejoso de estar com um Cardeal da Santa Igreja. A maioria aproximava-se de um Cardeal pela primeira vez.
O público se interessava pelas matérias a serem ministradas nos cursos. A classificação dos temas obedece a critérios que os tornam adequados ao nível de formação dos alunos — o qual varia segundo o país de origem, a idade e ao interesse demonstrado. O currículo é exposto em três ciclos hierarquizados: 1– contato com a informação; 2– interpretação objetiva dos conhecimentos adquiridos; 3– aplicação prática dos dados informativos adquiridos.
A Santa Túnica de Nosso Senhor Jesus Cristo
Quase todas as pessoas que compareceram à inauguração doInstituto na “Villa La Clairière” tomaram seus ônibus, no dia seguinte, dirigindo-se à cidade de Trier (Alemanha), onde formariam um grupo de peregrinos a fim de venerar uma das mais preciosas relíquias da Cristandade — a Túnica inconsútil de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Segundo o Evangelho de São João, as vestes de Nosso Senhor foram distribuídas entre os soldados romanos após a crucificação. Elas constavam de quatro peças. A túnica que o Salvador usava por baixo das outras peças do vestuário não foi cortada, mas dada a um dos soldados após sorteio: eles a estenderam no solo e lançaram sorte sobre ela. Não quiseram cortá-la, pois viram que ela era inconsútil, isto é, tecida de um extremo a outro sem costuras: “Quando crucificaram Jesus, os soldados repartiram as suas vestes em quatro partes, uma parte para cada soldado. Deixaram de lado a túnica. Era uma túnica sem costura, feita de uma peça única, de alto a baixo” (Jo 19,23-24). O Evangelho de São João narra expressamente este fato enquanto cumprimento de profecia feita no Antigo Testamento (Cfr. Salmo 22, 19).
Peregrinos venerando a santa relíquia |
De acordo com a Tradição, deve-se a Santa Helena a vinda da Santa Túnica para Trier. A santa era mãe do imperador romano Constantino, o Grande. O fato é comprovado por fontes históricas do século XII que narram acontecimentos eclesiásticos medievais da cidade de Trier.
A Santa Túnica foi mencionada pela primeira vez em documento datado de 1º de maio de 1196, quando o arcebispo D. Johann I consagrou o altar-mor da catedral de Trier, nele encerrando essa preciosa relíquia. Com a conservação dessa relíquia o bispado de Trier superava o renome da abadia de Prüm, possuidora em seu tesouro, desde o ano de 752, das sandálias de Nosso Senhor Jesus Cristo, oferecidas pelo rei Pepino, o Breve.
Quando o Imperador alemão Maximiliano I veio a Trier, por ocasião da Dieta de 1512, pediu para venerar a Santa Túnica. O arcebispo D. Richard de Greiffenklau procedeu então à abertura do altar em presença do imperador, como também de muitos bispos e prelados. Depois da Santa Missa, celebrada em memória da falecida esposa do imperador, os cidadãos clamaram, ruidosamente, solicitando que a Santa Túnica fosse exposta à veneração pública. O capítulo da catedral preparou uma sacada, na fachada ocidental do templo, na qual várias exposições foram feitas aos habitantes e peregrinos. Estas exposições são atestadas por vários quadros daquela época, em madeira entalhada.
Até 1517 as peregrinações se sucediam anualmente. Por disposição do Papa Leão X, elas passaram a realizar-se de acordo com as determinações do Centro de Peregrinações de Aachen (capital do império carolíngio). Assim, o Centro estabeleceu os anos das peregrinações seguintes: 1524, 1531, 1538 e 1545. Por causa de confrontações bélicas e as tropelias desencadeadas pela eclosão do Protestantismo, a sucessão regular das peregrinações foi perturbada.
Por medida de segurança, a Santa Túnica foi conservada durante mais de 140 anos entre — 1628 e 1794, com algumas interrupções — na fortaleza de Ehrenbreitstein, perto de Coblença. Nessa mesma fortaleza, em 4 de maio de 1765, o bispo D. Johann IX Philipp de Walderdorff permitiu sua exposição solene, a qual recebeu numerosos peregrinos. O último arcebispo de Trier, D. Clemens Wenzeslaus, levou a relíquia para Augsburg, e de lá ela só voltou novamente para Trier em 1810.
