Criadas no século XII, em plena Idade Média, as “Rodas” para salvar recém-nascidos ressurgem em países europeus. Instituídas no Brasil no século XVIII, elas funcionaram durante muito tempo, mas foram desativadas e hoje encontram-se em museus.
Escondida pelas trevas da noite, uma mulher aproxima-se de uma praça, olha para todos os lados e, percebendo que não havia ninguém, deposita um “pacote” sobre um banco e desaparece na escuridão. Ao amanhecer, alguns transeuntes encontram o “pacote”, abrem-no, e se deparam com uma surpresa: um bebê.
Muitos casos semelhantes são investigados e esclarecidos pela polícia. Esta descobre que muitas mães deixam seus pequeninos em algum lugar que é ermo durante a noite e movimentado durante o dia, a fim de que passantes logo encontrem seus bebês. Elas têm a esperança de que seus filhos poderão ser assim salvos e receber um tratamento condigno.
Ainda recentemente, na cidade paulista de Guarulhos, um casal, voltando à noite para casa, escuta um gemido próximo a um poste. A jovem pergunta ao noivo: “Você ouviu isso?” — “Sim, deve ser o gato” (havia um nas proximidades). Dão alguns passos e escutam outro gemido, que parecia sair de dentro de um saco. — “Não, isso não parece gemido de gato”. Então se aproximam, mas ficam na dúvida quanto ao procedimento a tomar. Alguns instantes depois, eles ouvem claramente o choro de uma criança. Abrem o saco e... surpresa: um lindo bebê. Levado às pressas ao hospital, sobreviveu. Muitas pessoas estão na fila, querendo adotar esse recém-nascido.
Fatos análogos têm-se multiplicado nas babeis deste mundo neopagão. Não é raro o noticiário dar conhecimento de bebês deixados nas ruas, em portas de igrejas, de casas, etc. Muito piores são os casos de mães que lançam seus recém-nascidos em terrenos baldios, rios e lagoas, e até mesmo no lixo! Como evitar tanta impiedade? E como resolver o problema das mães que, por quaisquer razões, se julgam sem condições de cuidar do fruto de suas entranhas?