Ao parabenizar o Pe David Francisquini pela publicação do livro Catecismo Contra o Aborto, o arcebispo emérito de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, em carta enviada ao autor, diz que "é extremamente preocupante o silêncio de tantas pessoas - principalmente dos que exercem autoridade pública - diante desta tragédia que continua a acontecer, cada ano, no mundo inteiro: a eliminação da vida de aproximadamente cinqüenta milhões de seres humanos inocentes e indefesos."
Por essa razão, para os que se mantém em silêncio, Dom José lembra que isso "pode ser interpretado como aceitação tácita e pode constituir cumplicidade na prática do aborto."
"Os cidadãos honestos não podem colaborar – através de seu voto democrático - nesta tragédia colaborando para conferir cargos públicos a candidatos que defendem o aborto, o divórcio e outras violações da Lei de Deus", escreve o arcebispo. "Tais candidatos não podem representar os católicos ou cristãos ou qualquer cidadão honesto".
O prelado termina sua missiva recordando o que diz o Catecismo da Igreja Católica: “A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida...” (n. 2270).
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