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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
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São Paulo, sexta-feira, 4 de maio de 2012

Realidade, esta coisa tão necessária...

Autor: Helio Dias Viana   |   20:14   Seja o primeiro a comentar

O conhecido jornalista francês Gilles Lapouge declarou que, se fosse diretor de jornal, sua primeira providência seria mandar os repórteres para a rua, a fim de conversarem com as pessoas e verem a realidade do dia-a-dia

Qualquer consulta para auscultar a opinião das pessoas sobre segurança, ensino público e serviço de saúde — para citar só estes itens —, ou a respeito do nível moral dos nossos programas televisivos, receberia respostas altamente negativas. E caso ainda se lhes perguntasse que perfil elas considerariam ideal para os governantes e demais lideranças — religiosas, políticas, judiciais, militares — a grande maioria das respostas teria um perfil conservador.

Embora esta seja a realidade do Brasil — a qual é reconhecida inclusive pelos próprios esquerdistas, que reclamam hoje de uma guinada à direita —, não se entende por que quase todos os candidatos aos mais altos cargos são de esquerda e, quando não o são, fazem tantas concessões a essa orientação que não se sabe bem o que dela os separa.

O resultado é que estamos sendo governados por pessoas que parecem cegas quanto à situação real deste país, que ainda tem muito de conservador, e que vão avançando como se vivêssemos no oposto. O que constitui uma temeridade, pois, por mais que os atuais governantes se sintam apoiados pelas instâncias do mundo oficial e pelos meios de comunicação, nenhum governo se mantém estavelmente sem o apoio da opinião pública, a não ser numa ditadura, e assim mesmo por tempo não muito longo.

Mas essa cegueira parece não ser apanágio apenas de governantes. Em entrevista à TV Estado, o conhecido jornalista francês Gilles Lapouge declarou que, se fosse diretor de jornal, sua primeira providência seria mandar os repórteres para a rua, a fim de conversarem com as pessoas e verem a realidade do dia-a-dia. A partir daí redigiriam as notícias, e não ficariam mais nas redações elaborando matérias cerebrinas sem nexo com a vida real.

O que se depreende de suas observações é que inúmeros jornalistas vêem a realidade mais ou menos como os nossos governantes, ou seja, como algo supérfluo. Porém, mesmo adotando essa falsa visualização, deveriam lembrar-se do que disse o ímpio Voltaire: “o supérfluo, esta coisa tão necessária”.

Qual poderá ser o resultado de tudo disso?

Creio que pelo menos boa parte da resposta se encontra no que sucede nos EUA. Ali — para dar apenas um exemplo — o ex-candidato católico de discurso “politicamente incorreto” Rick Santorum [foto], que era considerado por isso mesmo sem nenhuma chance, ameaçou suplantar seu rival Mitt Romney para disputar com Obama a presidência. E sua ascensão veio se afirmando na razão direta em que subia o tom conservador de sua fala. Mesmo que ele tenha desistido da disputa eleitoral, o fato concreto é que sua campanha pôs em realce a enorme força e empuxe do conservadorismo americano.

Pois bem, nos EUA do século XXI, no qual se mostra uma forte corrente de opinião conservadora, que por muitos aspectos se diria “ultramontanizada”, o presidente Obama continua a pisar obstinadamente no acelerador em direção à esquerda, como se não visse que diante dele se ergue essa enorme barreira, em face da qual a única atitude sensata seria frear. Sua última “acelerada” foi o decreto obrigando as instituições — inclusive as católicas — a financiar medidas anticoncepcionais e abortivas para os seus funcionários, o que gerou um clamor nacional de grandes proporções. Pelo menos 181 Arcebispos e Bispos se declararam fortemente contrários à medida, sendo acompanhados por mais de 2.500 líderes de diversas confissões religiosas.


No Brasil, um claro e recente “avançar contra a barreira” foi, por exemplo, a nomeação para o Ministério de Eleonora Menicucci [foto]— antiga companheira de prisão da presidente Dilma —, a qual, entre outras coisas extremamente chocantes, declarou ter praticado dois abortos e aprendido como executá-los.

Manter, a qualquer custo, um regime falido 

Resta perguntar por que tanta pertinácia da esquerda em continuar avançando, ao invés de imitar os beduínos que, diante da tempestade de areia no deserto, se deitam com seus camelos até a tempestade passar. A resposta parece ser que, no árido e imenso deserto no qual a esquerda se encontra, não lhe restaria outra saída senão continuar avançando, mesmo ao preço de perder parcelas cada vez maiores do grande público, pois se não fizer progredir as causas revolucionárias, acabará desapontando suas próprias bases e ficando à deriva.

Nesse sentido, pode-se admitir que a manutenção a todo custo do esfarrapado regime comunista em Cuba foi tão-só para conservar acesa a chama revolucionária nas bases esquerdistas no mundo inteiro, mais especialmente da América Latina.

Mas essas mesmas bases devem agora entender que o problema que se põe atualmente para o comunismo cubano é o da sobrevivência. Assim, como sucedeu com a China, chegou o momento de — sem prejuízo do regime comunista da geriatria cubana — estabelecer ao mesmo tempo na ilha-prisão um arremedo de livre mercado segundo a “fórmula chinesa”. É o que está sendo esboçado na região em que se localiza o porto de Mariel.

Para o êxito desta nova manobra não faltarão as bênçãos do Cardeal Dom Jaime Ortega, Arcebispo de Havana, e abundante dinheiro do Brasil — aplicação tão distante de tantas de nossas reais e prementes necessidades.

