Frase

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).
São Paulo, quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O comum dos brasileiros não é igualitário, não é racista, não tem inveja

Autor: Marcos Luiz Garcia   |   05:28   7 comentários



No dia 14 de Agosto a Orquestra Sinfônica Heliópolis executou na Sala São Paulo alguns clássicos. Admirador entusiasta de Mozart, decidi comparecer, mas, confesso, fui também muito atraído pela oportunidade de medir a capacidade dos moradores da maior favela de São Paulo.

Afinal, segundo o enfoque esquerdista tanto propalado pelas mídias, no qual nunca acreditei - digo de passagem -, as favelas são um cadinho de revolução social, de luta de classes e, portanto, eu deveria encontrar um conjunto de revoltados, igualitários e arrogantes músicos pobres provando para as elites ricas que não existem desigualdades, que somos todos idênticos em valores etc. Isso eu queria comprovar de perto, ao vivo.

Meu encanto foi encontrar a confirmação exatamente do oposto.

Primeiramente a execução primorosa de um repertório requintado do imortal Mozart e do também muito aristocrático Haydn dominando o programa. O bom gosto da orquestra em treinar e executar obras de ambos demonstra uma abertura para um belo autêntico, fino, do melhor quilate.

Todos os assistentes puderam perceber como os executores gostam de Mozart e Haydn, fato difícil de coadunar com quanto se tenta incutir a ideia de uma juventude bárbara e adepta do que há de mais imoral, louco e descabelado.

Fiquei realmente impressionado com o potencial do nosso “populino”. Que favelados – sem nada de depreciativo - possam subir assim é um dom para o Brasil!

Não nego que haja muita decadência envolvendo todo o nosso ambiente social, mas afirmo que existem possantes restos de bom gosto, de apetências boas, de vontade de fazer algo de valor, que bem aproveitados, autorizam grandes esperanças de uma verdadeira regeneração.

O comum dos brasileiros não é igualitário, não é racista, não tem inveja. Ama subir, aprimorar-se, encantar. E isso à margem do esforço gigantesco especialmente de certa mídia para corromper, depravar, apodrecer especialmente a juventude.

O que será desses valores todos que caracterizam nosso povo?


Haverá o seu reto aproveitamento para uma verdadeira elevação social? Não sei.

Melhor dizendo, não sei por parte dos homens, mas não renuncio crer que, em dado momento, sem que possamos prever qual, Deus saberá onde encontrar as pessoas e os meios para soerguer novamente o Brasil do abismo moral e religioso para onde foi atirado.

7 comentários:

Eu estive lá também. Gostei especialmente do primeiro concerto para flauta de Mozart tendo como solista Leandro de Oliveira, um rapaz negro que foi o mais aplaudido.

Que texto ridículo! Tirou a prova que há favelado bom?

Achei ridículo o autor do texto dizer que foi medir a capacidade dos favelados.

Neste trecho ele diz que a mídia esquerdista diz uma coisa e ele acharia:
revoltados, igualitários e arrogantes músicos pobres provando para as elites ricas que não existem desigualdades

Aí tirou a prova que há favelado bom.

Pois é, n é só favelado que é arrogante.

Minha senhora, larga de frescura, nesse trecho ele se refere a mentalidade do revolucionário: favelado ou riquinho aluno da PUC.

depois que li o ótimo texto, eu já esperava alguem que comenta-se aquilo que a ana disse, ela buscou o pensamento mais fácil, e também o mais ridículo e relativista, quem já está na net a muito tempo já sabe até o que vai aparecer nos coments dos blogs.

Site para download de cds de musica clássica:
http://cruzadodemaria.blogspot.com/