Antiga menção literária da Santa Túnica pode ser encontrada no drama Orendel, narrado em versos, escrito por volta de 1190.
As condições da relíquia são hoje difíceis de determinar. O tecido atual está recoberto de camadas de diferentes materiais. Essas camadas são o resultado de precauções, as quais as autoridades eclesiásticas se viram obrigadas a permitir, a fim de melhor proteger a Túnica no momento das exposições. Os materiais são de idades diferentes e parcialmente danificados, fragmentados ou remendados. A parte central da peça é constituída de um tecido cuja forma e tessitura são imprecisas e perfuradas.
Uma comissão eclesiástica de inquérito – à qual pertenceram como peritos os clérigos Alexander Schnütgen e Stephan Beißel – qualificou o material castanho da preciosa relíquia como "linho ou algodão".
A diocese Trier descreve em seu Website, neste ano, a condição em que se encontra a relíquia, apoiando-se num relatório de estudos têxtil-históricos, nos seguintes termos: “A parte da frente da Túnica, tal como ela hoje se apresenta, é constituída de seda acetinada, de tule castanho e de tafetá esverdeado. Neste tafetá encontra-se uma camada de antigos fragmentos de tecidos interligados por cola vegetal. A parte de trás é constituída de tecido de seda acetinada, de tule castanho, de uma fina camada de gaze, de tafetá sedoso esverdeado, de uma camada de feltro e de outra camada suplementar de feltro e de gaze de seda. Supõe-se que fibras de lã constituem hoje, em parte desfeitas, o núcleo do tecido principal. A datação não pode mais ser precisamente determinada”.
No Website da diocese constava, em 2006, esta afirmação taxativa que melhor reflete a autenticidade da Santa Túnica: “Independentemente da questão da ‘autenticidade material’ da Santa Túnica, pode conter a verdade histórica desta o fato de os Cristãos venerarem há 800 anos a Túnica de Cristo como sinal da presença do Deus feito Homem na pessoa de Jesus de Nazaré. Isto é incontestável e esta ‘autenticidade espiritual’ é certamente mais importante do que qualquer resposta à pergunta: ‘A Túnica é propriamente autêntica?’”
Fonte: Revista Catolicismo
Dilma, você não é simpática
Autor: Edson | 12:28 Seja o primeiro a comentar
Na foto acima, a presidente Dilma aparece ao lado de Sérgio Cabral e Eduardo Paes, durante a entrega de uma unidade habitacional no Rio de Janeiro. (Foto: Fernando Souza / Agência O Dia)
Além do aspecto ideológico de seu governo, alheio ao verdadeiro rumo que o Brasil deveria seguir, ao ver diversas fotos e discursos da Dilma, tenho vontade de repetir uma frase de um amigo mineiro: "Dilma, você não é simpática".
ACI - Governo falta com a palavra e promove o aborto, alertam pró-vidas de São Paulo
Autor: Edson | 17:18 Seja o primeiro a comentar
SÃO PAULO, 06 Jul. 12 / 04:15 pm (ACI).- Em um texto aprovado em reunião extraordinária de 23 de junho o presidente da comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1, Dom Benedito Simão, bispo de Assis (SP), assinou um texto denunciando que, ao contrário das promessas feitas pela então candidata Dilma Rousseff de não promover o aborto no Brasil, o governo brasileiro vem aprovando medidas que poderiam resultar, na prática, na sua aprovação irrestrita.
Segundo recorda o texto da Comissão: “No dia 16 de outubro de 2010, a então candidata a Presidente da República, Dilma Rousseff, assinou uma carta de compromisso na qual afirmava: “Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto. Eleita Presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família”.
Entretanto, no mesmo mês de outubro de 2010, o Diário Oficial da União publicava a prorrogação, até fevereiro de 2011, do termo de cooperação Nº 137/2009, assinado alguns dias antes pelo governo Lula, criando no Ministério da Saúde um grupo de “estudo e pesquisa para despenalizar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Um novo termo de cooperação Nº 217/2010 foi publicado no Diário Oficial do dia 23/12/10 para criar um “grupo de estudo e pesquisa para estudar o aborto no Brasil e fortalecer o SUS”. Do nome do grupo foi retirado o termo “despenalizar”, mas os demais nomes e detalhes são os mesmos que favorecem a agenda abortista.