São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Vídeo das cerimônias funerárias em honra do Coronel John Ripley, grande herói católico da guerra do Vietnã

Autor: Edson   |   12:55   4 comentários

Esplêndido vídeo das cerimônias funerárias em honra do Coronel John Ripley, grande herói da guerra do Vietnã falecido recentemente nos EUA.

Ele permaneceu durante três horas sob fogo inimigo, pendurado às vezes com um só braço nas vigas de uma ponte, colocando explosivos. Ele rezava jaculatórias a Nossa Senhora pelo êxito da operação, verdadeiramente milagrosa. Pouco depois a ponte -- sobre a qual iriam passar 200 tanques e 20 mil soldados comunistas do Vietnã do Norte para esmagar o Sul -- voou pelos ares! E ele saiu incólume!

São Paulo, terça-feira, 3 de junho de 2008

Apresentação dos marinheiros da Guarda de Honra Presidencial dos EUA

Autor: Edson   |   21:21   1 comentário

Segue uma apresentação feita na Noruega pelos marinheiros da Guarda de Honra Presidencial dos EUA.

Espetacular! Lembra-me até um trecho do livro Revolução e Contra-Revolução do professor Plinio Corrêa de Oliveira:
A farda, por sua simples presença, afirma implicitamente algumas verdades, um tanto genéricas, sem dúvida, mas de índole certamente contra-revolucionária:

- A existência de valores que são mais que a vida e pelos quais se deve morrer, - o que é contrário à mentalidade socialista, toda feita de horror ao risco e à dor, de adoração da segurança, e do supremo apego à vida terrena.

- A existência de uma moral, pois a condição militar é toda ela fundada sobre idéias de honra, de força posta ao serviço do bem e voltada contra o mal, etc.

São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 2008

Hillary - bye, bye, eleições

Autor: Edson   |   14:04   1 comentário

Esquerdistas, verdes, comuno-socialistas, imprensa "imparcial" comemorem! Barack Obama terá um voto certo para presidente - além do próprio, como se supõe. Ganhará ele o voto da sua parceira de partido, Hillary Clinton.

Segundo analistas, Hillary, que disputava com Obama as prévias, já pode ir se acostumando com a idéia de ser apenas uma simples eleitora em novembro próximo.

Além de Obama ser o preferido do partido, a derrota obtida por Hillary em Carolina do Norte e a fraca vitória em Indiana, coforme dizem os tais analistas, deixaram a esposa do ex-presidente matematicamente fora da disputa à Casa Branca.

São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 2008

McCain será novo presidente dos EUA?(!)

Autor: Edson   |   18:46   Seja o primeiro a comentar

A "pergunta"-título deste post é sobre uma realidade que pode assustar aos esquerdistas de plantão no Brasil.

(Foto ao lado: Pré-candidatos à Casa Branca, John McCain (à esq.), Barack Obama e Hillary Clinton. Fonte: Folha Online)
 

Não é por menos, pois nossa mídia tem encarado a corrida presidencial norte-americana como se a vitória de um dos dois candidatos democratas fosse cartada certa.

Gostaria de pensar que a ingenuidade é a causa desse chute midiático de nossa imprensa... mas isso seria ingenuidade minha.

Nesse caso, vejo essa atitude como uma louca torcida, quase desesperada diria, para ver se de tanto falar a realidade muda. Essa sim uma atitude ingênua.

Mas não adianta, por mais que nossa imprensa fale - será que o verbo desejar aqui não seria melhor? Hum, não sei. Bom, não tenho tempo para pensar nesses detalhes agora -, como dizia, por mais que nossa imprensa fale o contrário (ou omita em dizer), McCain provavelmente ganhará as eleições e ponto final.

São Paulo, sábado, 11 de novembro de 2006

Derrota dos conservadores?

Autor: Edson   |   23:14   Seja o primeiro a comentar

Para entender os resultados das eleições norte-americanas e não ficar na superficialidade de achar que a vitória dos democratas representa uma diminuição do conservadorismo nos EUA, é preciso ter em mente os seguintes pontos:

1) Não houve uma derrota estrondosa do Partido Republicano. Os resultados obtidos pelos democratas não foram muito animadores se lembrarmos que o presidente Bush foi massacrado pelo terrorismo midiático durantes os seis últimos anos e que os republicanos com seus diversos escândalos desacreditaram seus principais eleitores - os conservadores. Apesar desses dois fatores, que são primordiais - pois mexem diretamente com a sensibilidade da opinião pública -, os democratas obtiveram apenas uma vitória bem apertada.

2) É inegável que há entre o público conservador um descontentamento em relação ao governo Bush, pois este não cumpriu as metas e projetos que é do anseio desse eleitorado, ou seja, ao contrário do que mostra a mídia - especialmente a brasileira -não é por Bush ser conservador que está perdendo a confiança dos norte-americanos, mas é por não o ser. A vitória dos democratas - muito apertada, importante repetir- se deu por causa dos votos que ganhou dos conservadores desconsolados com os republicanos, e por apresentar alguns candidatos democratas moderados.

3) Paralelamente às eleições legislativas e ao senado, houve uma série de referendos onde o povo americano era questionado a respeito de temas como aborto, união civil entre homossexuais, manipulação embrionária... e todos esses referendos tiveram uma resposta conservadora.

4) Se de um lado a mídia diz que o único republicano muito bem sucedido foi o Schwazenegher, porque seria um conservador moderado, por outro lado vários democratas eleitos são muito menos radicais do que a mídia faz crer.

Há outros pontos além desses acima apresentados, mas creio que já é o suficiente para se ter uma visão melhor da realidade eleitoral norte-americana.