Ontem, o ministro do STF Marco Aurélio defendeu, em seu relatório, que o processo de demarcação de Raposa Serra do Sol deve ser anulado.
O ministro cita inúmeros argumentos para defender seu juízo e, ao mencionar sobre o pano de fundo do conflito em questão que preocupava o deputado, embora comunista, Aldo Rebelo, coloca, em nota no rodapé, referência ao livro "Tribalismo Indígena – Ideal Comuno Missionário para o Brasil no Século XXI”, de Plinio Corrêa de Oliveira.
Palavras proféticas
Na página 47, escreve Marco Aurélio:
Também vale registrar que, em 1987, o professor Plínio Correia de Oliveira, autor de “Tribalismo Indígena”, diante dos trabalhos de elaboração da Carta de 1988, advertiu:
"O projeto de constituição, a adotar-se em uma concepção tão hipertrofiada dos direitos dos índios, abre caminho a que se venha a reconhecer aos vários agrupamentos indígenas uma como que soberania diminutae rations. Uma autodeterminação, segundo a expressão consagrada. (Projeto de constituição angustia o país, editora Vera Cruz, São Paulo, 1987, página 182 e página 119 da obra citada)."
Proféticas palavras tendo em conta, até mesmo, o fato de o Brasil, em setembro de 2007, haver concorrido, no âmbito da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, para a aprovação da Declaração Universal dos Direitos dos Indígenas.
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Para ler o relatório na integra, clique aqui.
Para ler o livro "Tribalismo Indígena – Ideal Comuno Missionário para o Brasil no Século XXI", clique aqui.
Para obter a edição mais recente do livro (2008) onde os jornalistas Nelson Ramos Barreto e Paulo Henrique Chaves contam o que viram na Raposa-Serra do Sol, o que pesquisaram em Mato Grosso e em Santa Catarina e transcrevem importantes entrevistas com várias personalidades que confirmam em tudo as teses do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, clique aqui.
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