Este novo termo de cooperação foi prorrogado através de nova publicação no Diário Oficial de 22/12/11 e novamente prorrogado com publicação no Diário Oficial de 09/01/12 para vigorar até 30/08/12, já durante o governo Rousseff.
“Se a Presidente Dilma fosse coerente com o que escreveu na carta de 16 de outubro, logo eleita, acabaria com este grupo de estudo e pesquisa. Mas não foi isto que ela fez”, denuncia o texto.
A escolha de Eleonora Menicucci para o gabinete da Presidente Dilma também foi criticada.
“Em fevereiro deste ano, a Presidente Dilma designou a socióloga Eleonora Menicucci para Ministra da Secretaria de Políticas das Mulheres. A nova Ministra, que também integra o grupo de estudo sobre o aborto, fez apologia do mesmo, relatou ter-se submetido pessoalmente duas vezes a esta prática e afirmou que levaria para o governo sua militância pelos “direitos sexuais e reprodutivos das mulheres” como afirmou o Jornal A Folha de São Paulo em sua edição de 7-2-2012.
“As decisões e os atos de uma pessoa falam mais alto do que as palavras faladas ou escritas. Com a designação de Eleonora Menicucci como Ministra das Políticas para as Mulheres, a Presidente Dilma rasgou a carta de 16 de outubro de 2010, pois entrou em contradição com o compromisso assumido naquele documento”, assevera o texto da comissão em defesa da vida do regional Sul 1 que corresponde ao estado de São Paulo.
Talvez a denúncia mais grave do texto seria o fato que o governo brasileiro “estaria implantando, através do Ministério da Saúde, uma nova estratégia, desenvolvida pelos promotores internacionais do aborto, para difundir esta prática, burlando a lei sem, por enquanto, modificá-la”. Segundo esta estratégia, “o sistema de saúde passará a acolher as mulheres que desejam fazer aborto e as orientará sobre como usar corretamente os abortivos químicos, garantindo em seguida o atendimento hospitalar, e serão criados centros de aconselhamento para isso”.
Segundo declarações da Ministra Menicucci à imprensa orientar as mulheres às clínicas de aborto não constitui um delito, Para a ministra, “somente é crime praticar o próprio aborto”, “não é crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto”.
“Como coroamento de todo este trabalho de difusão da prática do aborto, mesmo deixando as leis como estão, o Correio Braziliense, do dia 9 de junho, noticia a possibilidade por parte do Ministério da Saúde de liberar para o público a venda de drogas abortivos, atualmente em uso somente nos hospitais”, denuncia ainda o texto assinado pelo bispo de Assis (SP).
“De fato, esta é a política da Presidente Dilma: incentivar e difundir o aborto, favorecendo os interesses de organismos internacionais que querem impor o controle demográfico aos países em desenvolvimento, mesmo se isto leva a Presidente a desrespeitar a vontade da maioria do povo brasileiro, que é contrária ao aborto, e a infringir as mais elementares regras da democracia”.
“Não queremos que a Presidente Dilma faça pronunciamentos por palavras ou por escrito, queremos fatos:
1. A demissão imediata da Ministra Eleonora Menicucci da Secretaria das Políticas para as Mulheres.
2. A demissão imediata do Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, que está coordenando a implantação das novas medidas a serem tomadas por esse Ministério.
3. O rompimento imediato dos convênios do Ministério da Saúde com o grupo de estudo e pesquisa sobre o aborto no Brasil”.
Assim conclui o texto da Comissão liderada por Dom Benedito Simão, quem na ocasião do 4º encontro das comissões diocesanas em defesa da vida do seu Regional, no dia 16 de junho deste ano, encorajou os presentes a seguirem lutando contra o aborto, já que toda vida nascente é a vida de um filho de Deus, “e Deus jamais nos aborta”.
Refutação dos mitos ecológicos
Autor: Edson | 16:34 Seja o primeiro a comentar
Sobre o Ambientalismo…
Você sabia que:
Segundo estudo da Embrapa ilustrado no mapa ao lado, dos 8,5 milhões de km2 do território brasileiro, apenas 2,1 milhões são utilizados por áreas urbanas e industriais, estruturas viárias e exploração agropecuária, silvícola e extrativa em geral. Isto representa apenas 25% do território nacional.
