Percival Puggina, em artigo intitulado "Cruz, Credo, Celso de Mello!", assim comenta o voto do ministro do STF pela liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias:
"Já o ministro Celso de Mello preferiu juntar sua voz, desde o píncaro da magistratura nacional, ao coro dos que, na planície da santa ignorância, recusam direito de expressão, nas questões de Estado, a quaisquer posições inspiradas em doutrinas ou filosofias de base religiosa.Para ler o artigo na íntegra, acesse:
"Cruz, credo, doutor! E aí, como ficam 95% dos brasileiros que, com maior ou menor fundamento, crêem em Deus e assumem, como base para suas posições e ações, conceitos provenientes dos Dez Mandamentos e do ensino de alguma religião?
"Segundo o nobre ministro, o sujeito investido em funções de Estado, precisa deixar embaixo da cama, no âmbito mais recôndito do próprio ambiente privado, todos os valores morais e princípios que possam provir de alguma crença ou com ela guardar semelhança.
"Na prática, somente ateus, vagando no éter da falta de convicções, pendurados apenas nessa fonte de conhecimento e verdade que é a matéria bruta, têm o direito, segundo o ministro Celso de Mello, de abrir a boca em questões de Estado. Esquece-se o ministro de que ele mesmo, ao empregar o conceito de dignidade da pessoa humana, incorreu triplamente no erro que reprova porque:
"1º) “pessoa” é um conceito nascido em berço cristão;
"2º) “pessoa humana” é uma expressão que só se justifica para quem admite a existência de “pessoa divina” caso contrário é redundância; e
"3º) “dignidade da pessoa humana” é conceito eminentemente cristão, seja na origem, seja na melhor definição.
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