“Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?”, perguntou o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
De acordo com os jornais Folha de São Paulo, Valor e Estado de São Paulo, de 15 de dezembro, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), voltou a defender uma ampla descriminalização do aborto. A declaração foi feita em São Paulo, em encontro com empresários no seminário sobre oportunidades de negócios promovido pela Revista Exame para debater as oportunidades que a Copa e as Olimpíadas devem levar ao Rio de Janeiro. Nessa ocasião, o governador fluminense enveredou seu discurso sobre a necessidade de reformular a legislação, segundo ele, “errada, falsa e hipócrita” sobre o aborto.
Divórcio entre o Brasil real e o Brasil político
“Vamos pegar países onde a religião tem um peso significativo: Espanha e Portugal, só para citar a Península Ibérica. Itália, França, EUA, país protestante, Grã-Bretanha. Será que esses países gostam menos da vida do que o povo brasileiro?”, perguntou o governador como se a religiosidade fosse algo que os políticos laicos europeus levassem em consideração na hora de legislar.
Mesmo no Brasil esse divórcio entre o mundo político e a população é palpável. Exemplo disso é o próprio Sérgio Cabral que contrariando os 82 % dos brasileiros que se declararam contrários ao aborto, conforme a pesquisa recente do Vox Populi, defende a ampliação dos casos de aborto não penalizados pela legislação brasileira.
Aborto para encobrir a promiscuidade sexual
Dirigindo-se aos empresários em termos que chegam a ser chocantes, disse o governador: “quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?”
Em 2007, Cabral defendeu o aborto como política de segurança pública e chamou a favela da Rocinha de “fábrica de produzir marginal”. Agora quer a ampliação do aborto como meio de encobrir a promiscuidade sexual.
Nesse mesmo discurso em que afirmou haver “muita hipocrisia no Brasil”, o governador disse que “ninguém é a favor do aborto”.
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