Está nos desígnios de Deus que os recursos naturais estão aí para serem racionalmente explorados. As Sagradas Escrituras afirmam no Gênesis: “Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra. Disse-lhes mais: Eis que vos tenho dado todas as ervas que produzem semente, as quais se acham sobre a face de toda a terra, bem como todas as árvores em que há fruto, que dê semente; ser-vos-ão para mantimento” (Gênesis, 1, 27-29).
Está nos desígnios de Deus que os recursos naturais estão aí para serem racionalmente explorados. O território brasileiro não é um jardim botânico nem um jardim zoológico. Precisa ser desenvolvido e sabiamente explorado,compatibilizando o desenvolvimento da agropecuário com a preservação do meio ambiente.
Falso dilema: Agropecuária X meio-ambiente
Você sabia que …
…O Brasil é um dos países ecologicamente mais bem preservados do mundo e que mantém ainda 69% de sua vegetação natural e 28,3% das florestas originais do planeta.
…. A Amazônia tem 86% de vegetação nativa preservada. O Pantanal 80%.
… O Brasil possui a maior área protegida do mundo.Entre parques, reservas e terras indígenas, as áreas protegidas ocupam hoje 30% do território nacional, quando a média mundial é de 10%.
… O mundo emitiu 31,5 bilhões de toneladas de gás de origem fóssil em 2008. A China respondeu por 21% das emissões mundiais (6,5 bilhões de toneladas), seguida pelos EUA (19%), Rússia (5,5%), Índia (4,8%) e Japão (3,9%). Esses cinco países somam 53,4% das emissões planetárias.E o Brasil – quinto maior país do mundo –emitiu apenas 1,4%.
… A agricultura exerce um papel gigantesco na preservação ambiental. Ela é capaz de apresentar soluções para conservação da água e da biodiversidade. Além de alimentos e fibras, ela garante uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo. 47,3% da energia brasileira provém de fontes renováveis (cana-de-açúcar, hidrelétricas, lenha, biodiesel, etc.), em comparação com a média mundial de 18,6%.
… A produção de grãos aumentou 273% no Brasil enquanto a área plantada cresceu apenas 27%, (entre 1976 e 2010). Em um mesmo hectare o agricultor produz, em média, duas vezes e meia mais milho, trigo, arroz, soja e feijão.
….Em 1970, um agricultor brasileiro produzia alimentos para 73 pessoas, e, em 2010, o número saltou para 155 pessoas.
… A sustentabilidade é uma questão técnica, e não de crença ou boa vontade.Em 30 anos, o país deixou a posição de importador de alimentos para tornar-se um dos maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas, graças aos ganhos constantes de produtividade.
E portanto, opor a agropecuária ao meio-ambiente é um falso dilema. A preservação do meio-ambiente não somente é compatível com o desenvolvimento agropecuário,mas este último vem tendo um papel insubstituível nesta tarefa.
Momento histórico da agropecuária
Você sabia que …
… Nosso produtor rural é um herói? Apesar de todas as perseguições ideológicas, ele projetou a agropecuária brasileira para o mundo como grande celeiro do futuro.
… Ele alimenta nossa população com comida farta e cada vez mais barata. Além disso, produz um excedente tornando o nosso país o segundo maior exportador de grãos do mundo.
… Ele produz 75% de todo o suco de laranja comercializado no mundo e 40% de todo o café; ele é o maior exportador de soja e de 40% de todo o açúcar exportado no mundo; produz o equivalente a 500 mil barris de etanol por dia.
… Ele possui o maior rebanho bovino comercial do mundo, é o maior exportador de carne bovina, o segundo e o terceiro maior exportador de frangos e suínos.
… Ele emprega cerca de 17 milhões de pessoas e deverá gerar mais 6 milhões de ocupações, ou seja, 34% dos empregos que serão gerados em toda a economia de 2010 a 2022.
… Ele garantiu o superávit da balança comercial de mais de 400 bilhões de dólares em 10 anos. Graças à agropecuária, o Brasil pagou o FMI, fez uma reserva de 300 bilhões de dólares e ainda vem superando sem maiores percalços a crise econômica que assola o resto do mundo.
… Segundo a FAO, o Brasil é o país com maior potencial de crescimento agrícola do mundo. E que o país com melhores condições para suprir as necessidades mundiais de alimentos nos próximos 40 anos.
… O valor da cesta de alimentos caiu mais de 5% ao ano na cidade de São Paulo, em termos reais, entre 1975 e 2005. Antes, uma família brasileira gastava 48% de sua renda com alimentos, e hoje gasta cerca de 20%. Isso tudo graças ao progresso científico no campo agropecuário e sua aplicação prática pelos agropecuaristas brasileiros.
… Ele é o responsável pela ascensão da classe baixa para a média. Há 30 anos, um salário mínimo comprava 70% de uma cesta básica, e atualmente o mesmo salário compra duas cestas. Em decorrência disso, as classes de renda média e baixa não apenas puderam consumir mais e melhores alimentos, como elevaram seu poder de compra de produtos industriais.
… Diante disso, é inaceitável que o Brasil abra mão da sua capacidade produtiva, deixando assim de contribuir para a redução da pobreza, já tendo a maior área de preservação do mundo.
Então, queremos saber qual a razão de tanta insistência em perseguir os produtores rurais?
Você sabe?
Os mitos do “ambientalismo”
Você sabia que …
…O aquecimento global é um mito sem fundamento científico.E que os mais renomados cientistas o contestam. As mudanças climáticas históricas desmentem o aquecimento causado pelo CO2.
… O CO2 é o gás da vida. Não produz poluição nem o falso efeito estufa. Ele é um gás natural responsável pelo crescimento das plantas. Se eliminarmos o CO2 da atmosfera, a vida cessaria na Terra.
… Os vulcões, com duas erupções no século XX, lançaram mais dióxido de enxofre do que toda a Revolução Industrial do século XIX até hoje.
…A gélida Groenlândia ganhou esse nome porque já foi “terra verde” durante o benéfico aquecimento medieval chamado “período quente medieval” (MWP). E que lá floresciam plantações e pastagens. E que as temperaturas na Europa já foram maiores que as atuais. Cultivavam-se uvas no norte da Inglaterra.
…Nas geleiras da Sibéria encontraram um Mamute congelado de pé e que tinha ainda restos de capim entre os dentes.
… James Lovelock, o pai da ‘hipótese Gaia’, se retratatou. Além de fazer o mea culpa, ele reconhece o falso alarmismo dos ecologistas. Lovelock chegou a afirmar, em 2006, que antes do fim do século bilhões de homens teriam morrido e os poucos que sobrevivessem ficariam no Ártico, onde o clima ainda seria tolerável. E que agora ele reconhece ter extrapolado demais. Para ele “o problema é que não sabemos o que o clima vai fazer. Há 20 anos nós achávamos que sabíamos. Isso nos levou a escrever alguns livros alarmistas – o meu inclusive – porque parecia evidente, porém não aconteceu”.
… O livro The Population Bomb do ecologista Paul Ehrlich de 1968, quando a população mundial era de 3,5 bilhões, previa que, como resultado da superpopulação, centenas de milhões de pessoas morreriam de fome nas décadas seguintes.
… Revelou-se falsa a previsão de Paul Ehrlichem 1971: “até o ano de 2000, o Reino Unido será simplesmente um pequeno grupo de ilhas empobrecidas, habitadas por cerca de 70 milhões de famintos”.
… A população mundial dobrou e as previsões alarmistas de Malthus e Ehrlich jamais se concretizaram. Pelo contrário, o percentual de subnutridos nos países em desenvolvimento, em relação ao total da população, vem apresentando uma firme tendência declinante há quatro décadas, tendo baixado de 33% em 1970 para 16% em 2004. Isso, graças às novas tecnologias e ao crescimento exponencial da produtividade,
… O gelo do Ártico já derreteu entre 1920–1945, quando o homem lançava na atmosfera menos de 10% do carbono que lança hoje. Não se pode negar que a temperatura global, nos últimos 100 anos, teve aumento cíclico da ordem de 0,7°C. Porém isso aconteceu por processos naturais, e não antrópicos – isto é provocado pela ação do homem – sobre a vegetação e pela queima de combustíveis fósseis.
… “Na verdade o aquecimento global parou e está começando um resfriamento. Nenhum modelo de clima previu esse resfriamento da Terra, muito pelo contrário. Isto significa que as projeções de clima futuro não são dignas de confiança”. (Prof. Henrik Svensmark)
Então queremos saber que mistério há por detrás desse pânico ecológico que, além de custar bilhões de dólares ameaça paralisar o futuro do Brasil e travar o enriquecimento dos povos?
Ambientalismo: uma “nova religião”?
… A Carta da Terra pretende substituir os Dez Mandamentos. Como um novo Moisés, Gorbachev (ex-primeiro ministro soviético) anunciou a Carta da Terra: “O manifesto de uma nova ética para o novo mundo: o Decálogo da Nova Era. É a base de um novo código universal de conduta, que deve reger o mundo a partir de 2000. Esses novos conceitos devem ser aplicados a todo o sistema de ideias, moral e ética e proporcionar uma nova forma de vida. O mecanismo que usaremos será a substituição dos Dez Mandamentos pelos princípios contidos na presente Carta ou Constituição da Terra”.
… Divinizar a natureza é a meta dos ambientalistas “panteístas”. O Sr. José Lutzemberg, ex-Secretário do Meio Ambiente e um dos líderes desse grupo explica essa concepção no artigo “Gaia, O planeta vivo”: “A diferença entre os biólogos convencionais, apenas científicos, e os ecologistas está na veneração. Para o ecologista a natureza não é simples objeto de estudo e manipulação, é muito mais, ela é algo de divino; não tenham medo desta palavra, é sagrada. E nós humanos somos apenas parte dela”.
… E que ambientalistas notórios revelam seus objetivos: socialismo, igualitarismo, miserabilismo, catastrofismo e totalitarismo.
Hugo Chávez, presidente da Venezuela (Declarações na COP-16, em Cancún): “Os países capitalistas são os maiores assassinos do clima”.
Evo Morales, presidente da Bolívia (Entrevista coletiva na COP-15, em Copenhague): “Se quisermos salvar a Terra e a humanidade, não temos alternativa a não ser acabar com o sistema capitalista”.
Carlos Walter Porto-Gonçalves, geógrafo: “A questão ecológica é fundamental no debate sobre Reforma Agrária. O aquecimento global acaba criando uma oportunidade fantástica. O campesinato, assim como as populações indígenas, passam a adquirir papel central no debate sobre o futuro da humanidade. Os males que nós estamos vivendo derivam todos do capitalismo”.
Leonardo Boff, ex-frade, teólogo da libertação (Uma Silva sucessora de um Silva? – Agência Adital): “A roda do aquecimento global não pode mais ser parada. A Terra como conjunto de ecossistemas já se tornou insustentável, porque o consumo humano, especialmente dos ricos que esbanjam, já passou em 40% de sua capacidade de reposição. Esta conjuntura pode levar a uma tragédia ecológico-humanitária de proporções inimagináveis e, até pelo final do século, ao desaparecimento da espécie humana”.
As fontes das citações desse folheto encontram-se no livro AMBIENTALISMO – Preservação da Natureza ou Cavalo de Troia? Considerações sobre o Código Florestal
Você vai se deixar enganar por este Cavalo de Troia?
O enorme cavalo de madeira – deixado como presente pelos gregos aos troianos, com quem guerreavam – entrou para a legenda como cavalo de Troia. Em vez de presente, tratava-se na verdade de uma armadilha. Os guerreiros escondidos no bojo do artefato, uma vez dentro da cidade inimiga, “apearam” durante a noite e abriram as portas da praça forte para os combatentes gregos.
Hoje, a ecologia radical – que se revela como uma inquietante “religião ecológica”– desencadeou uma psicose ambientalista que espera enganar a todos. Sob o pretexto de salvar a natureza, ela espalha mentiras, ameaça o bem estar e o enriquecimento legitimo do povo brasileiro. Assim como compromete a missão de nossa pátria de suprir alimentos para o mundo.
E ademais,o que é mais grave, viola o direito de possuir os frutos do próprio trabalho, ou seja viola o direito de propriedade.
Você sabe o que se esconde atrás dessas ONGs e da paranóia ambientalista? O que se oculta no bojo desse cavalo de Troia? Você sabe quais são os meios empregados para subverter a sociedade e destruir o que ainda resta da Civilização Cristã?
Não se deixe enganar pela nova “religião ecológica”. Leia o livro:
Ambientalismo – Preservação da Natureza ou Cavalo de Troia?
Considerações sobre o Código Florestal
Participe dessa Campanha Paz no Campo, juntamente com o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
Enquanto as FARC rearticuladas atacam, seus opositores militares purgam na cadeia!
Autor: Helio Dias Viana | 18:28 2 comentários
A Colômbia sob o governo de Álvaro Uribe era o único país latino-americano que vinha tomando uma atitude firme e coerente em face da subversão comunista coadjuvada pelo bloco bolivariano, travando contra as FARC uma vitoriosa guerra, em visível contraste com a política entreguista e concessiva dos governos anteriores.
Contudo, colaboradores da narcoguerrilha aninhados em movimentos de direitos humanos e Ongs da mesma orientação, prevalecendo-se de uma brecha deixada por Uribe – a transferência do foro militar para a alçada civil – vêm obtendo das instâncias judiciais a prisão de milhares de militares, acusando-os da prática de crimes diversos.
Entre eles encontra-se a elite das Forças Armadas, cujos membros são detentores de uma inigualável folha de serviços prestados à Colômbia e, por consequência, ao continente. Assim, nada menos que seis generais, trinta coronéis, centenas de oficiais e suboficiais figuram entre os 2.420 militares atualmente presos.
Estão, por exemplo, nessa situação, o general Del Río e o coronel Plazas, ambos da reserva. O primeiro foi o mais destacado comandante militar colombiano na luta contra a subversão, tendo sido destituído pelo governo claudicante do ex-presidente Andrés Pastrana por imposição das FARC. E o segundo ficou imortalizado pela sensacional invasão e resgate, em 1985, do Palácio de Justiça (foto acima), ocupado por terroristas do M-19. Enquanto o general Del Río aguarda na prisão há cinco anos por julgamento, o coronel Plazas foi recentemente sentenciado a pagar 30 anos de reclusão por conta de uma acusação cujo autor se desconhece...
Figuram ainda, entre os presos, um coronel que foi um dos militares mais condecorados, considerado um dos maiores oficiais colombianos de todos os tempos (na prisão há cinco anos aguardando julgamento), e o major responsável pela organização e execução da espetacular Operación Jaque (xeque-mate), em decorrência da qual foram libertados, sem necessidade de um só tiro, Ingrid Bettancourt e diversos reféns da narcoguerrilha farcista.
Enquanto defensores da Pátria são assim jogados inexoravelmente nas prisões, ex-guerrilheiros ocupam cada vez mais posições de destaque no cenário político, chegando alguns deles à desfaçatez de propor o desarmamento das pessoas honestas. E os ataques terroristas crescem ao mesmo tempo em todo o país, um dos quais foi perpetrado recentemente em movimentada artéria de Bogotá, ceifando a vida de dois guarda-costas do ex-ministro da Justiça, Fernando Londoño, ferindo a este e diversas pessoas do público.
A ofensiva contra as Forças Armadas adquiriu tal proporção que “El Tiempo”, o principal jornal colombiano, noticiou em sua edição de 25 de junho de 2012, que dos 2.420 militares atualmente presos, somente 16% foram julgados. E que outros cinco mil encontram-se sob investigação. Mas que os atualmente presos que assinarem um termo de aceitação prévia de culpa – de acordo com o referido jornal, 2.200 já o fizeram – terão suas penas mitigadas.
Segundo o jornal, essa clamorosa situação levou o presidente da Associação Colombiana de Oficiais da Reserva, general Jaime Ruiz, a declarar: “Os militares não estão combatendo. Como o país se encontra hoje e com as garantias que está dando a seus soldados, não vale a pena defendê-lo”. A esta declaração – que ele diz traduzir o pensamento dos oficiais da ativa que não podem falar – soma-se uma dura carta enviada pelos militares da reserva ao presidente Juan Manuel Santos, na qual a certa altura dizem: “A Colômbia é o único país do mundo que enfrenta um conflito armado com legislação de paz e sem foro militar”.
“El Tiempo” conclui: “O certo é que muitos dos militares que ontem foram heróis públicos hoje estão na iminência de passar a metade de suas vidas na cadeia”.
Nossa conclusão é que, em nome dos “direitos humanos”, está sendo sacrificada a liberdade não só de valorosos militares injustamente punidos por terem ousado punir a subversão em defesa da Pátria ameaçada, mas a de 45 milhões de colombianos agredidos pelas FARC e que consideram suas Forças Armadas como a instituição de maior credibilidade do País.